Goiânia, 07 de novembro de 2005.

TÉCNICA DE MEDICAÇÃO PARENTERAL: TOCAR OU NÃO NO ÊMBOLO?

Adriano Menis Ferreira

Alexandre Duarte Toledo

Gláucia Pereira dos Santos

Kátia Rezende

A administração de medicamentos é uma responsabilidade da equipe de enfermagem, não se restringindo apenas ao ato mecânico a ser executado seguindo a prescrição médica. Durante o processo cabe ao profissional manter a segurança microbiológica evitando que ocorra infecção decorrente de práticas não baseadas em evidências. Um dos pontos descritos para evitar a contaminação do líquido aspirado por meio de seringas é não tocar no êmbolo durante o preparo da medicação. Esta pesquisa teve como objetivos descrever as recomendações de autores quanto tocar ou não no êmbolo de seringas e demonstrar se tocar no êmbolo durante o preparo de medicação parenteral ocorre a contaminação do medicamento aspirado. Trata-se de um estudo descritivo realizado em um laboratório de microbiologia simulando o preparo de medicamento parenteral aspirando meio de cultura através de 40 seringas após tocar vigorosamente no êmbolo de cada uma. Como resultado obteve-se ausência de crescimento microbiano em todas as amostras testadas após 72 horas de incubação, demonstrando que tocar no êmbolo durante o preparo de medicamento não acarreta contaminação, fato que contraria as recomendações dos livros textos de enfermagem.

Correspondência para: Adriano Menis Ferreira, e-mail: a.amr@ig.com.br