Goiânia, 07 de novembro de 2005.

POTÊNCIAL GENÉTICO X CONDIÇÕES DE VIDA

Alexandre Duarte Toledo

Maristela Lopes

Maurício de Oliveira Paula

INTRODUÇÃO: Todo indivíduo nasce com um potencial genético de crescimento que poderá ou não ser atingido, dependendo das condições de vida a que ele esteja submetido desde a concepção até a idade adulta. Portanto podemos dizer que o crescimento sobre influência de fatores intrínsecos (genéticos, metabólicos e malformações, muitas vezes, correlacionados, ou seja, pode ser geneticamente determinado) e fatores extrínsecos, dentro os quais destaca-se a alimentação, saúde, higiene, habitação e os cuidados gerais com as crianças. OBJETIVO: Propor um planejamento participativo das ações educativas que atenda as práticas do cuidar relacionadas à crianças de 2 a 6 anos; através do envolvimento universidade, aluno e comunidade. MATERIAIS E MÉTODOS: Por intermédio de visita domiciliária durante as aulas práticas foi elaborado e aplicado um instrumento baseado no gráfico de desenvolvimento do Ministério da Saúde com a finalidade de conhecer o perfil das crianças desnutridas trazendo à tona fatores extrínsecos e intrínsecos. Diariamente 62 crianças são acompanhadas por um grupo de voluntários e recebem uma alimentação hipercalórica e hiperprotéica. Diante do instrumento elaborado e aplicado percebemos a necessidade de introduzir outras alternativas que viessem a colaborar com a melhora do perfil de cada criança. Elaboramos um outro instrumento direcionados aos pais e pudemos evidenciar a falta de envolvimento entre pais e filhos por múltiplos fatores. Partindo desse contexto teve início no ano de 2004 um trabalho voluntário realizado por docentes e alunos semanalmente, contribuindo com técnicas que estimulassem o desenvolvimento cognitivo e a psicomotricidade de cada criança. RESULTADOS: Os trabalhos realizados nos mostraram que ainda se faz necessário grandes mudanças na área de educação para a saúde. Vale citar dentro deste processo de educação a necessidade urgente de um plano eficaz para orientação quanto ao controle da natalidade, pois identificamos que a média de filhos menores (2 a 5 anos) por família é igual a cinco, e a faixa etária materna variando entre 21 a 25 anos. CONCLUSÃO: Com este trabalho foi possível agregar conhecimentos e assim compreender o processo saúde/doença, conhecendo suas verdadeiras causas e consequências, facilitando encontrar caminhos para solução dos problemas identificados.

Correspondência para: Alexandre Duarte Toledo, e-mail: alexandreenfermeiro@yahoo.com.br