Goiânia, 07 de novembro de 2005.

AUTO-ESTIMA INFLUENCIANDO A SAÚDE DE MULHERES NO CLIMATÉRIO

Angela Regina de Vasconcelos Silva

Raimunda Magalhães da Silva

Kelly Nóbrega Cavalcante

Lya de Araújo Costa Bastos

Nara Livia Rocha Ribeiro]

Mariana de Barros Sanches

Francisco Antonio da Cruz Mendonça

 

O câncer de mama é o mais temido, devido à sua freqüência e aos efeitos psicológicos que afetam a sexualidade e a própria imagem feminina. A recomendação do INCA é para que o auto-exame das mamas faça parte das ações de educação para a saúde. Pretendeu-se, neste trabalho, relacionar a auto-estima da mulher na fase do climatério e sua influência no cuidado com a saúde. Trata-se de um estudo descritivo-exploratório desenvolvido no Núcleo de Atendimento Médico Integrado – NAMI, utilizando um questionário individual, aplicado a 64 mulheres de 45 a 63 anos, contendo perguntas referentes ao auto-conhecimento do corpo e a realização do auto-exame das mamas. Indagadas se gostavam do próprio corpo e mamas, 53 responderam que gostam de ambos; uma que de nada gosta; três disseram que só gostam do corpo e sete, só das mamas. Das que gostam do corpo, 34 quiseram aprender a realizar o auto-exame mamário e 22 não, mas cinco das que não gostam do próprio corpo, também quiseram aprender a realizá-lo. Das 34 que queriam aprender, 25 já o realizavam mensalmente. Dentre as que não quiseram, 21 afirmaram que o fazem regularmente. Das 55 mulheres que se examinam, 52 gostam, enquanto das nove que não se examinam, oito gostam. O fato é que 85,9%(55) das mulheres realizam o auto-exame e destas, 71,8(46) o fazem mensalmente. Pode-se concluir que a auto-estima dessas mulheres é elevada, pois gostam do próprio corpo e cuidam-se, demonstrando ter um estilo de vida saudável, equilíbrio emocional e qualidade de vida

Correspondência para: Angela Regina de Vasconcelos Silva, e-mail: angela_r_silva@yahoo.com.br