Goiânia, 07 de novembro de 2005.

AUTISMO:TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO FUNCIONAL-COMPORTAMENTAL

Adilce M. Gindri Reghelin

Cristina Coradini

Elenir Simon Oleques

Graziela de Matos Lemos

Letícia Brites Coradini

Silgia Schmidt Baldivia

Tatiani Bortolin Camponogara

Evanir Parcianello Melo

A questão das psicoses infantis tem seu lugar de destaque na história da Psicopatologia e dentro deste contexto às primeiras idéias a respeito do mundo mental infantil desenvolvem-se ainda sob ótica oculta. Justifica-se a realização deste trabalho pela incidência de casos vivenciados no cotidiano da atuação do enfermeiro, assim, pretende-se com este estudo, aprofundar o conhecimento sobre a doença, sua evolução, conseqüências e os principais cuidados de enfermagem, propor medidas de precauções e uma melhor compreensão aos profissionais de saúde no comprometimento durante o tratamento da doença. A metodologia utilizada foi um estudo descritivo do tipo ensaio reflexivo com abordagem qualitativa de uma pesquisa bibliográfica desenvolvida no Curso de Enfermagem do Centro Universitário Franciscano, Santa Maria – RS, propostas pela disciplina de Estudos Integrados IV, no decorrer das atividades teóricas durante o 1º Semestre de 2005. Tendo como base as teorias de CLAUDINE e GEISSMAN (1993), LEBOYER (2001) e JOHNS (2003) que conceituam o autismo como uma desordem na qual uma criança não pode desenvolver relações sociais, se comporta de modo compulsivo e ritualista e, geralmente, não desenvolve inteligência. Como sintomas, a criança apresenta vontade de estar só, não forma relações pessoais íntimas, não abraçam, começam a falar depois de outras crianças – por não poder ou não querer falar nada. Aproximadamente 70% das crianças com autismo têm algum grau de retardo mental e 20% a 40% começaram a ter convulsões antes da adolescência. Estes resultados demonstram que muito deve ser feito para esta população, contribuindo para o tratamento desta patologia. Podemos concluir que as psicoses crônicas quando manifestadas na infância podem assumir um caráter de maior normalidade se forem bem trabalhadas desde o seu descobrimento e os cuidadores destas crianças devem ter conhecimento das limitações e cuidados a serem prestados às mesmas. Diante disso constatamos a importância dos profissionais de saúde promoverem o conforto, as necessidades básicas, orientações e apoio às crianças e a seus pais, fornecendo-lhes segurança o que influenciará no melhor desenvolvimento de atitudes sadias em relação á patologia.

Correspondência para: Adilce M. Gindri Reghelin, e-mail: agrdidi@bol.com.br