Goiânia, 07 de novembro de 2005.

ESTRESSE E O CLIENTE CIRÚRGICO: IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM

Andreia Pereira Martins

Ana Paula Felix

Cleber Tuletzki Felizari

Márcia Maria Gíglio

Helena Cristina Baran

Tamara Wbatuba da Silva

Elaine Rossi Ribeiro

Ana Maria Dyniewicz

INTRODUÇÃO: O estresse é condição psicológica subjetiva, mas todo cliente que se submete a tratamento cirúrgico manifesta-o de diferentes modos diante da agressão. O enfermeiro é habilitado para contribuir para o alívio do estresse, portanto sua atuação correta e eficiente faz-se essencial no pré-operatório. OBJETIVO: Conhecer como o enfermeiro atua para melhorar a assistência aos clientes, listar a atuação da equipe de enfermagem e identificar quais os estressores mais comuns ao cliente. METODOLOGIA: Revisão de literatura, através de pesquisa em base de dados eletrônicos, leitura de artigos e livros sobre o tema. Realizada entrevistas com enfermeira responsável pelo Centro Cirúrgico de um Hospital escola de grande porte da cidade de Curitiba. RESULTADOS: As sínteses realizadas de informações da literatura e das falas da Enfermeira entrevistada foram: Estressores mais comuns - o próprio ato cirúrgico; a possibilidade de ter o corpo mutilado; sentir dor; não compreender os termos técnicos; a mudança da rotina na alimentação, higiene, repouso; Atuação do Enfermeiro – esclarece dúvidas; prepara física e psicologicamente o cliente e a família; informa sobre o ato cirúrgico; ressalta quais os benefícios esperados; explica como se espera que seja a recuperação. Ações da equipe - realiza as orientações alguns dias antes da cirurgia, quando eletiva; orienta sobre os utensílios de uso pessoal; explica as rotinas e normas da instituição; apresenta a equipe de enfermagem; explica os procedimentos que serão realizados no pré-operatório; encaminha-o ao centro cirúrgico somente quando toda a equipe estiver presente e a sala pronta para o início da cirurgia. Padronizar a visita pré-operatória com ficha de avaliação adequada a cada realidade contendo no mínimo: os dados pessoais do cliente; antecedentes clínicos/cirúrgicos; doenças crônicas; preparo pré-cirúrgico e avaliação do estado emocional para continuar no pós-operatório. CONCLUSÃO: Clientes que recebem visita pré-operatória apresentam-se mais confiantes, mais seguros e menos ansioso em relação ao tratamento e procedimentos a que serão submetidos. No entanto, a realidade em enfermagem mostra que está ainda não é uma rotina nos hospitais. As barreiras, entre outras, estão na sobrecarga de trabalho; falta de autonomia da enfermeira; integração insuficiente da equipe multiprofissional e da própria equipe de enfermagem dos setores hospitalares.

Correspondência para: Andreia Pereira Martins, e-mail: andreiamartins81@hotmail.com