Goiânia, 07 de novembro de 2005.

TEIA DA EMPREGABILIDADE: MERCADO DE TRABALHO E ENFERMAGEM

Clarissa Irineu de Sousa Carrijo

Ana Lúcia Queiroz Bezerra

INTRODUÇÃO. O mercado de trabalho apresenta atualmente uma realidade complexa, fruto dos desafios da demanda e oferta por profissionais cada vez mais qualificados. Os estudos sobre egressos, em geral, costumam apresentar informações sobre a formação profissional dos graduandos e a influencia para a sua inserção no mercado de trabalho. OBJETIVOS. Verificar a inserção dos egressos de enfermagem da Universidade Federal de Goiás ano 2002 no mercado de trabalho e sua atuação profissional. METODOLOGIA. Estudo descritivo, exploratório, transversal, aplicado a 41 egressos de enfermagem da Universidade Federal de Goiás que se graduaram no ano de 2002. RESULTADOS. A respeito da inserção no mercado de trabalho, 95,1% estão trabalhando, o tempo transcorrido entre o término da graduação e o início das atividades profissionais, foi de 1 a 3 meses para 87,8%. Quanto à área de atuação dos egressos pesquisados que estão trabalhando, 75,6% atuam exclusivamente na área pública, 9,7% dividem-se entre área pública e privada, 4,9% estão exclusivamente na área privada. Daqueles que atuam na área pública, 27 (87,1%) estão no Programa de Saúde da Família, 3 (9,7%) trabalham em hospitais públicos e 1 (3,2%) trabalha como professora de Universidade Pública. Quanto ao vínculo empregatício, 46,1% são exclusivamente funcionários públicos. O segundo vínculo mais mencionado pelos egressos é como profissionais liberais para 20,5%; 12,8% atuam como empregados; 10,2% como autônomos e 10,2% atuam com dupla modalidade de vínculos. Quanto ao tempo de trabalho na instituição em que se encontram atualmente, 56,1% atuam de 1 a 2 anos; 34,1% há menos de 1 ano; 4,9% de 3 a 5 anos e 2,4% de 6 a 7 anos. Com relação ao número de vínculos empregatícios, 28 egressos (71,8%) possuem apenas um emprego, 7 (17,9%) possuem dois vínculos e 3 (7,7%) possuem três vínculos. Cruzando os dados de n. o de vínculos com renda mensal, temos que dos 28 egressos que possuem um emprego, 18 (64,3%) recebem acima de 9 salários mínimos ou até 9 salários mínimos, dos 7 egressos que possuem dois empregos, 5 (71,4%) recebem acima de 9 salários mínimos e dos 3 egressos que possuem três vínculos, 100,0% recebem acima de 9 salários mínimos. CONCLUSÃO. Os enfermeiros egressos da Universidade Federal de Goiás ano de 2002 estão em sua grande maioria inseridos no mercado de trabalho. A área que mais emprega os enfermeiros é a pública, especialmente o PSF.

Correspondência para: Clarissa Irineu de Sousa Carrijo, e-mail:

clarissa.carrijo@uol.com.br