Goiânia, 07 de novembro de 2005.

RISCO PARA CONSTIPAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DOS FATORES RELACIONADOS

Miguel Padula Junior

Raquel Borges da Silva

Rogério de Jesus Padula

Camila Rodrigues Angelini

Alexandra Vargas de Souza

INTRODUÇÃO: Este estudo tem por finalidade fundamentar os fatores relacionados do diagnóstico de enfermagem Risco para Constipação. NANDA (2001), define esse diagnóstico como o estado no qual o paciente, família ou comunidade apresentam maior vulnerabilidade para desenvolver a constipação. A partir dessa definição, surgiu o interesse em desenvolver um estudo, que descrevessem quais são os fatores relacionados, principais, responsáveis pela constipação em pacientes hospitalizados. OBJETIVO: Definir o Diagnóstico de Enfermagem Risco para Constipação; Fundamentar os fatores relacionados situacionais, repouso no leito, ingesta diminuída de líquidos, falta de privacidade e os relacionados a tratamento, uso de medicamentos constipantes. MÉTODO: Foi realizada uma pesquisa sistematizada na base de dados DEDALUS, SCIELO e LILACS onde foram obtidos dados de livros, dissertações, teses e artigos referentes ao estudo utilizando-se das seguintes palavras chaves: constipação intestinal, prisão, ventre, privacidade, ambiente, repouso, medicamentos constipantes, ingesta, líquidos. RESULTADOS: O presente estudo possibilitou a fundamentação dos fatores relacionados, pré estabelecidos, do diagnóstico de enfermagem: Risco para Constipação relacionado ao repouso no leito, ingesta diminuída de líquidos, falta de privacidade e uso de medicamentos constipantes bem como as manifestações. CONCLUSÃO: Diante deste estudo foi possível perceber a importância no planejamento da assistência de enfermagem para uma orientação sistematizada quanto a ingestão de líquidos, o uso irregular de laxantes irritantes, acesso ao banheiro nos momentos de maior motilidade intestinal e do uso de alimentos ricos em fibras alimentares. Acredito de fundamental importância este diagnóstico de enfermagem para pacientes internados em unidade de terapia intensiva, principalmente unidade coronária, pois existe grande probabilidade dos pacientes cardiapatas desenvolverem a constipação intestinal.

Correspondência para: Miguel Padula Junior, e-mail: miguel.padula.junior@terra.com.br