Goiânia, 07 de novembro de 2005.
RELAÇOES DE PODER E AUTORIDADE NO GERENCIAMENTO DA EQUIPE
Gislene Oliveira Lima
Anialcy Barbosa Faria
Este estudo tem como objetivo identificar as relações profissionais dos elementos que auxiliam no desempenho da equipe de enfermagem e demonstrar a importância do trabalho do enfermeiro realizado em equipe. Foram realizadas trinta e seis entrevistas com profissionais de enfermagem em diferentes hierarquias, com atuação no trabalho assistencial. Para a coleta de dados utilizou-se um questionário com perguntas fechadas com desdobramentos em abertos. Foi utilizado gravador como instrumento para coleta de dados. As bases teóricas dos estudos constituíram-se de conceitos encontrados em Foucault que abordam o tema proposto. O referencial metodológico baseou-se nos pressupostos de Bardin para a análise do discurso. A partir da análise das falas dos participantes, foram identificadas cinco categorias: autoridade e poder - ideias conceituais quanto ao gerenciamento, autoridade e poder- relacionamentos revelados pelos membros da equipe, autoridade e arbitrariedade - atitudes rígidas como forma de construção e desconstrução, construção de bons relacionamentos -atitudes otimistas ou pessimistas, o trabalho em equipe- em busca de soluções. Através da análise podemos concluir que o enfermeiro por ser o chefe da equipe deverá ser capaz de identificar, analizar e conduzir as relações de trabalho sem que estas interfiram de forma negativa na assistência prestada ao cliente, de modo que a sua postura diante da equipe se faça de maneira dinâmica, de modo que o trabalho seja plenamente realizado, e que tanto o poder quanto a autoridade se tornem instrumento de trabalho, apenas para manter a representação que é peculiar na função de gerente de equipe e não para servir como descontinuidade de soluções do trabalho em equipe.