Goiânia, 07 de novembro de 2005.

CCIH E EDUCAÇÃO CONTINUADA JUNTAS NA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

Argelda Maria Cortes Guimarães

Elvira Bellini Azevedo

Cecilia de Lourdes Eugenio Bernardo

INTRODUÇÃO A preocupação com o controle da infecção é ponto primordial entre todos os profissionais da saúde, passando a ser parte integral e constante nas ações e procedimentos realizados pela enfermagem. O paciente fica susceptível a contrair infecção pela baixa resistência que pode apresentar em seu diagnóstico e aos microorganismos também já existentes no meio ambiente. É de extrema importância que o profissional da equipe de enfermagem seja responsável em não deixar que esses microorganismos se disseminem e proliferem (1). Entende-se por higienização das mãos as seguintes situações (2):lavagem com água + sabão líquiido ou água + degermante com germicida (solução anti-séptica) ou anti-sepsia das mãos sem a utilização de água, ou seja com aplicação de germicida à base de álcool (solução líquida ou gel à 70%). Procedimento mais simples,mais barato, o mais eficiente para prevenção das infecções hospitalares e não hospitalares. OBJETIVO As enfermeiras da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e Educação Continuada relatam sua experiência para verificar quando os funcionários realizam a higienização das mãos, se sabem porque o fazem e qual o aspecto mais importante desse procedimento. MÉTODO Foi distribuído um questionário aos auxiliares de enfermagem e enfermeiros que trabalham nos horários diurno e noturno, de um hospital geral de pequeno porte da cidade de São Paulo, no segundo trimestre de 2005. O instrumento continha cinco questões fechadas e uma questão aberta para ser criado uma frase sobre Higienização das Mãos. A participação foi voluntária. RESULTADOS Dos 231 questionários distribuídos retornaram 140, sendo 13 sem a criação da frase. Os funcionários relacionaram os objetivos, o aspecto mais importante e quando executar o procedimento da Higienização das Mãos. Foram selecionadas três frases que foram premiadas. CONSIDERAÇÕES FINAIS Acreditamos que a realização dessa forma de Educação Continuada em parceria com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar ajuda na divulgação da importância do procedimento e nos faz acreditar no sentido de produzir outra metodologia de ensino no trabalho.

Correspondência para: Argelda Maria Cortes Guimarães, e-mail: argelda@itelefonica.com.br