Goiânia, 07 de novembro de 2005.

LIDERANÇA EM ENFERMAGEM: O DESAFIO DE UMA JORNADA.

Débora Chaves

A enfermagem, ao longo de sua história, tem sido solicitada a reagir à evolução das forças tecnológicas, sociais e responsabilidades administrativas. Atualmente os profissionais de Enfermagem defronta-se com a necessidade de assumir o papel de liderança frente ao seu próprio grupo. Segundo BIRCH PAUL (2003, 10) “A liderança consome muita energia, ela comanda os seus pensamentos e mais importante, suas ações. Liderança é sentir á vida laborativa dos outros, é oferecer uma razão para se trabalhar. É inspirar uma visão ampla sem perder o foco nos pequenos detalhes”. No enfrentamento das realidades do cuidado administrativo, o verdadeiro desafio está na formação de pensamentos e avaliação de atitudes de forma crítica. O líder precisa estar apto a saudar as mudanças e a prosperar em ambientes de instabilidade. Este estudo descritivo com abordagem qualitativa, foi desenvolvido na Rotina de Enfermagem da Unidade Semi Intensiva do Hospital Barra D´Or. Atualmente é composta de 21 leitos, possuindo um perfil de clientes internados com diagnósticos diferenciados, apresentando um maior índice de clientes crônicos de longa permanência, com déficit no sistema respiratório, traqueostomizados, adaptados á prótese ventilatória, suporte entérico e dependência total da enfermagem, formada por uma equipe composta de 17 Enfermeiros e 49 técnicos de enfermagem. O objetivo do presente estudo é descrever o desafio de ser líder em uma Unidade Semi-Intensiva, onde os perfis dos clientes variam o grau de complexidade necessitando ter uma assistência diferenciada. Cabe ao líder influenciar e orientar o rumo, as opiniões e o curso das ações. A eficácia de uma liderança exige capacidade de solucionar problemas, manutenção da eficiência da equipe, boa comunicação, demonstração de imparcialidade, competência, segurança e criatividade. É apresentar aptidão para sair-se bem de situações novas e inesperadas, para tomar decisões e assumir responsabilidade pelas conseqüências. Posicionar-se de forma ética, apresentando soluções baseadas nas condições apresentadas pelas partes envolvidas, a fim de garantir satisfação, objetivando um bom clima organizacional. Foi utilizada uma abordagem qualitativa que segundo MINAYO (1998, 21) “trabalha com o universo de significados, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis”. Acreditamos que o profissional de en

Correspondência para: Débora Chaves, e-mail:

decahbd@yahoo.com.br