Goiânia, 07 de novembro de 2005.

PARTICIPAÇÃO DO ENFERMEIRO NA ARQUITETURA HOSPITALAR

Alexandra Tissato Araki

Maria Pereira de Oliveira

Andréa Santana de Souza

A participação do enfermeiro no empreendimento de um projeto arquitetônico é fundamental para determinar os espaços correspondentes de cada ambiente necessário a ela. Uma boa infra-estrutura de recursos humanos e técnicos não basta para uma instituição hospitalar trabalhar adequadamente. Para garantir um ambiente confortável e seguro é fundamental conhecer os detalhes da construção para estabelecer uma harmonia entre a planta física e os equipamentos utilizados na enfermagem. Considerando a importância do tema, discutiremos neste artigo a participação do enfermeiro em empreendimentos de arquitetura hospitalar identificados na literatura de enfermagem nacional. Trata-se de uma revisão da literatura realizada com base em levantamento bibliográfico nacional, a partir de artigos de periódicos indexados no banco de dados DEDALUS, BIREME, biblioteca da Universidade de Mogi das Cruzes e sites de procura. Através das publicações verificamos que a participação do enfermeiro neste trabalho é inexistente, isto talvez se dê pela falta de participação do enfermeiro em projetos de arquitetura hospitalar como reforma e construção, ou pela participação do enfermeiro em tais atividades, mas a falta de interesse em publicar artigos sobre o assunto. Isto leva a concluir que os próprios enfermeiros não acreditam na importância de sua participação, pois, se acreditassem cobrariam a sua participação para exigir as suas necessidades para o desempenho profissional dentro da arquitetura hospitalar. Para que o enfermeiro desenvolva ou aprimore materiais e equipamentos hospitalares, é importante também a sua participação nos projetos arquitetônicos para que a implantação dos materiais e equipamentos seja realizada de forma efetiva. Os resultados obtidos, contudo, não representam a totalidade da realidade. Quaisquer que sejam as repostas as reflexões levantadas, as dimensões do problema não se refletem exclusivamente aos profissionais enfermeiros, mas também na filosofia administrativa das instituições de saúde.

Correspondência para: Alexandra Tissato Araki, e-mail: mia.pereira@uol.com.br