Goiânia, 07 de novembro de 2005.

A DOR E SEU SIGNIFICADO EM PRÁTICA ASSISTENCIAL

Tanise Martins dos Santos

Charline Szareski

Sadja Tassinari Mostardeiro

A dor é parte integrante da vida, presente ao longo de todo o ciclo do desenvolvimento humano, desde o nascimento até a morte. Aparece associada a doenças, processos inflamatórios, acidentes e procedimentos médicos ou cirúrgicos e, embora sendo uma experiência desagradável, é essencial para a sobrevivência porque exerce uma função protetora para o organismo, funcionando como um alarme indicador de que alguma coisa não está bem (PIMENTA, 2005). Devido a sua subjetividade fazer uma avaliação da dor de quem a sente é algo bastante complexo, por essa razão, torna-se imprescindível conhecer os valores culturais e a “visão de mundo” das pessoas cuidadas e dos cuidadores, para efetivar um cuidado adequado voltado às necessidades do paciente. Este trabalho relata o estudo clinico realizado com um paciente com dor crônica, do tipo oncológica, devido a uma linfodenopatia maligna. Em relação à dor oncológica sua causa é essencialmente mecânica. A coleta dos dados realizou-se na Unidade Clinica Médica I do Hospital Universitário de Santa Maria, durante o estágio curricular da disciplina Enfermagem no Cuidado ao Adulto, no período de 30 de março a 06 de maio de 2005. Para coleta de dados utilizou-se uma entrevista aberta e uma pesquisa bibliográfica para o estudo da patologia, bem como o acompanhamento da evolução do caso através do processo de enfermagem, onde realizamos um paralelo da literatura com o caso em estudo. Dessa maneira constatamos que a dor engloba vários desafios: para o paciente, que deve muitas vezes aprender a suportá-la; para o médico, que deve procurar exaustivamente os meios necessários para aliviar o sofrimento do mesmo; para a equipe de enfermagem, que possui maior contato com o paciente e procura intervir no controle da dor.

Correspondência para: Tanise Martins dos Santos, e-mail: bitsm@terra.com.br