Goiânia, 07 de novembro de 2005.

ÚLCERA ARTERIAL E VENOSA: QUADRO COMPARATIVO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM

Aline Souza dos Anjos

Amanda do Carmo Silva Monteiro

Fernanda Ferreira da Silva

Juliana Lucas de Arruda

Beatriz Guitton Renaud Baptista de Oliveira

Este estudo faz uma comparação entre as úlceras de membros inferiores de etiologia arterial e venosa relacionando os cuidados de enfermagem. O objetivo é descrever os dois tipos de úlceras, arterial e venosa, fazendo um quadro comparativo e relacionando as ações sistematizadas de enfermagem. Foi realizado levantamento de publicações sobre a temática, na biblioteca e na internet, usando os termos: úlcera venosa, úlcera arterial, cuidado de enfermagem. O estudo foi desenvolvido em três fases: diagnóstico, metas e resultados. O diagnóstico de enfermagem foi baseado no levantamento dos sinais e sintomas; a seguir foi elaborado um plano de ação com metas específicas de acordo com cada patologia. Para as úlceras arteriais com características, tais como, coloração róseo ou arroxeada, leito ressecado, sem edema e tendo como localização mais comum, dedos ou porção anterior do pé, foram propostos tais cuidados de enfermagem: observar os membros inferiores quanto á coloração, sensibilidade e temperatura, comparando os dois membros; palpar os pulsos pedioso, tibial, poplíteo e femoral e registrar; atentar quanto aos relatos de dor nas pernas com exercício ou em repouso; estimular quanto ao uso de calçados protetores, por exemplo, sandálias com sola de borracha; executar e ensinar os cuidados com os pés, que incluem a lavagem e secagem cuidadosa e a inspeção diária, explicar que o cliente deve evitar ficar de pernas cruzadas, entre outros. E para as úlceras venosas, com sinais como, coloração vermelho vivo brilhante, leito úmido, formato circular, edema e tem como localização mais comum maléolos ou perna, foram propostos os seguintes cuidados de enfermagem, entre outros, observar o aspecto e a temperatura da pele; determinar a presença e a qualidade dos pulsos periféricos; atentar para sinais de infecção e observar quanto a necessidade de drenagem; estimular a elevação do membro afetado. Por último, foi avaliado o alcance de resultados baseado nas atividades de autocuidado. Conclui-se que é fundamental a identificação das características específicas de cada tipo de úlcera para que os alunos de enfermagem, assim como os profissionais, possam sistematizar a assistência avaliando a real situação de cada cliente. Este estudo faz parte do projeto de pesquisa “Tratamento de Feridas Agudas e Crônicas: Atendimento Ambulatorial de Enfermagem” inscrito na PROPP – Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Universidade Federal Fluminense.

Correspondência para: Aline Souza dos Anjos, e-mail:

aline_anjosrj@yahoo.com.br