GRUPO DE PESQUISA EM ENFERMAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCA
Mary Rocha Carneiro Garcia Zapata
Ana Lúcia Queiroz Bezerra
Maria Alice Coelho
Adriana da Silva Azevedo
Elisete Regina Rubin DeBortoli Sant
Jane Mary Rosa Azevedo
Maria Wilma de Oliveira
Neide Maria de Lourdes de Morais Valente
A criação de grupos de pesquisas nas instituições de saúde é uma tendência mundial, tem sido apontada como uma das ferramentas de qualidade assistencial, está pautada em evidências científicas, podendo auxiliar na validação de práticas já consagradas e na transformação crítica da realidade. A sua aplicabilidade no cotidiano do trabalho proporcionará o desenvolvimento dos profissionais pela aquisição de novos conhecimentos podendo gerar transformações positivas no exercício do cuidar. Objetivamos relatar a experiência da criação do grupo de pesquisa num hospital universitário e refletir sobre os avanços e limitações na prática da enfermagem. O Grupo de Desenvolvimento de Pesquisa em Enfermagem – GDPEn – HC/UFG está inserido na área de desenvolvimento de pessoal do Centro de Educação Continuada em Enfermagem do Hospital das Clinicas da Universidade Federal de Goiás - CECEn – HC/UFG. Criado em 2004 pela Diretoria de Enfermagem e assessorado por docente da Faculdade de Enfermagem – FEN/UFG. O grupo é composto de seis enfermeiros com experiência profissional, atuantes em diversas áreas do hospital. Conta com assessoria da coordenadora do CECEn e docente da FEN/UFG. Realizado pesquisa bibliográfica sobre o tema, elaborado cronograma de reuniões periódicas, para promover discussões e favorecer a construção do conhecimento dos seus membros. Tem funções definidas, já elaborou o regimento e o programa de atividades Foram executados treinamentos sobre metodologia de pesquisa, busca científica na internet e em andamento cursos de “Desenvolvimento de competências e habilidades para operacionalização do processo de enfermagem na prática assistencial”, com a participação de diversos enfermeiros da instituição. Embora o grupo seja recente, percebe-se entre os enfermeiros um engajamento gradativo nas atividades, com significado interesse no conhecimento da metodologia científica, na elaboração de projetos científicos e publicações para promover seu auto desenvolvimento e estimular atividades de pesquisa na cultura da enfermagem do HC-UFG. Entretanto, a cultura científica é um processo contínuo, lento, mas possível. Na nossa realidade, é um desafio para os enfermeiros assistenciais, e por ser um hospital escola, num futuro próximo, com a participação de docentes e discentes poderá constituir em práticas incorporadas nas atividades diárias dos enfermeiros da instituição e que certamente refletirão no aprimoramento da ética, da qualidade profissional e assistencial.
Correspondência para: Mary Rocha Carneiro Garcia Zapata, e-mail: maryrocar@yahoo.com.br
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