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 link para a Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde Data de elaboração: Outubro 2005
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Casas de Apoio para pessoas vivendo com HIV/Aids

O objetivo principal das Casas de Apoio é oferecer assistência multidisciplinar aos portadores do HIV e/ou doentes de aids sem recursos financeiros ou apoio familiar, promovendo a sua reintegração à família e à sociedade.

Atividades:

As Casas de Apoio oferecem aos pacientes alimentação adequada, cuidados básicos de saúde e higiene, transporte aos serviços oficiais de saúde, informação e educação para a prevenção das DST/HIV/aids, além de atividades de caráter terapêutico. As atividades desenvolvidas pelas Casas de Apoio dirigem-se, primordialmente, à reintegração do paciente no seu núcleo familiar e na comunidade.

População-Alvo:

Grande parte das Casas de Apoio, definem, na sua proposta de criação, qual o segmento da população a ser beneficiado pelos seus serviços. Basicamente, três grupos concentram a sua atenção: crianças e adolescentes; adultos (homens e mulheres, independentemente da sua orientação sexual); e usuários de drogas.

Estrutura Física:

A maioria das Casas de Apoio possui sede própria, fruto de doações das entidades religiosas, de órgãos oficiais do Estado, e mesmo de pessoas físicas envolvidas neste tipo de assistência.

Dependendo de sua origem, as entidades conseguem viabilizar, com maior ou menor facilidade, a compra de terrenos, ou a construção e a realização de reformas para ampliação e/ou melhoria de suas atividades. As Casas de Apoio administradas por instituições religiosas (católica, evangélica, espírita, etc.) têm maior facilidade de mobilização para captação dos recursos necessários à implementação ou adequação da sua estrutura física. Naquelas situações em que elas iniciam as suas atividades a partir do esforço de determinado grupo da sociedade civil, os recursos mais expressivos para a sua manutenção provêem de doações espontâneas e de eventuais campanhas para arrecadação de fundos.

A definição da população-alvo influencia, também, a organização da estrutura física das instituições, determinando os espaços e os cômodos disponíveis, segundo as necessidades das pessoas assistidas. Além da separação em quartos/dormitórios (segundo idade, sexo, quadro clínico), todas as instituições possuem áreas comuns para os pacientes, como refeitórios e salas de recreação.

Recursos Humanos:

As instituições, necessariamente, contam com um quadro permanente de funcionários remunerados, para a execução dos serviços básicos à sua manutenção: preparo de alimentos, limpeza diária, atendimento de enfermagem, transporte de pacientes e recolhimento de doações.

 IMPORTANTE