Goiânia, 07 de novembro de 2005.

CLIENTE COM INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA: AÇÕES DE ENFERMAGEM

Eloísa Chitolina Dal Pai

Eniva Miladi Fernandes Stumm

Carine Albarello

Giovana Dorneles Callegaro

Ana Janete Backes

Márcio Souza dos Santos

A respiração é uma função vital. Ao cuidar de clientes em uma Unidade de Tratamento Intensivo, percebemos que vários deles fazem uso de ventilação mecânica, ou seja, ventilação artificial. Esta consiste em um dos recursos utilizados nos casos de o sistema respiratório encontrar-se debilitado. O presente estudo busca, através de uma revisão de literatura, melhor compreender a relação entre a insuficiência respiratória e mecanismos de controle. Vários fatores podem desencadear insuficiência respiratória, sendo que o grau de comprometimento do nível de consciência pode intensificar a mesma. Nestas condições, o cliente não utilizará adequadamente o oxigênio, vital para a manutenção da função celular. Seu sistema respiratório será incapaz de manter a ventilação e/ou a oxigenação, necessitando de aporte. A efetiva oxigenoterapia pode prevenir hipoxemia, diminuir o trabalho respiratório e cardíaco. A relevância deste artigo se dá pelo fato de ser esta uma realidade freqüente em unidades onde os clientes necessitam de cuidados intensivos e, como futuros profissionais da saúde, há necessidade de estarmos atentos às condições que estes clientes se encontram, avaliando criteriosamente a oferta de oxigênio administrada, o controle de saturação de oxigênio e a gasometria arterial. Importante que o enfermeiro priorize a atenção relacionada à oferta de oxigênio, pois o uso inadequado pode desencadear diversos efeitos colaterais graves. Mesmo que as complicações advindas da utilização inadequada de oxigênio não estejam totalmente esclarecidas, sabe-se que tem uma relação com a diminuição de surfactante. Os sinais de intoxicação por oxigênio incluem a retração esternal, parestesia, dispnéia, agitação, fadiga, dificuldade respiratória progressiva e agravamento da hipoxemia. Necessário avaliar estes clientes de maneira sistematizada, para efetivamente acompanhar, identificar alterações e proceder o manejo adequado. Daí a necessidade de ampliar conhecimentos sobre esta temática, para melhor cuidar.

Correspondência para: Eloísa Chitolina Dal Pai, e-mail: eloisadalpai@yahoo.com.br