Goiânia, 07 de novembro de 2005.

CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO CONTROLE HÍDRICO EM UNIDADE DE TERAPIA INTEN

Taciara Bohn

Fernanda Dal Forno

Fabiana Procath

Fernando Geremia

Jordana Menegol

Luiz Anildo Anacleto da Silva

O paciente internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) tem maior risco de apresentar desequilíbrios na concentração de líquidos corporais, sendo necessário um controle rigoroso da ingesta e eliminação hídrica para prevenir, detectar e tratar precocemente anormalidades que possam surgir. O Balanço Hidroeletrolítico está diretamente ligado aos mecanismos homeostáticos, que mantém a composição e o volume do fluido corporal dentro de limites normais, este é regulado pelo trato gastrintestinal, rins e cérebro que mantém o conteúdo de água do peso do organismo sem gordura regularmente constante. A quantidade de água ingerida diariamente é aproximadamente equivalente a quantidade perdida. As circunstancias em que múltiplas variáveis fisiológicas estão sob risco simultaneamente, a resposta homeostática invariavelmente protege o volume extracelular, mesmo as custas do agravamento de outras alterações eletrolíticas. As alterações do equilíbrio hidroeletrolítico são encontradas com relativa freqüência em pacientes numa unidade de terapia intensiva, uma vez que os pacientes em estado crítico, podem perder a capacidade normal de regulação homeostática, seja pela gravidade de sua doença de base ou por procedimentos terapêuticos adotados, como a reposição volêmica e uso de drogas que, muitas vezes, interferem com os mecanismos normais de adaptação. O balanço é o melhor parâmetro para a hidratação e manutenção da função renal satisfatória. Os distúrbios do volume hídrico podem refletir um aumento ou diminuição do volume hídrico corporal total ou uma alteração da distribuição do volume de líquidos. 5 Serão considerados positivos, quando o volume recebido for maior do que as perdas ocorridas dentro de um determinado tempo. Com BH negativo ocorre justamente o oposto, nesta situação os volumes de líquidos infundidos serão menores do que as perdas dentro de um determinado período. As avaliações dos resultados do BH (positivo-negativo) deverão levar em consideração o estado geral do paciente, suas necessidades e a patologia de origem. O controle de volume hídrico infundido é de suma importância para a recuperação do paciente na unidade de terapia intensiva e conseqüentemente garantir a difícil luta a favor da vida.

Correspondência para: Taciara Bohn, e-mail:

taciara.bohn@detec.unijui.tche.br