Goiânia, 07 de novembro de 2005.

CASCATA DE COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA: IMPLICAÇOES PARA ENFERMAGEM.

Alexandra Vargas de Souza

Miguel Padula Junior

Raquel Borges da Silva

Rogério de Jesus Padula

INTRODUÇÃO: O sangramento é a mais temida das complicações, este risco é influenciado pela intensidade da terapêutica anticoagulante, pela doença subjacente e pelo uso concomitante do ácido acetil salicílico (AAS). O processo hemostático representa uma seqüência de eventos biológicos que culmina em estancamento da hemorragia de vasos sangüíneos traumatizados, onde a hemostasia processa-se pela interação de três sistemas biológicos, pelo menos: componentes da parede vascular, plaquetas e proteínas da cascata de coagulação. A relevância do tema está relacionada com a dúvida dos autores em utilizar o diagnóstico de inibição na cascata de coagulação para os pacientes em uso de antiplaquetários. Assim foi proposto uma discussão sobre o mecanismo das plaquetas no processo de coagulação e a ação das drogas antiplaquetárias neste evento. OBJETIVO: Oferecer uma discussão a respeito da cascata de coagulação sangüínea, sobre os anticoagulantes e os antiplaquetários. MÉTODO: Este estudo será uma pesquisa bibliográfica, que é desenvolvida a partir de materiais já elaborados, constituída principalmente de livros e artigos científicos, realizado em dezembro de 2004. DESENVOLVIMENTO: Como é originalmente concebida, a teoria da cascata de coagulação é descrida como uma seqüência interligada de transformações. Enzimas convertem suas proteínas subsequentes na cascata da coagulação em forma ativas, sendo cada fator de coagulação inicialmente um substrato e, após a ativação, uma enzima. A coagulação pode ter início por dois diferentes mecanismos. O diagnóstico de enfermagem referido é do tipo atual (conceitual) e para tanto descreve as respostas humanas alteradas ou anormais. Na inibição da cascata de coagulação os indicadores são critérios clínicos que se agrupam como manifestações baseadas em exames laboratoriais. Desta forma, este diagnóstico é indicado aqueles pacientes que encontram-se na faixa terapêutica de segurança (anticoagulados - INR= 2,0-3,0) para os testes de coagulação. E consequentemente, aqueles que se apresentam fora, estariam com risco para sangramento ou ainda, com propensão ao desenvolvimento de trombos. Conclusão: O enfermeiro com conhecimento sobre a atuação desses fármacos tem a capacidade de melhor orientar e auxiliar no controle do perfil de coagulação dos pacientes submetidos a esta terapia. Como conhecedor das substâncias que podem alterar esses níveis, ele pode evitar assim as complicações as quais estes pacientes estão dispostos.

Correspondência para: Alexandra Vargas de Souza, e-mail:

juniorpadula@bol.com.br