Goiânia, 07 de novembro de 2005.

URETEROLITOTRIPSIA TRANSURETEROSCÓPICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Nilza Bezerra Pinheiro

Tália Safira Lima Cavalcante

Carlos Vitor Alves de Souza

Aline Gomes Ferreira

Nádia Bezerra Pinheiro

Anselmo Alves de Souza

Santana de Maria de Sousa

Thaís Furtado Ferreira

Consiste em um estudo de caso da cliente A. B. M. S. , internada na clínica cirúrgica do HUUPD com o diagnóstico de litíase ureteral esquerda, submetida a ureterolitotripsia transureteroscópica. Teve como objetivo executar o Processo de Enfermagem sustentado na Teoria das NHB de Wanda Horta no seu período perioperatório, de 25/11 a 01/12/04. Trata-se de um estudo do tipo estudo de caso na clínica cirúrgica do HUUPD seguindo as diretrizes da teoria citada. Realizou-se o diagnóstico de enfermagem e traçamos um plano assistencial e de cuidados, com suas evoluções diárias, para a obtenção do prognóstico. Na análise dos dados foi identificado como principal fator para o desenvolvimento da urolitíase, hábitos de vida como, baixa ingesta hídrica e história anterior de litíase ocasionando problemas no pré e pós-operatório como: dor lombar intensa irradiada para a região inguinal, disúria, hematúria, polaciúria, desidratação, ansiedade, medo, inquietude, não aceitação da dieta, padrões de sono e repouso alterados, dificuldade para deambular, náusea e vômitos, PA descompesada, infecção do trato urinário, administração de medicamento prescrito, SVD. O Plano Assistencial estabelecido foi: Fazer e Ajudar para aferir sinais vitais, administrar medicações prescritas, promover conforto e repouso, retirar SVD, instalação de soro para hidratação venosa, auxiliar na deambulação. Orientar sobre a verbalização da dor, percepções e temores, deambulação precoce, importância do repouso, dieta prescrita, importância da terapêutica, hidratação venosa e ingesta hídrica, pré-operatório e sobre o procedimento cirúrgico. Supervisionar diurese, SSVV, estado nutricional, padrão de sono e repouso, medicação prescrita, aplicação e resultado do plano terapêutico, alterações físicas e psíquicas, exames laboratóriais, ingesta hídrica. Encaminhar ao nutricionista, urologista e psicólogo. O Plano de Cuidados diário foi: controlar SSVV, fazer massagem de conforto, promover ingesta hídrica, supervisionar aceitação da dieta, controle da ansiedade e da diurese. Evoluiu com variação nas eliminações intestinais, com quadro de constipação e vesicais com disúria, na comunicação, padrões de sono e repouso entre 5 e 6 horas/dia e deambulação diminuída. O Prognóstico foi satisfatório, já que não houveram complicações durante a assistência e o paciente pôde realizar seu autocuidado. Este estudo nos permitiu avaliar a importância e aplicabilidade do processo de enfermagem, pois sua evolução foi satisfatória.

Correspondência para: Nilza Bezerra Pinheiro, e-mail: ninanidia@ig.com.br