Goiânia, 07 de novembro de 2005.

ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM DOR

Adriano Menis Ferreira

Rodrigo Soares Ribeiro

Matilde Aparecida da Silva

Glaucia Aparecida Henrique Bortolozo

INTRODUÇÃO: A dor é uma desagradável experiência sensorial e emocional resultado de um dano real ou em potencial ao tecido. A dor incapacita e causa ansiedade a muitas pessoas, muito mais que uma simples patologia. A dor proposta pela enfermagem é qualquer dor no corpo que cliente diga que tenha, e deve passar a existir quando ele diz estar sentindo, deve se ter em mente que toda dor é real, mesmo com causa desconhecida, baseando-se assim na queixa do cliente. A dor não é meramente imaginada ela é sentida naquele momento, apesar de algumas sensações dolorosas estarem relacionadas com o estado mental ou fisiológico do indivíduo. OBJETIVO: Realizar levantamento bibliográfico acerca do tema dor na base de dados de Enfermagem. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão de literatura no banco de dados de enfermagem (BEDENF) utilizando a palavra-chave dor através do formulário livre disponível nesta base. Identificou-se 149 trabalhos entre dissertações, teses livros e artigos de periódicos. Considerou-se para esta pesquisa apenas os artigos e livros disponíveis na biblioteca do Centro Universitário de Votuporanga, revisando a literatura para identificar ações e planejamentos para intervenção de enfermagem em relação a dor. RESULTADO: Dor aguda tem geralmente inicio recente está associado a uma lesão especifica, e tem alivio a medida que ocorre a cura geralmente em menos de seis meses. Sem alívio a dor pode afetar o sistema cardiovascular, gastrintestinal endócrino e imunológico. A dor crônica é constante ou intermitente que persiste por mais de seis meses. Este tipo de dor não tem utilidade de alerta e se persistir torna-se o problema principal. A dor crônica por um longo período de tempo pode causa incapacidade, variando desde redução na participação nas atividades físicas até incapacidade de realizar necessidades básicas como vestir-se e se alimentar. Daí a importância da enfermagem em acreditar nas novas maneiras de ser enfermagem, no dia a dia de cada um de nossos clientes com a assistência humanizada e perceber o cliente como um ser holístico. CONCLUSÃO: O enfermeiro deve exercer seu papel no controle da dor, tem responsabilidade na avaliação diagnóstica, na intervenção e monitorização dos resultados do tratamento, na comunicação das informações sobre a dor do paciente, como membro da equipe de saúde. Acredita-se que a adoção de um padrão de avaliação diária do doente, especificamente sobre dor, possa contribuir para o aperfeiçoamento da assistência

Correspondência para: Adriano Menis Ferreira, e-mail: a.amr@ig.com.br