OS PARADIGMAS HISTÓRICOS E A PRÁTICA COTIDIANA
Francisco Carlos Pinto Rodrigues
Marla Nunes Guimarães
Daiane da Silvacorrea
Daniele Rambo Lauxen
Paola Moraes Aranha
Vanuza de Lima Machado
Este estudo foi elaborado durante o transcorrer da disciplina de História da Enfermagem, oferecida no 1º Semestre do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Regional Integrada, Campus Santo Ângelo. A realização deste estudo partiu-se de questionamentos importantes surgidos e discutidos dentro da sala de aula que despertaram a necessidade dos alunos em buscar junto à prática dos enfermeiros respostas que auxiliassem no entendimento da disciplina e refletissem sobre paradigmas históricos que influenciam no seu cotidiano. A partir desses questionamentos, partiu-se dos seguintes objetivos: conhecer a prática do enfermeiro e verificar os paradigmas históricos existentes que influenciam nas suas ações. Caracteriza-se como um estudo de natureza qualitativa, descritivo e exploratório. A coleta de dados deu-se através de entrevista semi-estruturada. Para análise dos dados utilizou-se a ordenação dos dados, a classificação dos dados e a análise final. Classificou-se o material empírico em estruturas de relevância: A evolução da enfermagem sob a influência de Florence; Obstáculos encontrados na realização da assistência e Mitos e tabus da prática cotidiana. No entanto, constatamos que o enfermeiro organiza o seu trabalho sob forte influência de paradigmas históricos e que muitas vezes, mesmo desconhecendo a História da Enfermagem, repete durante a execução de suas tarefas, propostas históricas defendidas e sustentadas por Florence, tanto no que diz respeito a disciplinarização do trabalho quanto aos princípios de Florence relativos ao cuidado do ambiente hospitalar. Também foi possível conhecer que existem alguns paradigmas históricos que ainda estão bem presentes no cotidiano do trabalho do enfermeiro, independentemente da área em que atua.
Correspondência para: Francisco Carlos Pinto Rodrigues, e-mail: francisco@urisan.tche.br
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