Goiânia, 07 de novembro de 2005.

CONSULTA DE ENFERMAGEM AMBULATÓRIO ORTOPÉDICO EM CURITIBA-PR

Maria Leoní Valle

Os clientes com doença ou agravo ortopédico representam uma grande parcela de atendimentos de caráter emergencial, ambulatorial e cirúrgico. Inúmeros são os fatores que levam a essas condições, dentre os quais os traumas por acidentes automobilísticos que, em geral resultam uma alta demanda de atendimentos em Pronto Socorro e, conseqüentemente em procedimentos cirúrgicos de emergência e com extensão para futuros outros procedimentos cirúrgicos e retornos ambulatoriais. O cliente não interage com o processo de tratamento e reabilitação, limita-se simplesmente a seguir normas e rotinas pré-estabelecidas e padronizadas pelo serviço, gerada pelas grandes demandas Sendo a consulta de Enfermagem uma atividade assistencial privativa do enfermeiro, que visa identificar as situações problemas de saúde, prescrever e implementar medidas que contribuam para a prevenção, promoção, recuperação e reabilitação do cliente. e que esse trabalho foi desenvolvido tendo como objetivo a realização da consulta de enfermagem, a fim de proporcionar orientações pré-operatórias ao cliente ortopédico adulto e idoso no ambulatório. O estudo foi caracterizado por uma pesquisa qualitativa do tipo convergente assistencial une o pensar e o fazer. A consulta de enfermagem foi estruturada e implementada no Ambulatório de Ortopedia do Centro Regional de Especialidade Kennedy da Cidade de Curitiba PR que atende clientes oriundos do Hospital Universitário Cajuru e das Unidades Básicas de Saúde. A população do estudo constitui-se de cem clientes adultos e idosos num período de três meses, com agravos ortopédicos que possuíam indicação cirúrgica eletiva a serem realizadas no Hospital Universitário de Cajuru. O trabalho teve a autorização do Comitê de Ética em Pesquisa dos Hospitais da Aliança Saúde PUCPR. As orientações fornecidas na consulta de enfermagem foram em relação ao processo anestésico, exames pré-operatórios, o jejum, tempo de internamento, tipo de cirurgia, tricotomia, medicamentos de uso contínuo e hábitos saudáveis de vida. Foi utilizado um instrumento para registro dos dados, que constou de identificação, história clinica, exame físico e condições de saúde, exames de rotina e especiais solicitados, e dúvidas ou necessidades relatadas ou percebidas pelo enfermeiro. Este instrumento passou a acompanhar o prontuário do cliente por ocasião do seu internamento possibilitando informações para a equipe da unidade de internação, bem como orientações que haviam sido dadas. As orientações foram uniformizadas

Correspondência para: Maria Leoní Valle, e-mail: maria.valle@pucpr.br