57º Congesso Brasileiro de Enfermagem

Goiânia, 07 de novembro de 2005.
CARACTERÍSTICAS DAS PUÉRPERAS FUMANTES E SEUS RECÉM-NASCIDOS Maina Garcia Jose de Carvalho Beatriz Barco Tavares Nos países desenvolvidos e nos em desenvolvimento, o tabagismo durante a gestação é uma das principais causas de baixo peso ao nascer e de complicaçãoes gestacionais, sendo que as intercorrências são 66% maiores nas mães fumantes do que as não fumantes. Este é um estudo descritivo e retrospectivo realizado com puérperas tabagistas, com o objetivo de caracterizar estas puérperas e seus recém-nascidos. Foram consultados os prontuários de mulheres que deram a luz nos meses de março e abril de 2005 em um hospital de São José do Rio Preto e destes foram selecionados os das puérperas tabagistas que totalizaram 30 (100,0%). Os resultados estão apresentados a seguir: 70,0% das puérperas situam-se na faixa etária de 20 a 31 anos; 50,0% eram solteiras e 50,0% tem escolaridade inferior a 7 anos; Com relação aos dados obstétricos: 50,0% eram multíparas e 33,4% das puérperas já tinham tido pelo menos um aborto. Analisando a gestação: 96,7% fizeram o pré-natal, destas 75,9% realizaram 7 ou mais consultas; 90,0% fumaram durante todo período gestacional; 43,4% das puérperas tiveram infecção do trato urinário; 23,3% trabalho de parto prematuro. Quanto ao parto: 70,0% foram cesáreas e os motivos foram: 28,6% sofrimento fetal agudo; 23,8% por iteratividade, 13,4% devido a distócia de colo e 6,9% por aminiorrexe prematura. Caracterizando os recém-nascidos: 54,8% são do sexo masculino e 45,2% são do sexo feminino; 77,5% tinham idade gestacional superior a 37 semanas, destes 91,6% tiveram peso superior a 2500g e 8,4% tiveram peso inferior a 2500g; 22,5% tinham idade gestacional menor que de 37 semanas, sendo que 85,7% apresentaram peso superior a 2500g e 14,3% pesou menos de 2500g. Concluiu-se que existe uma forte associação entre trabalho de parto prematuro e tabagismo materno, porém não foi observado retardo de crescimento dos recém-nascidos. Correspondência para: Maina Garcia Jose de Carvalho, e-mail: maina.carvalho@ig.com.br

Goiânia, 07 de novembro de 2005.

CARACTERÍSTICAS DAS PUÉRPERAS FUMANTES E SEUS RECÉM-NASCIDOS

Maina Garcia Jose de Carvalho

Beatriz Barco Tavares

Nos países desenvolvidos e nos em desenvolvimento, o tabagismo durante a gestação é uma das principais causas de baixo peso ao nascer e de complicaçãoes gestacionais, sendo que as intercorrências são 66% maiores nas mães fumantes do que as não fumantes. Este é um estudo descritivo e retrospectivo realizado com puérperas tabagistas, com o objetivo de caracterizar estas puérperas e seus recém-nascidos. Foram consultados os prontuários de mulheres que deram a luz nos meses de março e abril de 2005 em um hospital de São José do Rio Preto e destes foram selecionados os das puérperas tabagistas que totalizaram 30 (100,0%). Os resultados estão apresentados a seguir: 70,0% das puérperas situam-se na faixa etária de 20 a 31 anos; 50,0% eram solteiras e 50,0% tem escolaridade inferior a 7 anos; Com relação aos dados obstétricos: 50,0% eram multíparas e 33,4% das puérperas já tinham tido pelo menos um aborto. Analisando a gestação: 96,7% fizeram o pré-natal, destas 75,9% realizaram 7 ou mais consultas; 90,0% fumaram durante todo período gestacional; 43,4% das puérperas tiveram infecção do trato urinário; 23,3% trabalho de parto prematuro. Quanto ao parto: 70,0% foram cesáreas e os motivos foram: 28,6% sofrimento fetal agudo; 23,8% por iteratividade, 13,4% devido a distócia de colo e 6,9% por aminiorrexe prematura. Caracterizando os recém-nascidos: 54,8% são do sexo masculino e 45,2% são do sexo feminino; 77,5% tinham idade gestacional superior a 37 semanas, destes 91,6% tiveram peso superior a 2500g e 8,4% tiveram peso inferior a 2500g; 22,5% tinham idade gestacional menor que de 37 semanas, sendo que 85,7% apresentaram peso superior a 2500g e 14,3% pesou menos de 2500g. Concluiu-se que existe uma forte associação entre trabalho de parto prematuro e tabagismo materno, porém não foi observado retardo de crescimento dos recém-nascidos.

Correspondência para: Maina Garcia Jose de Carvalho, e-mail: maina.carvalho@ig.com.br