Goiânia, 07 de novembro de 2005.

ANÁLISE DAS COMPLICAÇÕES NAS INTERVENÇÕES CORONARIANAS PERCUTÂNEAS

Ana Paula Amorim

Ana Lucia Cascardo

Francimar Tinoco de Oliveira

Viviany Rocha

Sudivan Vieira

Rosa Gomes Ferreira

Miriam Miller

Maria Cristina Kanto

INTRODUÇÃO: Durante a prática profissional, o enfermeiro especialista em Cardiologia tem a possibilidade de atuar com o paciente submetido a intervenções coronarianas percutâneas (ICP), observando as particularidades e atuando nas complicações inerentes a esses procedimentos. OBJETIVOS: identificar as complicações imediatas e mediatas relacionadas à intervenção coronariana percutânea por via transradial e femoral; analisar o perfil de segurança das vias de acesso; identificar a intervenção de enfermagem diante dessas complicações. CASUÍSTICA E MÉTODO:Tratou-se de um estudo observacional, realizado na Unidade Coronariana, foi utilizado um formulário para coleta de dados dos pacientes submetidos a ICP que realizaram seu pós-imediato nesta unidade. Foram excluídos do pacientes provenientes de outra unidade em pós tardio de ICP. RESULTADOS:Foram incluídos 96 pacientes cujo principal diagnóstico foi síndrome coronariana aguda, a via de acesso mais utilizada foi a femoral (70,8%), o uso de antiagregante plaquetário ocorreu em 54,2%, o tipo de compressão manual destacou-se em 83,3% com curativo compressivo em 88,5% dos casos. As intercorrências mais comuns foram sangramento 4,2% e hematoma 9,4% embora consideradas sem significância estatítica. O enfermeiro dentro desse contexto deve estar sempre muito atento para o uso prévio de medicações, calibre de introdutor, tipo de compressão imobilização do membro relacionado ao procedimento viabilizando a assistência precoce a fim de restringir possíbveis complicações que favorecem intercorrências

Correspondência para: Ana Lucia Cascardo, e-mail:

marins.ana@ig.com.br