ANÁLISE DAS COMPLICAÇÕES NAS INTERVENÇÕES CORONARIANAS PERCUTÂNEAS
Ana Paula Amorim
Ana Lucia Cascardo
Francimar Tinoco de Oliveira
Viviany Rocha
Sudivan Vieira
Rosa Gomes Ferreira
Miriam Miller
Maria Cristina Kanto
INTRODUÇÃO: Durante a prática profissional, o enfermeiro especialista em Cardiologia tem a possibilidade de atuar com o paciente submetido a intervenções coronarianas percutâneas (ICP), observando as particularidades e atuando nas complicações inerentes a esses procedimentos. OBJETIVOS: identificar as complicações imediatas e mediatas relacionadas à intervenção coronariana percutânea por via transradial e femoral; analisar o perfil de segurança das vias de acesso; identificar a intervenção de enfermagem diante dessas complicações. CASUÍSTICA E MÉTODO:Tratou-se de um estudo observacional, realizado na Unidade Coronariana, foi utilizado um formulário para coleta de dados dos pacientes submetidos a ICP que realizaram seu pós-imediato nesta unidade. Foram excluídos do pacientes provenientes de outra unidade em pós tardio de ICP. RESULTADOS:Foram incluídos 96 pacientes cujo principal diagnóstico foi síndrome coronariana aguda, a via de acesso mais utilizada foi a femoral (70,8%), o uso de antiagregante plaquetário ocorreu em 54,2%, o tipo de compressão manual destacou-se em 83,3% com curativo compressivo em 88,5% dos casos. As intercorrências mais comuns foram sangramento 4,2% e hematoma 9,4% embora consideradas sem significância estatítica. O enfermeiro dentro desse contexto deve estar sempre muito atento para o uso prévio de medicações, calibre de introdutor, tipo de compressão imobilização do membro relacionado ao procedimento viabilizando a assistência precoce a fim de restringir possíbveis complicações que favorecem intercorrências
Correspondência para: Ana Lucia Cascardo, e-mail:
marins.ana@ig.com.br
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