Goiânia, 07 de novembro de 2005.

ENSINO CLÍNICO EM UNIDADE PEDIÁTRICA: A VISÃO DO GRADUANDO

Andreia N Santanna Menezes

Carmen Andrea Carneiro da Silva Souza

O presente trabalho trata de um relato de experiência dos docentes com um grupo de discentes de uma universidade privada, situada no Município do Rio de Janeiro, que cursaram o sexto período da graduação no curso de enfermagem no primeiro semestre de 2005. No sexto período o acadêmico, tem a oportunidade de ter seu primeiro contato com uma unidade hospitalar pediátrica, onde lhe é oportunizado uma vivencia prática, contudo observa-se o impacto que essas atividades têm sobre o grupo, podendo influenciar no desenvolvimento do processo de adaptação á unidade, e principalmente a reflexão sobre sistematização da assistência que acontece, em um processo paralelo com a abordagem teórica. Na unidade são utilizadas estratégias para que este discente tenha oportunidade através do contato com o cliente pediátrico e a equipe multidisciplinar de vivenciar um pouco da realidade enquanto enfermeiro. OBJETIVO: contribuir no desenvolvimento do acadêmico de enfermagem no papel que assumirá futuramente, elaborando e avaliando estratégias que visem diminuir o impacto causado pelo início da prática acadêmica com a clientela pediátrica. METODOLOGIA: o presente estudo é de natureza qualitativa realizada em um hospital pediátrico da rede pública municipal do Rio de janeiro, tendo como população alvo um grupo de acadêmicos ali inseridos, para realização de atividades práticas, que responderam a um questionário com questões abertas. CONCLUSÃO: Foram entregues 22 questionários em sala de aula no inicio do período posterior a vivencia pratica, visando diminuir a interferência emocional, referente qualquer situação traumática que possa ter ocorrido no período anterior. Foi realizada uma breve explanação sobre o estudo com o objetivo de estimular relatos que ampliassem nossa fonte de estudo, esses questionários foram recolhidos e analisados tendo como resultado que 68,18% relatam que sentem pena, 22,72 % sentem medo e 9,10% responderam que percebiam outros sentimentos como, por exemplo, angústia, gratidão ou insatisfação. As principais categorias levantadas foram pena e medo, pois por vezes colocavam que a criança poderia ser um ente seu e descrevem principalmente o medo de errar como fator que dificulta sua ação na assistência, que foi atribuído a falta de experiência com este tipo de clientela, pois 50% já tinham experiência profissional na área de saúde, mas não em pediatria. O que nos leva a refletir sobre a necessidade de se discutir esses sentimentos antes da abordage

Correspondência para: Carmen Andrea Carneiro da Silva Souza, e-mail: carmen-andrea@ig.com.br