Goiânia, 07 de novembro de 2005.

MITOS E VERDADES DA PRÁTICA DE ENFERMAGEM PERIPERATÓRIA

Adriano Menis Ferreira

Matilde Aparecida Silva

Gláucia Aparecida Henrique Bortolozo

Rodrigo Soares Ribeiro

Rafaela Desidério Rezende de Almeida

Karina Scagnolato

Kely Roberta Trindade

INTRODUÇÃO: As infecções hospitalares (IH) representam um grande índice de mortalidade e tem gerado um aumento dos custos assistenciais além das graves conseqüências à saúde do paciente. Foram desenvolvidos vários estudos relacionados às ações que norteiam a prática do controle das infecções no ato anestésico-cirúrgico questionando quais dessas ações são mitos e verdades. Reconhecer a existência de mitos e rituais na prática profissional e identificá-los servirá como base para refletir e desafiar mudanças de qualquer prática no controle de infecção no centro cirúrgico. OBJETIVO: o trabalho teve como objetivo realizar levantamento bibliográfico acerca das práticas de controle de infecção no ambiente cirúrgico, buscando as evidências que suportam tais condutas na prática assistencial. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura por meio manual em livros e periódicos disponíveis na biblioteca do Centro Universitário de Votuporanga, considerando as práticas relacionadas ao controle I H no CC. RESULTADOS: a infecção do sítio cirúrgico está relacionada a todos os pacientes caracterizando a extensão e a duração da cirurgia, estresse, anestesia, trauma anestésico-cirurgico, período de hospitalização, paramentação cirúrgica, antissepsia, procedimentos invasivos, potencial de contaminação da ferida e as técnicas cirúrgicas empregadas. Vários são os rituais e mitos no bloco operatório como o uso do propé como barreira para manter o piso da sala cirúrgica livre de microorganismos não passa de mito, pois os microrganismos precisam de um veiculo e um contado direto com o paciente. CONCLUSÃO: Concluímos que todas as práticas do enfermeiro na busca do controle e prevenção da IH deve estar munido de novos conhecimentos, aguçando o olhar crítico para mudanças de condutas objetivando a segurança do cliente nessa etapa vivida que de certa forma é uma experiência rodeada de medos, insegurança e frustrações.

Correspondência para: Adriano Menis Ferreira, e-mail: a.amr@ig.com.br