Goiânia, 07 de novembro de 2005.

AUTOMONITORIZAÇÃO GLICÊMICA E EDUCAÇÃO EM SAÚDE DO DIABÉTICO TIPO 1

Maria Cristina Ferreira de Abreu

Leila B. D. Gottems

Jane Dullius

Trata-se de um estudo de caráter explicativo, ex-post-facto e transversal, com abordagem qualitativa e quantitativa. Relacionou os benefícios da automonitorização glicêmica e educação em saúde nos grupos entrevistados. O objetivo deste trabalho foi analisar a automonitorização glicêmica em portadores de diabetes mellitus tipo 1 inscritos no Programa Orientado de Atividades Físicas para Diabéticos-PROAFIDI, tendo eles participado de um mínimo de 4 aulas. Foi aplicado pela própria pesquisadora um questionário estruturado, abrangendo vários aspectos relativos à monitorização glicêmica. A população da pesquisa foi composta por 53 sujeitos, que responderam a questões relativas à automonitorização antes e depois da participação no PROAFIDI. Podemos destacar os seguintes resultados: "quanto a necessidade de monitorização", 24,4% não se sentiam orientados, o que reduziu para 0% depois da participação no programa; "freqüência de monitorização", 34,0% antes contra 58,5% depois; "variação na freqüência", 56,8% dos sujeitos aumentatram o número de aferições; "importância dada à monitorização", aumentou de 34,0% no período antes para 69,8% depois; "nível de orientação quanto às situações para realizar ajustes e como realizá-los", houve um aumento de 22,7 pontos percentuais relativo ao período depois do ingresso no programa; "sobre portar consigo o glicosímetro", 26,4% antes sempre levavam consigo e 54,7% passaram a levá-lo depois da participação no programa; "opinião sobre a monitorização glicêmica", 31,4% achavam muito importante e 70,6% têm essa opinião depois do ingresso no programa. Concluímos, portanto, que o PROAFIDI foi um programa efetivo em relação à educação em saúde no que diz respeito a monitorização glicêmica.

Correspondência para: Maria Cristina Ferreira de Abreu, e-mail: cris.abreu@terra.com.br