Ministério da Saúde
Gabinete do Ministro

PORTARIA GM/MS Nº 888, DE 4 DE MAIO DE 2021 (*)

Altera o Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, resolve:

Art. 1º Esta Portaria dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, na forma do Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5/GM/MS, de 28 de setembro de 2017.

Art. 2º O Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, passa a vigorar na forma do Anexo a esta Portaria.

Art. 3º Esta portaria entra em vigor na data da sua publicação.

MARCELO ANTÔNIO CARTAXO QUEIROGA LOPES

ANEXO

Anexo XX à Portaria de Consolidação nº 5/GM/MS, de 28 de setembro de 2017

PROCEDIMENTOS DE CONTROLE E DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA

PARA CONSUMO HUMANO E SEU PADRÃO DE POTABILIDADE

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Este Anexo estabelece os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.

Art. 2º Este Anexo se aplica à água destinada ao consumo humano proveniente de sistema de abastecimento de água, solução alternativa de abastecimento de água, coletiva e individual, e carro-pipa.

Art. 3º Toda água destinada ao consumo humano, distribuída coletivamente por meio de sistema, solução alternativa coletiva de abastecimento de água ou carro-pipa, deve ser objeto de controle e vigilância da qualidade da água.

Art. 4º Toda água destinada ao consumo humano proveniente de solução alternativa individual de abastecimento de água está sujeita à vigilância da qualidade da água.

CAPÍTULO II

DAS DEFINIÇÕES

Art. 5º Para os fins deste Anexo são adotadas as seguintes definições:

I - água para consumo humano: água potável destinada à ingestão, preparação de alimentos e à higiene pessoal, independentemente da sua origem;

II - água potável: água que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido neste Anexo e que não ofereça riscos à saúde;

III - padrão de potabilidade: conjunto de valores permitidos para os parâmetros da qualidade da água para consumo humano, conforme definido neste Anexo;

IV - padrão organoléptico: conjunto de valores permitidos para os parâmetros caracterizados por provocar estímulos sensoriais que afetam a aceitação para consumo humano, mas que não necessariamente implicam risco à saúde;

V - sistema de abastecimento de água para consumo humano (SAA): instalação composta por um conjunto de obras civis, materiais e equipamentos, desde a zona de captação até as ligações prediais, destinada à produção e ao fornecimento coletivo de água potável, por meio de rede de distribuição;

VI - solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano (SAC): modalidade de abastecimento coletivo destinada a fornecer água potável, sem rede de distribuição;

VII - solução alternativa individual de abastecimento de água para consumo humano (SAI): modalidade de abastecimento de água para consumo humano que atenda a domicílios residenciais com uma única família, incluindo seus agregados familiares;

VIII - rede de distribuição: parte do sistema de abastecimento formada por tubulações e seus acessórios, destinados a distribuir água potável até as ligações prediais;

IX - ligações prediais: conjunto de tubos, peças, conexões e equipamentos que interliga a rede de distribuição à instalação hidráulica predial do usuário;

X - instalação hidráulica predial: rede ou tubulação de água que vai da ligação de água do sistema de abastecimento até o reservatório de água do usuário;

XI - intermitência: paralização do fornecimento de água com duração igual ou superior a seis horas em cada ocorrência;

XII - controle da qualidade da água para consumo humano: conjunto de atividades exercidas regularmente pelo responsável pelo sistema ou por solução alternativa coletiva de abastecimento de água, destinado a verificar se a água fornecida à população é potável, de forma a assegurar a manutenção desta condição;

XIII - vigilância da qualidade da água para consumo humano: conjunto de ações adotadas regularmente pela autoridade de saúde pública para verificar o atendimento a este Anexo e avaliar se a água consumida pela população apresenta risco à saúde;

XIV - plano de amostragem: documento que inclui definição dos pontos de coleta, número e frequência de coletas de amostras para análise da qualidade da água e de parâmetros a serem monitorados;

XV - evento de saúde pública (ESP): situação que pode constituir potencial ameaça à saúde pública, como a ocorrência de surto ou epidemia, doença ou agravo de causa desconhecida, alteração no padrão clínico epidemiológico das doenças conhecidas, considerando o potencial de disseminação, a magnitude, a gravidade, a severidade, a transcendência e a vulnerabilidade, bem como epizootias ou agravos decorrentes de desastres ou acidentes;

XVI - evento de massa: atividade coletiva de natureza cultural, esportiva, comercial, religiosa, social ou política, por tempo pré-determinado, com concentração ou fluxo excepcional de pessoas, de origem nacional ou internacional, e que, segundo a avaliação das ameaças, das vulnerabilidades e dos riscos à saúde pública exijam a atuação coordenada de órgãos de saúde pública da gestão municipal, estadual e federal e requeiram o fornecimento de serviços especiais de saúde, públicos ou privados;

XVII - carro-pipa: veículo equipado com reservatório utilizado exclusivamente para distribuição e transporte de água para consumo humano;

XVIII - análise de situação de saúde: ações de monitoramento contínuo da situação de saúde da população do País, Estado, Região, Município ou áreas de abrangência de equipes de atenção à saúde, por estudos e análises que identifiquem e expliquem problemas de saúde e o comportamento dos principais indicadores de saúde, contribuindo para um planejamento de saúde abrangente;

XIX - plano de ação: conjunto de ações, procedimentos e protocolos que visam corrigir, no menor tempo possível, situações de risco a saúde identificadas em SAA ou SAC;

XX - situação de risco à saúde: situação que apresenta risco ou ameaça à saúde pública decorrente de desastres, acidentes ou mudanças ambientais, ou ainda por alterações das condições normais de operação e manutenção de sistemas e soluções alternativas de abastecimento de água para consumo, que alterem a qualidade ou quantidade da água de consumo oferecida à população; e

XXI - povos e comunidades tradicionais: grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição.

CAPÍTULO III

DAS COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES

Seção I

Das Competências Gerais dos Entes Federados

Art. 6º São competências da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em seu âmbito administrativo:

I - promover a formação em vigilância da qualidade da água para consumo humano para os profissionais de saúde do SUS;

II - estabelecer mecanismos de acompanhamento da inserção dos dados no Sistema de Informação da Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua);

III - analisar as informações do Sisagua na perspectiva de gestão de riscos e da segurança da água para consumo humano;

IV - monitorar os indicadores pactuados para avaliação das ações e serviços de vigilância da qualidade da água para consumo humano;

V - informar à população, de forma clara e acessível, sobre a qualidade da água para consumo humano e os riscos à saúde associados, de acordo com o disposto no Decreto nº 5.440, de 4 de maio de 2005, ou em instrumento legal que venha substituí-lo;

VI - realizar análise de situação de saúde relacionada ao abastecimento de água para consumo humano; e

VII - promover ações em articulação com órgãos públicos que tenham relação com o abastecimento de água para consumo humano, tais como órgãos ambientais, gestores de recursos hídricos e entidades de regulação de serviços de saneamento básico.

Seção II

Das Competências da União

Art. 7º Para os fins deste Anexo, as competências atribuídas à União serão exercidas pelo Ministério da Saúde e entidades a ele vinculadas, conforme estabelecido nesta Seção.

Art. 8º Compete à Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS):

I - promover e acompanhar a vigilância da qualidade da água para consumo humano em articulação com as Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e respectivos responsáveis pelo controle da qualidade da água;

II - implementar o Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiagua);

III - estabelecer diretrizes nacionais da vigilância da qualidade da água para consumo humano;

IV - estabelecer prioridades, objetivos, metas e indicadores de vigilância da qualidade da água para consumo humano a serem pactuados na Comissão Intergestores Tripartite (CIT);

V - gerenciar o Sisagua;

VI - disponibilizar publicamente os dados e informações do Sisagua; e

VII - executar ações de vigilância da qualidade da água para consumo humano de forma complementar à atuação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Art. 9º Compete à Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI/MS):

I - planejar, coordenar, supervisionar, orientar, monitorar e avaliar as ações desenvolvidas nas aldeias indígenas;

II - estabelecer diretrizes para as ações da qualidade da água para consumo humano em aldeias indígenas, a serem implementadas pelos respectivos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), considerando a realidade local, os aspectos epidemiológicos, socioambientais e etnoculturais;

III - planejar e implementar, por meio dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), ou mediante parcerias, as ações de qualidade da água para consumo humano nas aldeias indígenas, incluindo a operação, a manutenção, o monitoramento e a adoção de boas práticas;

IV - avaliar e implementar ações para minimização ou eliminação de potenciais riscos à saúde relacionados ao abastecimento de água para consumo humano em aldeias indígenas; e

V - inserir no Sisagua, os dados sobre o abastecimento de água para consumo humano das aldeias indígenas, por meio dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas.

Art. 10. Compete à Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) apoiar as ações de controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano, de forma articulada com seus respectivos responsáveis, conforme os critérios e parâmetros estabelecidos neste Anexo.

Art. 11. Compete à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa):

I - exercer a vigilância da qualidade da água para consumo humano nas áreas de portos, aeroportos e passagens de fronteiras terrestres, conforme os critérios e parâmetros estabelecidos neste Anexo, bem como diretrizes específicas pertinentes; e

II - regulamentar, controlar e fiscalizar águas envasadas, nos termos do inciso II do § 1º do art. 8º da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999.

Seção III

Das Competências dos Estados

Art. 12. Compete às Secretarias de Saúde dos Estados e do Distrito Federal:

I - promover, coordenar, implementar e supervisionar as ações de vigilância da qualidade da água em sua área de competência, em articulação com os responsáveis por SAA ou SAC e com as secretarias de saúde dos municípios, conforme estabelecido neste Anexo e:

a) no Programa Vigiagua;

b) na Diretriz Nacional do Plano de Amostragem da Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano; e

c) na Diretriz para Atuação em Situações de Surtos de Doenças e Agravos de Veiculação Hídrica;

II - elaborar diretrizes e normas pertinentes à vigilância da qualidade da água complementares à disciplina nacional;

III - estabelecer as prioridades, objetivos, metas, prazos para inserção de dados no Sisagua e indicadores de vigilância da qualidade da água para consumo humano a serem pactuados na Comissão Intergestores Bipartite (CIB);

IV - encaminhar, imediatamente, aos responsáveis por SAA e SAC e as respectivas agências reguladoras informações referentes aos eventos de saúde pública relacionados à qualidade da água para consumo humano; e

V - executar as ações de vigilância da qualidade da água para consumo humano de forma complementar à atuação dos Municípios, em especial a realização de inspeção sanitária em formas de abastecimento de água para consumo humano.

Seção IV

Das Competências dos Municípios

Art. 13. Compete às Secretarias de Saúde dos Municípios e do Distrito Federal:

I - exercer a vigilância da qualidade da água em sua área de competência, em articulação com o responsável por SAA ou SAC, conforme estabelecido neste Anexo e:

a) no Programa Vigiagua;

b) na Diretriz nacional do plano de amostragem da vigilância da qualidade da água para consumo humano; e

c) na Diretriz para Atuação em Situações de Surtos de Doenças e Agravos de Veiculação Hídrica;

II - elaborar, quando necessário, normas pertinentes à vigilância da qualidade da água complementares às disciplinas estadual e nacional;

III - manter atualizados no Sisagua os dados de cadastro, controle e vigilância das formas de abastecimento de água para consumo humano;

IV - autorizar o fornecimento de água para consumo humano, por meio de sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água, considerando os documentos exigidos no art. 15 deste Anexo;

V - autorizar o fornecimento de água para consumo humano por meio de carro-pipa;

VI - realizar inspeções sanitárias periódicas em sistemas e soluções alternativas de abastecimento de água e carro-pipa;

VII - solicitar anualmente ou sempre que necessário, o plano de amostragem ao responsável por SAA ou SAC;

VIII - emitir parecer sobre o plano de amostragem elaborado pelo responsável por SAA ou SAC em até 30 (trinta) dias após o recebimento;

IX - inserir, no Sisagua, os dados do monitoramento de vigilância da qualidade da água para consumo humano;

X - analisar as informações disponíveis sobre as formas de abastecimento de água para consumo humano, com o objetivo de avaliar o cumprimento dos dispositivos deste Anexo e, quando identificadas não conformidades, proceder com as ações cabíveis, dentre outras ações:

a) comunicar imediatamente ao responsável por SAA ou SAC as não conformidades identificadas;

b) informar imediatamente às entidades de regulação dos serviços de saneamento básico sobre as não conformidades identificadas, no que couber; e

c) comunicar imediatamente à população, de forma clara e acessível, sobre os riscos associados ao abastecimento de água e medidas a serem adotadas;

XI - determinar ao responsável por SAA ou SAC, quando verificadas não conformidades que apontem para situações de risco à saúde, que:

a) elabore plano de ação;

b) adote e informe as medidas corretivas;

c) amplie o número mínimo de amostras;

d) aumente a frequência de amostragem; e

e) inclua o monitoramento de parâmetros adicionais;

XII - intensificar as ações do Programa Vigiagua quando ocorrerem eventos de massa, situações de risco a saúde ou eventos de saúde pública relacionados ao abastecimento de água para consumo humano;

XIII - realizar as ações de vigilância da qualidade da água para consumo humano nas áreas urbanas e rurais, incluindo comunidades tradicionais, aglomerados subnormais, grupos vulneráveis e comunidades indígenas localizadas na sede do município e em terras indígenas não homologadas, neste caso de forma articulada com o respectivo Distrito Sanitário Especial Indígena;

XIV - avaliar o atendimento dos dispositivos deste Anexo, por parte do responsável por SAA ou SAC, notificando-os e estabelecendo prazo para sanar a(s) irregularidade(s) identificada(s);

XV - encaminhar, imediatamente, aos responsáveis pelo controle da qualidade da água para consumo humano e as respectivas agências reguladoras, informações referentes aos eventos de saúde pública relacionados à qualidade da água para consumo humano; e

XVI - solicitar aos responsáveis por SAA ou SAC as informações sobre os produtos químicos utilizados no tratamento de água para consumo humano e sobre os materiais que tenham contato com a água para consumo humano durante sua produção, armazenamento e distribuição.

Parágrafo único. Caso a autoridade de saúde não se manifeste no prazo determinado no inciso VIII, importará a aprovação tácita do plano de amostragem até manifestação em contrário, sem prejuízo de eventual responsabilização do responsável por SAA ou SAC por danos decorrentes de falha no plano de amostragem.

Seção V

Do responsável pelo sistema ou por solução alternativa coletiva

de abastecimento de água para consumo humano

Art. 14. Compete ao responsável por SAA ou SAC:

I - exercer o controle da qualidade da água para consumo humano;

II - operar e manter as instalações destinadas ao abastecimento de água potável em conformidade com as normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e demais normas pertinentes;

III - fornecer água para consumo humano;

IV - encaminhar à autoridade de saúde pública, anualmente e sempre que solicitado, o plano de amostragem de cada SAA e SAC, elaborado conforme art. 44 deste Anexo, para avaliação da vigilância;

V - realizar o monitoramento da qualidade da água, conforme plano de amostragem definido para cada sistema e solução alternativa coletiva de abastecimento de água;

VI - promover capacitação e atualização técnica dos profissionais que atuam na produção, distribuição, armazenamento, transporte e controle da qualidade da água para consumo humano;

VII - exigir dos fornecedores na aquisição, comprovação de que os materiais utilizados na produção, armazenamento e distribuição não alteram a qualidade da água e não ofereçam risco à saúde, segundo critérios da ANSI/NSF 61 ou certificação do material por um Organismo de Certificação de Produto (OCP) reconhecido pelo INMETRO;

VIII - exigir dos fornecedores, laudo de atendimento dos requisitos de saúde (LARS) e da comprovação de baixo risco a saúde (CBRS), para o controle de qualidade dos produtos químicos utilizados no tratamento da água, considerando a norma técnica da ABNT NBR 15.784;

IX - manter à disposição da autoridade de saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios as informações sobre os produtos químicos utilizados no tratamento de água para consumo humano e sobre os materiais que tenham contato com a água para consumo humano durante sua produção, armazenamento e distribuição;

X - manter avaliação sistemática do SAA ou SAC, sob a perspectiva dos riscos à saúde, com base nos seguintes critérios:

a) ocupação da bacia contribuinte ao manancial;

b) histórico das características das águas;

c) características físicas do sistema;

d) condições de operação e manutenção; e

e) qualidade da água distribuída;

XI - encaminhar à autoridade de saúde pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios os dados de cadastro das formas de abastecimento e os relatórios de controle da qualidade da água, conforme o modelo estabelecido pela referida autoridade;

XII - registrar no Sisagua os dados de cadastro das formas de abastecimento e de controle da qualidade da água, quando acordado com a Secretaria de Saúde;

XIII - fornecer à autoridade de saúde pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios os dados de controle da qualidade da água para consumo humano, quando solicitados;

XIV - comunicar aos órgãos ambientais e aos gestores de recursos hídricos as características da qualidade da água do(s) manancial(ais) de abastecimento em desacordo com os limites ou condições da respectiva classe de enquadramento, conforme definido na legislação específica vigente;

XV - comunicar à autoridade de saúde pública alterações na qualidade da água do(s) manancial(ais) de abastecimento que revelem risco à saúde;

XVI - contribuir com os órgãos ambientais e gestores de recursos hídricos, por meio de ações cabíveis para proteção do(s) manancial(ais) de abastecimento(s) e da(s) bacia(s) hidrográfica(s);

XVII - proporcionar mecanismos para recebimento de reclamações, e manter registros atualizados sobre a qualidade da água distribuída e sobre as limpezas de reservatórios, sistematizando-os de forma compreensível aos consumidores e disponibilizando-os para pronto acesso e consulta pública, em atendimento às legislações específicas de defesa do consumidor e acesso à informação;

XVIII - implementar as ações de sua competência descritas no Decreto nº 5.440, de 4 de maio de 2005, ou em instrumento legal que venha substituí-lo;

XIX - exigir do responsável pelo carro-pipa, a autorização para transporte e fornecimento de água para consumo humano emitida pela autoridade de saúde pública, quando o carro-pipa não pertencer ao próprio responsável pelo SAA ou SAC, nos termos do inciso V do art. 13 deste Anexo;

XX - fornecer ao responsável pelo carro-pipa, no momento do abastecimento de água, documento com identificação do SAA ou SAC onde o carro-pipa foi abastecido, contendo a data e o horário do abastecimento;

XXI - notificar previamente à autoridade de saúde pública e informar à respectiva entidade reguladora e à população abastecida, quando houver operações programadas, que possam submeter trechos do sistema de distribuição à pressão negativa ou intermitência;

XXII - comunicar imediatamente à autoridade de saúde pública municipal e informar à população abastecida, em linguagem clara e acessível, a detecção de situações de risco à saúde ocasionadas por anomalia operacional ou por não conformidade na qualidade da água, bem como as medidas adotadas; e

XXIII - assegurar pontos de amostragem:

a) na saída de cada filtro ou após a mistura da água filtrada, caso seja comprovado o impedimento da realização do monitoramento individual de cada unidade filtrante;

b) na saída do tratamento;

c) no(s) reservatório(s);

d) na rede de distribuição; e

e) nos pontos de captação.

Art. 15. O responsável por SAA ou SAC deve requerer, junto à Autoridade de Saúde Pública Municipal, autorização para início da operação e fornecimento de água para consumo humano, mediante a apresentação dos seguintes documentos:

I - anotação de Responsabilidade Técnica do responsável pela operação do sistema ou solução alternativa coletiva;

II - comprovação de regularidade junto ao órgão ambiental e de recursos hídricos;

III - laudo de análise dos parâmetros de qualidade da água previstos neste Anexo; e

IV - plano de amostragem.

Seção VI

Do responsável pela distribuição e

transporte de água potável por meio de carro-pipa

Art. 16. Compete ao responsável pela distribuição e transporte de água potável por meio de carro-pipa:

I - solicitar à autoridade de saúde pública autorização para transporte de água para consumo humano e cadastramento do carro-pipa;

II - abastecer o carro-pipa exclusivamente com água potável, proveniente de sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água;

III - manter as condições higiênico-sanitárias do carro-pipa exigidas pela autoridade de saúde pública;

IV - utilizar tanques, válvulas e equipamentos de carga e descarga da água exclusivamente para armazenamento e transporte de água potável, fabricados em materiais que não alteram a qualidade da água;

V - portar o documento exigido no inciso XX, art. 14 deste Anexo e a autorização para transporte de água potável emitida pela autoridade de saúde pública, durante o deslocamento do carro-pipa;

VI - manter o teor mínimo de cloro residual livre de 0,5 mg/L; e

VII - garantir que o tanque utilizado para o transporte de água potável contenha, de forma visível, a inscrição "ÁGUA POTÁVEL" e os dados de endereço e telefone para contato.

Parágrafo único. É vedado o transporte de água potável em carro-pipa com tanque compartimentado utilizado para transporte de outras cargas.

Seção VII

Dos Laboratórios de Controle e Vigilância

Art. 17. Compete ao Ministério da Saúde, no que concerne aos Laboratórios de Controle e Vigilância:

I - coordenar, em âmbito nacional, as ações de laboratório necessárias para a vigilância da qualidade da água;

II - habilitar os laboratórios de referência regional e nacional para operacionalização das análises da vigilância da qualidade da água para consumo humano, de acordo com os critérios estabelecidos na Portaria SVS/MS nº 33, de 22 de junho de 2017;

III - indicar os laboratórios de referência nacional para realização das análises de vigilância da qualidade da água para consumo humano;

IV - estabelecer as diretrizes para operacionalização das atividades analíticas de vigilância da qualidade da água para consumo humano; e

V - definir os critérios e os procedimentos para adotar metodologias analíticas modificadas e não contempladas nas referências citadas no art. 22.

Art. 18. Compete às Secretarias de Saúde dos Estados, no que concerne aos Laboratórios de Controle e Vigilância:

I - coordenar, em âmbito estadual, as ações laboratoriais, sob sua competência, necessárias para a vigilância da qualidade da água, de forma articulada com a Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública;

II - habilitar os laboratórios de referência regional e municipal para operacionalização das análises de vigilância da qualidade da água para consumo humano;

III - indicar os laboratórios de referência regional e municipal para realização das análises de vigilância da qualidade da água para consumo humano; e

IV - encaminhar amostras para laboratórios da Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública e Centros Colaboradores quando não houver capacidade local de análise.

Art. 19. Compete às Secretarias de Saúde dos Municípios, no que concerne aos Laboratórios de Controle e Vigilância:

I - coordenar e executar, em âmbito municipal, as ações de laboratório sob sua competência, necessárias para a vigilância da qualidade da água, de forma articulada com a Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública; e

II - indicar, para as Secretarias de Saúde dos Estados, outros laboratórios de referência municipal para operacionalização das análises de vigilância da qualidade da água para consumo humano, quando for o caso.

Art. 20. As análises laboratoriais para controle da qualidade da água para consumo humano podem ser realizadas em laboratório próprio, conveniado ou contratado, desde que estes comprovem a existência de boas práticas de laboratório e biossegurança, conforme normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e demais normas relacionadas, e comprovem a existência de sistema de gestão da qualidade, conforme os requisitos especificados na NBR ISO/IEC 17025.

Art. 21. As análises laboratoriais para vigilância da qualidade da água para consumo humano devem ser realizadas nos laboratórios de saúde pública.

Parágrafo único. De forma complementar, as análises laboratoriais de vigilância da qualidade da água para consumo humano poderão ser realizadas em laboratórios conveniados ou contratados, desde que estes comprovem a existência de boas práticas de laboratório e biossegurança, conforme normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e demais normas relacionadas, e comprovem a existência de sistema de gestão da qualidade, conforme os requisitos especificados na NBR ISO/IEC 17025.

Art. 22. As metodologias analíticas para determinação dos parâmetros previstos neste Anexo devem atender às normas nacionais ou internacionais mais recentes, tais como:

I - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, de autoria das instituições American Public Health Association (APHA), American Water Works Association (AWWA) e Water Environment Federation (WEF);

II - United States Environmental Protection Agency (USEPA);

III - Normas publicadas pela International Standartization Organization (ISO); e

IV - Metodologias propostas pela Organização Mundial à Saúde (OMS).

§ 1º O Limite de quantificação (LQ) das metodologias utilizadas deve ser menor ou igual ao valor máximo permitido para cada parâmetro analisado.

§ 2º Os Limites de detecção (LD) e quantificação (LQ) devem ser inseridos no Sisagua.

§ 3º Outras metodologias que não estejam relacionadas nas normas citadas no caput deste artigo podem ser utilizadas desde que sejam devidamente validadas e registradas conforme os requisitos especificados na NBR ISO/IEC 17025.

CAPÍTULO IV

DAS EXIGÊNCIAS APLICÁVEIS AOS SISTEMAS E SOLUÇÕES ALTERNATIVAS COLETIVAS

DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO

Art. 23. Os sistemas e as soluções alternativas coletivas de abastecimento de água para consumo humano devem contar com técnico habilitado responsável pela operação, com a respectiva anotação de responsabilidade técnica (ART) expedida pelo Conselho de Classe.

Art. 24. Toda água para consumo humano fornecida coletivamente deverá passar por processo de desinfecção ou adição de desinfetante para manutenção dos residuais mínimos, conforme as disposições contidas no art. 32.

Parágrafo único. As águas provenientes de manancial superficial devem ser submetidas a processo de filtração.

Art. 25. A rede de distribuição de água para consumo humano deve ser operada sempre com:

I - pressão positiva em toda sua extensão;

II - regularidade de fornecimento evitando situações de paralisação e intermitências; e

III - práticas de desinfecção das tubulações em eventos de trocas de suas seções.

Art. 26. A instalação hidráulica predial ligada ao sistema de abastecimento de água não poderá ser também alimentada por outras fontes.

CAPÍTULO V

DO PADRÃO DE POTABILIDADE

Art. 27. A água potável deve estar em conformidade com padrão microbiológico, conforme disposto nos Anexos 1 a 8 e demais disposições deste Anexo.

§ 1º No controle da qualidade da água, quando forem detectadas amostras com resultado positivo para coliformes totais, mesmo em ensaios presuntivos, ações corretivas devem ser adotadas pelo responsável pelo SAA ou SAC e novas amostras devem ser coletadas em dias imediatamente sucessivos até que revelem resultados satisfatórios.

§ 2º Nos sistemas de distribuição, as novas amostras devem incluir no mínimo uma recoleta no ponto onde foi constatado o resultado positivo para coliformes totais e duas amostras extras, sendo uma à montante e outra à jusante do local da recoleta.

§ 3º As recoletas não devem ser consideradas no cálculo do percentual mensal de amostras com resultados positivos de coliformes totais.

§ 4º O resultado negativo para coliformes totais das recoletas não anula o resultado originalmente positivo no cálculo dos percentuais de amostras com resultado positivo.

§ 5º Não são tolerados resultados positivos que ocorram em recoleta, nos termos do § 1º do art. 27.

§ 6º Quando o padrão bacteriológico estabelecido no Anexo 1 for violado, o responsável pelo SAA ou SAC deve informar à autoridade de saúde pública as medidas corretivas adotadas.

§ 7º Quando houver interpretação duvidosa nas reações típicas dos ensaios analíticos na determinação de coliformes totais e Escherichia coli, deve-se fazer a recoleta.

Art. 28. Para a garantia da qualidade microbiológica da água, em complementação às exigências relativas aos indicadores microbiológicos, deve ser atendido o padrão de turbidez expresso no Anexo 2 e devem ser observadas as demais exigências contidas neste Anexo.

§ 1º Entre os 5% (cinco por cento) dos valores permitidos de turbidez superiores ao VMP estabelecido no Anexo 2 para água subterrânea, pós-desinfecção, o limite máximo para qualquer amostra pontual deve ser de 5,0 uT.

§ 2º Em toda a extensão do sistema de distribuição (reservatório e rede) ou pontos de consumo deverá atender ao VMP de 5,0 uT para turbidez.

§ 3º O atendimento do percentual de aceitação do limite de turbidez, expresso no Anexo 2, deve ser verificado mensalmente com base em amostras coletadas no efluente individual de cada unidade de filtração, no mínimo semanalmente para pós-desinfecção de água subterrânea, no mínimo diariamente para filtração lenta e a cada duas horas para filtração rápida ou filtração em membranas.

§ 4º Caso seja comprovado o impedimento da realização do monitoramento individual de cada unidade filtrante, poderá ser realizado o monitoramento na mistura do efluente dos diferentes filtros.

Art. 29. Os sistemas e soluções alternativas coletivas de abastecimento de água que utilizam mananciais superficiais devem realizar monitoramento mensal de Escherichia coli no(s) ponto(s) de captação de água.

§ 1º Quando for identificada média geométrica móvel dos últimos 12 meses de monitoramento maior ou igual a 1.000 Escherichia coli/100mL, deve-se avaliar a eficiência de remoção da Estação de Tratamento de Água (ETA) por meio do monitoramento semanal de esporos de bactérias aeróbias.

§ 2º A amostragem para o monitoramento semanal de esporos de bactérias aeróbias citada no § 1º deste artigo deve ser realizada na água bruta na entrada da ETA e na água filtrada, no efluente individual de cada unidade de filtração.

§ 3º O monitoramento para avaliação da eficiência de remoção de esporos de bactérias aeróbias na ETA deve ser mantido semanalmente, enquanto permanecerem as condições estabelecidas no § 1º deste artigo.

§ 4º Quando a média aritmética da avaliação da eficiência de remoção da ETA, com base no mínimo em 4 amostragens no mês, for inferior a 2,5 log (99,7%), deve ser realizado monitoramento de cistos de Giardia spp. e oocistos de Cryptosporidium spp. em cada ponto de captação de água com frequência mensal ao longo dos 12 (doze) meses seguintes.

§ 5º Sistemas e soluções alternativas coletivas de abastecimento de água que realizam pré-oxidação devem proceder ao monitoramento de (oo)cistos de Cryprosporidium e Giardia quando identificada média geométrica móvel maior ou igual a 1.000 Escherichia coli/100mL.

§ 6º Uma vez iniciado o monitoramento de (oo)cistos, pode ser interrompido o monitoramento de esporos de bactérias aeróbias.

§ 7º Quando a média aritmética da concentração de oocistos de Cryptosporidium spp. for maior ou igual a 1,0 oocisto/L no(s) pontos(s) de captação de água, deve-se obter efluente em filtração rápida com valor de turbidez menor ou igual a 0,3 uT em 95% (noventa e cinco por cento) das amostras mensais ou uso de processo de desinfecção que comprovadamente alcance a mesma eficiência de remoção de oocistos.

§ 8º Entre os 5% (cinco por cento) das amostras que podem apresentar valores de turbidez superiores a 0,3 uT o limite máximo para qualquer amostra pontual deve ser menor ou igual a 1,0 uT para filtração rápida.

§ 9º Caso a concentração de oocistos seja inferior a 1 oocisto/L e a média geométrica móvel se mantenha superior ou igual a 1.000 Escherichia coli/100mL deve-se realizar o monitoramento de esporos de bactérias aeróbias pelo período de um ano.

§ 10. A concentração média de oocistos de Cryptosporidium spp., referida no § 7º deste artigo, deve ser calculada considerando um número mínimo de 12 (doze) amostras uniformemente coletadas ao longo dos 12 (doze) meses de monitoramento.

§ 11. Havendo comprovação de que todos os filtros rápidos do sistema de tratamento produzam água com turbidez inferior a 0,3 uT, de maneira sistemática, dispensa-se a realização dos ensaios exigidos neste artigo.

§ 12. Para SAA e SAC com tratamento por filtração em membrana, deve-se obter um efluente filtrado com turbidez menor ou igual a 0,1 uT em pelo menos 99% das medições realizadas no mês.

Art. 30. Para sistemas e soluções alternativas coletivas de abastecimento de água com captação em mananciais superficiais, no controle do processo de desinfecção da água por meio da cloração, cloraminação, da aplicação de dióxido de cloro ou de isocianuratos clorados devem ser observados os tempos de contato e as concentrações residuais de desinfetante na saída do tanque de contato, em função, quando cabível, dos valores de pH e temperatura, expressos nos Anexos 3, 4 e 5.

§ 1º Para aplicação dos Anexos 3, 4 e 5 deve-se considerar a temperatura média mensal da água.

§ 2º No caso da desinfecção com o uso de ozônio, deve ser observado o produto concentração e tempo de contato (CT) de 0,34 mg.min/L para temperatura média mensal da água igual a 15º C.

§ 3º Para valores de temperatura média da água diferentes de 15ºC, deve-se proceder aos seguintes cálculos para desinfecção com ozônio:

I - para valores de temperatura média abaixo de 15ºC: duplicar o valor de CT a cada decréscimo de 10ºC; e

II - para valores de temperatura média acima de 15ºC: dividir por dois o valor de CT a cada acréscimo de 10ºC.

§ 4º No caso da desinfecção por radiação ultravioleta, deve ser observada a dose mínima de 2,1 mJ/cm2para 1,0 log (90%) de inativação de cistos de Giardia spp.

Art. 31. Os sistemas ou soluções alternativas coletivas de abastecimento de água supridas por manancial subterrâneo com ausência de contaminação por Escherichia coli devem adicionar agente desinfetante, conforme as disposições contidas no art. 32.

§ 1º Quando o manancial subterrâneo apresentar contaminação por Escherichia coli, no controle do processo de desinfecção da água por meio da cloração, cloraminação, da aplicação de dióxido de cloro ou de isocianuratos clorados, devem ser observados os tempos de contato e as concentrações residuais de desinfetante na saída do tanque de contato, em função, quando cabível, dos valores de pH e temperatura, expressos nos Anexos 6, 7 e 8 deste Anexo.

§ 2º No caso da desinfecção por radiação ultravioleta, deve ser observada a dose mínima de 1,5 mJ/cm2.

§ 3º No caso da desinfecção com o uso de ozônio, deve ser observado o produto, concentração e tempo de contato (CT) de 0,16 mg.min/L para temperatura média da água igual a 15ºC.

§ 4º Para valores de temperatura média da água diferentes de 15ºC, deve-se proceder aos seguintes cálculos para desinfecção com ozônio:

I - para valores de temperatura média abaixo de 15ºC: duplicar o valor de CT a cada decréscimo de 10ºC; e

II - para valores de temperatura média acima de 15ºC: dividir por dois o valor de CT a cada acréscimo de 10ºC.

§ 5º A avaliação da contaminação por Escherichia coli no manancial subterrâneo deve ser feita mediante coleta mensal de uma amostra de água em ponto anterior ao local de desinfecção.

§ 6º Na ausência de tanque de contato, a coleta de amostras de água para a verificação da presença/ausência de coliformes totais em SAA e SAC, supridos por manancial subterrâneo, deverá ser realizada em local a montante ao primeiro ponto de consumo.

§ 7º Caso o SAA ou SAC seja suprido também por manancial superficial, deverá seguir as exigências para desinfecção deste tipo de manancial.

Art. 32. É obrigatória a manutenção de, no mínimo, 0,2 mg/L de cloro residual livre ou 2 mg/L de cloro residual combinado ou de 0,2 mg/L de dióxido de cloro em toda a extensão do sistema de distribuição (reservatório e rede) e nos pontos de consumo.

Art. 33. No caso do uso de ozônio ou radiação ultravioleta como desinfetante, deverá ser adicionado cloro ou dióxido de cloro, de forma a manter residual mínimo no sistema de distribuição (reservatório e rede) e no ponto de consumo, de acordo com as disposições do art. 32.

Art. 34. A aplicação de compostos isocianuratos clorados deve seguir as diretrizes para utilização de cloro residual livre.

Art. 35. Para a utilização de outro agente desinfetante, além dos citados neste Anexo, deve-se consultar o Ministério da Saúde, por intermédio da SVS/MS.

Art. 36. A água potável deve estar em conformidade com o padrão de substâncias químicas que representam risco à saúde e cianotoxinas, expressos nos Anexos 9 e 10 e demais disposições deste Anexo.

§ 1º No caso de adição de flúor (fluoretação), os valores recomendados para concentração de íon fluoreto devem observar o Anexo XXI da Portaria de Consolidação nº 5/2017, não podendo ultrapassar o VMP expresso no Anexo 9 deste Anexo.

§ 2º O VMP de cada cianotoxina referida no Anexo 10 é referente à concentração total, considerando as frações intracelular e extracelular.

Art. 37. Os níveis de triagem usados na avaliação da potabilidade da água, do ponto de vista radiológico, são os valores de concentração de atividade que não excedam 0,5 Bq/L para atividade alfa total e 1,0 Bq/L para beta total.

§ 1º Caso os níveis de triagem de beta total sejam superados, deverá ser subtraída a contribuição do emissor beta K-40 (isótopo de Potássio com massa atômica 40 u).

§ 2º Caso as concentrações de atividades de alfa ou de beta total, após a subtração do K-40, permaneçam acima dos níveis de triagem citados neste artigo, outra amostra deverá ser coletada e analisada para alfa e beta total.

§ 3º Se os novos valores obtidos continuarem acima dos níveis de triagem, consultar regulamento específico (POSIÇÃO REGULATÓRIA 3.01/012:2020) da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) para saber como proceder nessa situação.

§ 4º A CNEN poderá solicitar à análise específica de radionuclídeos naturais e/ou artificiais potencialmente presentes na água, assim como outras informações relevantes, conforme especificado em sua POSIÇÃO REGULATÓRIA 3.01/012:2020.

§ 5º A CNEN avaliará sobre a potabilidade do ponto de vista radiológico, com base na dose total estimada devido à ingestão de água contendo todos os radionuclídeos presentes.

§ 6º Até que a CNEN avalie a potabilidade da água do ponto de vista radiológico, nenhuma medida de restrição ao abastecimento com base no aspecto radiológico deve ser adotada, considerando as elevadas incertezas que podem estar associadas às técnicas para determinação de alfa e beta total.

§ 7º A amostra para avaliação radiológica deve ser coletada semestralmente na rede de distribuição de SAA ou no ponto de consumo de SAC.

Art. 38. A água potável deve estar em conformidade com o padrão organoléptico de potabilidade expresso no Anexo 11 e demais disposições deste Anexo.

§ 1º Para os parâmetros ferro e manganês são permitidos valores superiores ao VMPs estabelecidos no Anexo 11, desde que sejam observados os seguintes critérios:

I - os elementos ferro e manganês estejam complexados com produtos químicos comprovadamente de baixo risco à saúde, conforme preconizado no inciso VIII do art. 14 e nas normas da ABNT; e

II - as concentrações de ferro e manganês não ultrapassem 2,4 e 0,4 mg/L, respectivamente.

Art. 39. A soma das razões das concentrações de nitrito e nitrato e seus respectivos VMPs, estabelecidos no Anexo 9, não deve exceder 1.

§ 1º O critério definido no caput deste artigo é expresso pela seguinte inequação: (Concentração nitrato/VMP nitrato)+(Concentração nitrito/VMP nitrito) £1.

§ 1º O critério definido no caput deste artigo é expresso pela seguinte inequação: (Concentração nitrato/VMP nitrato)+(Concentração nitrito/VMP nitrito)£1. (Retificado pelo D.O.U seção 1 pág. 60 do dia 14.06.2021)

§ 2º O critério definido no caput deste artigo não exime o cumprimento dos VMP estabelecidos individualmente para nitrito e nitrato.

Art. 40. O cumprimento do padrão de potabilidade de subprodutos da desinfecção deve ser verificado com base na média móvel dos resultados das amostras analisadas nos últimos doze meses, de acordo com o plano de amostragem definido neste Anexo.

Parágrafo único. A média móvel de que trata o caput deste artigo deve ser computada individualmente para cada ponto de amostragem.

Art. 41. Na verificação do atendimento ao padrão de potabilidade expresso nos Anexos 9 a 11, a comparação dos resultados analíticos com o VMP de parâmetros expressos pelo somatório de analitos individuais deve obedecer aos seguintes requisitos:

I - caso pelo menos um analito seja quantificado, considerar, para a soma dos componentes com resultados menores que o LD ou o LQ, os valores de LD/2 e LQ/2, respectivamente;

II - caso nenhum analito apresente resultado quantificado e pelo menos um analito seja menor que o LQ considerar o maior valor de LQ; e

III - caso os resultados de todos os analitos sejam menores que o LD, considerar o maior valor de LD.

Parágrafo único. O somatório dos LQ de todos os analitos individuais deve ser no máximo igual ao VMP estabelecido para o somatório.

CAPÍTULO VI

DOS PLANOS DE AMOSTRAGEM DE CONTROLE DA QUALIDADE

DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO

Art. 42. Os responsáveis por SAA e SAC devem analisar pelo menos uma amostra semestral da água bruta em cada ponto de captação com vistas a uma gestão preventiva de risco.

§ 1º Nos Sistemas e soluções alternativas coletivas de abastecimento de água para consumo humano, supridos por manancial superficial devem realizar análise dos parâmetros Demanda Química de Oxigênio (DQO), Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), Oxigênio Dissolvido (OD), Turbidez, Cor Verdadeira, pH, Fósforo Total, Nitrogênio Amoniacal Total e dos parâmetros inorgânicos, orgânicos e agrotóxicos, exigidos neste Anexo.

§ 2º Sistemas e soluções alternativas coletivas de abastecimento de água para consumo humano, supridos por manancial subterrâneo devem realizar análise dos parâmetros Turbidez, Cor Verdadeira, pH, Fósforo Total, Nitrogênio Amoniacal Total, condutividade elétrica e dos parâmetros inorgânicos, orgânicos e agrotóxicos, exigidos neste Anexo.

Art. 43. Para minimizar os riscos de contaminação da água para consumo humano com cianotoxinas, os responsáveis por SAA ou SAC com captação em mananciais superficiais devem realizar monitoramento para identificação e contagem de células de cianobactérias, de acordo com a Tabela do Anexo 12, considerando, para efeito de alteração da frequência de monitoramento, o resultado da última amostragem.

§ 1º Em complementação ao monitoramento do Anexo 12, deve ser realizada análise de clorofila-a no manancial, com frequência mensal, como indicador de potencial aumento da contagem de cianobactérias, de modo que:

I - quando os resultados da análise prevista no § 1º deste artigo revelarem que a concentração de clorofila-a é igual ou superior a 10 μg/L, deve-se proceder a nova coleta de amostra para análise do fitoplâncton;

II - se a contagem de células de cianobactérias representar 10% ou mais do fitoplâncton, deve ser realizado monitoramento semanal de cianobactérias no manancial, no ponto de captação; e

III - o monitoramento de clorofila-a descrito no § 1º deste artigo pode ser substituído pelo monitoramento mensal de cianobactérias no ponto de captação, atendendo o limite de contagem de células de cianobactérias menor ou igual a 10.000 células/mL.

§ 2º Quando a contagem de células de cianobactérias exceder 20.000 células/mL, deve-se realizar análise das cianotoxinas microcistinas, saxitoxinas e cilindrospermopsinas no ponto de captação com frequência no mínimo semanal, de modo que as análises de cianotoxinas no ponto de captação devem permanecer enquanto se mantiver contagem de células de cianobactérias superior a 20.000 células/mL.

§ 3º Alternativamente ao monitoramento de cianobactérias pode ser realizado o monitoramento semanal de cianotoxinas na água bruta (entrada da ETA), de modo que, quando o monitoramento de cianotoxinas for realizado semanalmente na água bruta, fica dispensada a realização do monitoramento de cianobactérias e clorofila-a no ponto de captação.

§ 4º Quando a análise de cianotoxinas realizada na água bruta (entrada da ETA) ou em pelo menos um ponto de captação for superior ao VMP expresso no Anexo 10, será obrigatória a realização da análise de cianotoxinas na saída do tratamento com frequência semanal.

§ 5º Quando a análise de cianotoxinas na água bruta (entrada da ETA) ou em todos os pontos de captação for inferior ao VMP expresso no Anexo 10, será dispensada a realização desta análise na saída do tratamento.

§ 6º O monitoramento de cianobactérias, quando exigido, deve ser realizado em cada ponto de captação e deve identificar os gêneros presentes.

§ 7º Em função dos riscos à saúde associados às cianotoxinas, é vedado o uso de algicidas para o controle do crescimento de microalgas e cianobactérias no manancial de abastecimento ou qualquer intervenção que provoque a lise das células.

§ 8º As autoridades ambientais e de recursos hídricos definirão a regulamentação das excepcionalidades sobre o uso de algicidas nos cursos d'água superficiais.

§ 9º Quando detectada a presença de cianotoxinas na água tratada, na saída do tratamento, será obrigatória a comunicação imediata a autoridade de saúde pública, às clínicas de hemodiálise e às indústrias de injetáveis.

Art. 44. Os responsáveis por SAA e SAC devem elaborar anualmente e submeter para análise da autoridade municipal de saúde pública, o plano de amostragem de cada sistema e solução, respeitando os planos mínimos de amostragem expressos neste Anexo.

§ 1º A amostragem deve obedecer aos seguintes requisitos:

I - distribuição uniforme das coletas ao longo do período de um ano; e

II - representatividade dos pontos de coleta no sistema de distribuição (reservatórios e rede), combinando critérios de abrangência espacial e pontos estratégicos, entendidos como:

a) aqueles próximos a grande circulação de pessoas: terminais rodoviários, terminais ferroviários, entre outros;

b) edifícios que alberguem grupos populacionais de risco, tais como hospitais, creches, asilos e presídios;

c) aqueles localizados em trechos vulneráveis do sistema de distribuição como pontas de rede, pontos de queda de pressão, locais afetados por manobras, sujeitos à intermitência de abastecimento, reservatórios, entre outros; e

d) locais com sistemáticas notificações de agravos à saúde tendo como possíveis causas os agentes de veiculação hídrica.

§ 2º No número mínimo de amostras coletadas na rede de distribuição e no ponto de consumo, previsto no Anexo 14 e no Anexo 15, não se incluem as amostras extras (recoletas).

§ 3º Em todas as amostras coletadas para análises bacteriológicas, deve ser efetuada medição de cor aparente, turbidez, pH e residual de desinfetante.

§ 4º As coletas de amostras para análise dos parâmetros de agrotóxicos deverão considerar a avaliação dos seus usos na bacia hidrográfica do manancial de contribuição, bem como a sazonalidade das culturas.

§ 5º Na verificação do atendimento ao padrão de potabilidade expressos nos Anexos 9 a 11, a detecção de eventuais ocorrências de resultados acima do VMP deve ser analisada em conjunto com o histórico do controle de qualidade da água.

§ 6º O plano de amostragem deve abranger aglomerados subnormais e grupos sociais vulneráveis abastecidos.

Art. 45. Para populações residentes em áreas indígenas e povos e comunidades tradicionais, o plano de amostragem para o controle da qualidade da água deverá ser elaborado de acordo com as diretrizes específicas aplicáveis a cada situação.

Parágrafo único. O plano de amostragem para o monitoramento da qualidade da água em áreas indígenas deverá ser implementado de acordo com o Plano de Monitoramento da Qualidade da Água para Consumo Humano elaborado pelos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), considerando as diretrizes estabelecidas pela SESAI/MS.

CAPÍTULO VII

DAS PENALIDADES

Art. 46. Serão aplicadas as sanções previstas na Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, e na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, além de normativas estaduais e municipais aplicáveis, aos responsáveis por SAA ou SAC que não observarem as determinações constantes neste Anexo, sem prejuízo das sanções de natureza civil ou penal cabíveis.

Art. 47. Cabe ao Ministério da Saúde, por intermédio da SVS/MS, e às Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, assegurar o cumprimento deste Anexo.

CAPÍTULO VIII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 48. Sempre que forem identificadas situações de risco à saúde, os responsáveis pelo SAA ou SAC e as autoridades de saúde pública devem, em conjunto, elaborar um plano de ação e tomar as medidas cabíveis, incluindo a eficaz comunicação à população, sem prejuízo das providências imediatas para a correção das não conformidades.

Art. 49. A Autoridade de Saúde Pública poderá exigir dos responsáveis por SAA e SAC a elaboração e implementação de Plano de Segurança da Água (PSA), conforme a metodologia e o conteúdo preconizados pela Organização Mundial da Saúde ou definidos em diretrizes do Ministério da Saúde, para fins de gestão preventiva de risco à saúde

Art. 50. É facultado ao responsável por SAA ou SAC solicitar à autoridade de saúde pública alteração dos parâmetros monitorados e da frequência mínima de amostragem, mediante apresentação de:

I - histórico mínimo de dois anos de monitoramento da qualidade da água bruta, tratada e distribuída, considerando o plano de amostragem estabelecido neste Anexo; e

II - PSA, conforme art. 49.

§ 1º A autoridade de saúde pública deve emitir parecer sobre a solicitação prevista no caput deste artigo, no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias, com base em análise fundamentada nos documentos referidos nos incisos I e II deste artigo.

§ 2º As alterações do plano de amostragem autorizadas pela autoridade de saúde pública terão validade máxima de dois anos, podendo ser suspensa caso ocorram alterações na bacia hidrográfica ou nos sistemas e soluções alternativas coletivas de abastecimento de água que justifiquem.

§ 3º Para renovação da autorização prevista no caput deste artigo, o responsável por SAA ou SAC deverá encaminhar à autoridade de saúde pública a solicitação de renovação acompanhada da revisão do PSA.

§ 4º A autoridade de saúde pública deve emitir parecer sobre a solicitação de renovação, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, com base na análise da revisão do PSA.

§ 5º Quando observada a não implementação do PSA por parte do responsável por SAA ou SAC, será exigido o cumprimento integral do plano de amostragem estabelecido neste Anexo.

Art. 51. O Ministério da Saúde promoverá, por intermédio da SVS/MS, a revisão deste Anexo no prazo de 5 (cinco) anos ou a qualquer tempo.

Parágrafo único. Os órgãos governamentais e não-governamentais, de reconhecida capacidade técnica nos setores objeto desta regulamentação, poderão requerer a revisão deste Anexo, mediante solicitação justificada, sujeita a análise técnica da SVS/MS.

Art. 52. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão adotar as medidas necessárias ao fiel cumprimento deste Anexo.

Art. 53. Ao Distrito Federal competem as atribuições reservadas aos Estados e aos Municípios.

Art. 54. Fica estabelecido o prazo máximo de 12 (doze) meses, contados a partir da data de publicação deste Anexo, para que os órgãos e entidades sujeitos à aplicação deste Anexo promovam as adequações necessárias à implementação do monitoramento de esporos de bactérias aeróbias, conforme art. 29.

Art. 55. Fica estabelecido o prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses, contados a partir da data de publicação deste Anexo, para que os órgãos e entidades sujeitos à aplicação deste Anexo promovam as adequações necessárias para o alcance do novo VMP para o parâmetro dureza, conforme Anexo 11.

Art. 56. Enquanto o monitoramento de esporos de bactérias aeróbias não estiver implantado, deve-se realizar o monitoramento de cistos de Giardia e oocistos de Cryptosporidium ao ser identificada média geométrica móvel dos últimos 12 (doze)meses de monitoramento maior ou igual a 1.000 Escherichia coli/100mL.

ANEXO 1

TABELA DE PADRÃO BACTERIOLÓGICO DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO.

Formas de abastecimento

Parâmetro

VMP(1)

SAI

Escherichia coli(2)

Ausência em 100 mL

SAA e SAC

Na saída do tratamento

Coliformes totais(3)

Ausência em 100 mL

Sistema de distribuição e pontos de consumo

Escherichia coli(2)

Ausência em 100 mL

Coliformes totais(4)

Sistemas ou soluções alternativas coletivas que abastecem menos de 20.000 habitantes

Apenas uma amostra, entre as amostras examinadas no mês pelo responsável pelo sistema ou por solução alternativa coletiva de abastecimento de água, poderá apresentar resultado positivo

Sistemas ou soluções alternativas coletivas que abastecem a partir de 20.000 habitantes

Ausência em 100 mL em 95% das amostras examinadas no mês pelo responsável pelo sistema ou por solução alternativa coletiva de abastecimento de água.

NOTAS:

1. Valor Máximo Permitido

2. Indicador de contaminação fecal.

3. Indicador de eficiência de tratamento.

4. Indicador da condição de operação e manutenção do sistema de distribuição de SAA e pontos de consumo e reservatório de SAC em que a qualidade da água produzida pelos processos de tratamento seja preservada (indicador de integridade).

ANEXO 2

TABELA DE PADRÃO DE TURBIDEZ PARA ÁGUA PÓS-DESINFECÇÃO (PARA ÁGUAS SUBTERRÂNEAS) OU PÓS-FILTRAÇÃO

Tratamento da água

VMP(1)

Número de amostras

Frequência

Filtração rápida (tratamento completo ou filtração direta)

0,5 uT(2) em 95% das amostras. 1,0 uT no restante das amostras mensais coletadas.

1

A cada 2horas

Filtração em Membrana

0,1 uT(2) em 99% das amostras.

1

A cada 2horas

Filtração lenta

1,0 uT(2) em 95% das amostras. 2,0 uT no restante das amostras mensais coletadas.

1

Diária

Pós-desinfecção (para águas subterrâneas)

1,0 uT(2) em 95% das amostras. 5,0 uT no restante das amostras mensais coletadas.

1

Semanal

NOTAS:

1. Valor Máximo Permitido

2. Unidade de Turbidez

ANEXO 3

TABELA DE TEMPO DE CONTATO MÍNIMO (MINUTOS) A SER OBSERVADO PARA A DESINFECÇÃO EM SISTEMAS E SOLUÇÕES ALTERNATIVAS COLETIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA COM CAPTAÇÃO EM MANANCIAIS SUPERFICIAIS, DE ACORDO COM CONCENTRAÇÃO DE CLORO RESIDUAL LIVRE, COM A TEMPERATURA E O pH DA ÁGUA.

C (1)

Temperatura (5ºC )

Temperatura (10ºC )

Temperatura (15ºC )

Valores de pH

Valores de pH

Valores de pH

6,0

6,5

7,0

7,5

8,0

8,5

9,0

6,0

6,5

7,0

7,5

8,0

8,5

9,0

6,0

6,5

7,0

7,5

8,0

8,5

9,0

0,1

248

308

376

452

538

633

739

175

218

266

320

380

448

522

124

154

188

226

269

317

369

0,2

138

171

208

251

298

351

410

97

121

147

177

211

248

290

69

85

104

125

149

176

205

0,3

98

121

148

178

211

249

290

69

86

104

126

150

176

205

49

60

74

89

106

124

145

0,4

76

95

116

139

166

195

227

54

67

82

98

117

138

161

38

47

58

70

83

97

114

0,5

63

78

96

115

137

161

188

45

55

68

81

97

114

133

32

39

48

58

68

81

94

0,6

54

67

82

99

117

138

161

38

47

58

70

83

98

114

27

34

41

49

59

69

80

0,7

47

59

72

87

103

121

141

34

42

51

61

73

86

100

24

29

36

43

51

61

71

0,8

42

53

64

77

92

108

126

30

37

45

55

65

76

89

21

26

32

39

46

54

63

0,9

38

48

58

70

83

98

114

27

34

41

49

59

69

81

19

24

29

35

42

49

57

1,0

35

43

53

64

76

89

104

25

31

38

45

54

63

74

18

22

27

32

38

45

52

1,1

32

40

49

59

70

82

96

23

28

35

42

50

58

68

16

20

24

29

35

41

48

1,2

30

37

45

55

65

77

89

21

26

32

39

46

54

63

15

19

23

27

33

38

45

1,3

28

35

42

51

61

72

83

20

25

30

36

43

51

59

14

17

21

26

30

36

42

1,4

26

33

40

48

57

67

78

19

23

28

34

40

48

55

13

16

20

24

29

34

39

1,5

25

31

38

45

54

63

74

18

22

27

32

38

45

52

12

15

19

23

27

32

37

1,6

24

29

36

43

51

60

70

17

21

25

30

36

42

49

12

15

18

21

25

30

35

1,7

22

28

34

41

48

57

66

16

20

24

29

34

40

47

11

14

17

20

24

28

33

1,8

21

26

32

39

46

54

63

15

19

23

27

33

38

45

11

13

16

19

23

27

32

1,9

20

25

31

37

44

52

60

14

18

22

26

31

37

43

10

13

15

19

22

26

30

2,0

19

24

29

35

42

50

58

14

17

21

25

30

35

41

10

12

15

18

21

25

29

2,1

19

23

28

34

40

48

56

13

16

20

24

29

34

39

9

12

14

17

20

24

28

2,2

18

22

27

33

39

46

53

13

16

19

23

27

32

38

9

11

14

16

19

23

27

2,3

17

21

26

31

37

44

51

12

15

18

22

26

31

36

9

11

13

16

19

22

26

2,4

17

21

25

30

36

43

50

12

15

18

21

26

30

35

8

10

13

15

18

21

25

2,5

16

20

24

29

35

41

48

11

14

17

21

25

29

34

8

10

12

15

17

21

24

2,6

16

19

24

28

34

40

46

11

14

17

20

24

28

33

8

10

12

14

17

20

23

2,7

15

19

23

27

33

38

45

11

13

16

19

23

27

32

8

9

11

14

16

19

22

2,8

15

18

22

27

32

37

43

10

13

16

19

22

26

31

7

9

11

13

16

19

22

2,9

14

18

21

26

31

36

42

10

12

15

18

22

26

30

7

9

11

13

15

18

21

3,0

14

17

21

25

30

35

41

10

12

15

18

21

25

29

7

9

10

13

15

18

20

C(1)

Temperatura (20ºC )

Temperatura (25ºC )

Temperatura (30ºC )

Valores de pH

Valores de pH

Valores de pH

6,0

6,5

7,0

7,5

8,0

8,5

9,0

6,0

6,5

7,0

7,5

8,0

8,5

9,0

6,0

6,5

7,0

7,5

8,0

8,5

9,0

0,1

88

109

133

160

190

224

261

62

77

94

113

134

158

185

44

54

66

80

95

112

130

0,2

49

60

74

89

105

124

145

34

43

52

63

75

88

102

24

30

37

44

53

62

72

0,3

34

43

52

63

75

88

103

24

30

37

44

53

62

73

17

21

26

31

37

44

51

0,4

27

33

41

49

59

69

80

19

24

29

35

41

49

57

13

17

20

25

29

34

40

0,5

22

28

34

41

48

57

66

16

20

24

29

34

40

47

11

14

17

20

24

28

33

0,6

19

24

29

35

41

49

57

14

17

20

25

29

35

40

10

12

14

17

21

24

28

0,7

17

21

25

31

36

43

50

12

15

18

22

26

30

35

8

10

13

15

18

21

25

0,8

15

19

23

27

32

38

45

11

13

16

19

23

27

32

7

9

11

14

16

19

22

0,9

14

17

21

25

29

35

40

10

12

14

17

21

24

29

7

8

10

12

15

17

20

1,0

12

15

19

23

27

32

37

9

11

13

16

19

22

26

6

8

9

11

13

16

18

1,1

11

14

17

21

25

29

34

8

10

12

15

18

21

24

6

7

9

10

12

15

17

1,2

11

13

16

19

23

27

32

7

9

11

14

16

19

22

5

7

8

10

11

14

16

1,3

10

12

15

18

21

25

29

7

9

11

13

15

18

21

5

6

7

9

11

13

15

1,4

9

12

14

17

20

24

28

7

8

10

12

14

17

20

5

6

7

8

10

12

14

1,5

9

11

13

16

19

22

26

6

8

9

11

13

16

18

4

5

7

8

10

11

13

1,6

8

10

13

15

18

21

25

6

7

9

11

13

15

17

4

5

6

8

9

11

12

1,7

8

10

12

14

17

20

23

6

7

8

10

12

14

17

4

5

6

7

9

10

12

1,8

8

9

11

14

16

19

22

5

7

8

10

12

14

16

4

5

6

7

8

10

11

1,9

7

9

11

13

16

18

21

5

6

8

9

11

13

15

4

4

5

7

8

9

11

2,0

7

9

10

13

15

18

20

5

6

7

9

11

12

14

3

4

5

6

7

9

10

2,1

7

8

10

12

14

17

20

5

6

7

8

10

12

14

3

4

5

6

7

8

10

2,2

6

8

10

12

14

16

19

4

6

7

8

10

11

13

3

4

5

6

7

8

9

2,3

6

8

9

11

13

16

18

4

5

7

8

9

11

13

3

4

5

6

7

8

9

2,4

6

7

9

11

13

15

18

4

5

6

8

9

11

12

3

4

4

5

6

8

9

2,5

6

7

9

10

12

15

17

4

5

6

7

9

10

12

3

4

4

5

6

7

8

2,6

5

7

8

10

12

14

16

4

5

6

7

8

10

12

3

3

4

5

6

7

8

2,7

5

7

8

10

12

14

16

4

5

6

7

8

10

11

3

3

4

5

6

7

8

2,8

5

6

8

9

11

13

15

4

5

6

7

8

9

11

3

3

4

5

6

7

8

2,9

5

6

8

9

11

13

15

4

4

5

6

8

9

11

3

3

4

5

5

6

7

3,0

5

6

7

9

11

12

14

3

4

5

6

7

9

10

2

3

4

4

5

6

7

NOTAS:

1. C: residual de cloro livre na saída do tanque de contato (mg/L).

ANEXO 4

TABELA DE TEMPO DE CONTATO MÍNIMO (MINUTOS) A SER OBSERVADO PARA A DESINFECÇÃO EM SISTEMAS E SOLUÇÕES ALTERNATIVAS COLETIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA COM CAPTAÇÃO EM MANANCIAIS SUPERFICIAIS, DE ACORDO COM CONCENTRAÇÃO DE CLORO RESIDUAL COMBINADO (CLORAMINAS) E COM A TEMPERATURA DA ÁGUA, PARA VALORES DE pH DA ÁGUA ENTRE 6,0 E 9,0.

C (1)

Temperatura (5ºC )

Temperatura (10ºC )

Temperatura (15ºC )

Temperatura (20ºC )

Temperatura (25ºC )

Temperatura (30ºC )

0,1

7385

6185

4985

3785

2585

1385

0,2

3693

3093

2493

1893

1293

693

0,3

2462

2062

1662

1262

862

462

0,4

1846

1546

1246

946

646

346

0,5

1477

1237

997

757

517

277

0,6

1231

1031

831

631

431

231

0,7

1055

884

712

541

369

198

0,8

923

773

623

473

323

173

0,9

821

687

554

421

287

154

1,0

739

619

499

379

259

139

1,1

671

562

453

344

235

126

1,2

615

515

415

315

215

115

1,3

568

476

383

291

199

107

1,4

528

442

356

270

185

99

1,5

492

412

332

252

172

92

1,6

462

387

312

237

162

87

1,7

434

364

293

223

152

81

1,8

410

344

277

210

144

77

1,9

389

326

262

199

136

73

2,0

369

309

249

189

129

69

2,1

352

295

237

180

123

66

2,2

336

281

227

172

118

63

2,3

321

269

217

165

112

60

2,4

308

258

208

158

108

58

2,5

295

247

199

151

103

55

2,6

284

238

192

146

99

53

2,7

274

229

185

140

96

51

2,8

264

221

178

135

92

49

2,9

255

213

172

131

89

48

3,0

246

206

166

126

86

46

NOTAS:

1. C: residual de cloro combinado na saída do tanque de contato (mg/L).

ANEXO 5

TABELA DE TEMPO DE CONTATO MÍNIMO (MINUTOS) A SER OBSERVADO PARA A DESINFECÇÃO EM SISTEMAS E SOLUÇÕES ALTERNATIVAS COLETIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA COM CAPTAÇÃO EM MANANCIAIS SUPERFICIAIS, DE ACORDO COM CONCENTRAÇÃO DE DIÓXIDO DE CLORO E COM A TEMPERATURA DA ÁGUA.

C (1)

Temperatura (5ºC )

Temperatura (10ºC )

Temperatura (15ºC )

Temperatura (20ºC )

Temperatura (25ºC )

Temperatura (30ºC )

Temperatura (35ºC )

0,1

108

77

63

55

49

45

41

0,2

54

38

31

27

24

22

21

0,3

36

26

21

18

16

15

14

0,4

27

19

16

14

12

11

10

0,5

22

15

13

11

10

9

8

0,6

18

13

10

9

8

7

7

0,7

15

11

9

8

7

6

6

0,8

13

10

8

7

6

6

5

0,9

12

9

7

6

5

5

5

1,0

11

8

6

5

5

4

4

1,1

10

7

6

5

4

4

4

1,2

9

6

5

5

4

4

3

1,3

8

6

5

4

4

3

3

1,4

8

5

4

4

3

3

3

1,5

7

5

4

4

3

3

3

1,6

7

5

4

3

3

3

3

1,7

6

5

4

3

3

3

2

1,8

6

4

3

3

3

2

2

1,9

6

4

3

3

3

2

2

2,0

5

4

3

3

2

2

2

2,1

5

4

3

3

2

2

2

2,2

5

3

3

2

2

2

2

2,3

5

3

3

2

2

2

2

2,4

4

3

3

2

2

2

2

2,5

4

3

3

2

2

2

2

2,6

4

3

2

2

2

2

2

2,7

4

3

2

2

2

2

2

2,8

4

3

2

2

2

2

1

2,9

4

3

2

2

2

2

1

3,0

4

3

2

2

2

1

1

NOTAS:

1. C: residual de dióxido de cloro na saída do tanque de contato (mg/L).

ANEXO 6

TABELA DE TEMPO DE CONTATO MÍNIMO (MINUTOS) A SER OBSERVADO PARA A DESINFECÇÃO EM SISTEMAS E SOLUÇÕES ALTERNATIVAS COLETIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA COM CAPTAÇÃO EM MANANCIAIS SUBTERRÂNEOS, DE ACORDO COM CONCENTRAÇÃO DE CLORO RESIDUAL LIVRE, COM A TEMPERATURA E O pH DA ÁGUA.

C(1)

Temperatura (5ºC )

Temperatura (10ºC )

Temperatura (15ºC )

Valores de pH

Valores de pH

Valores de pH

6,0

6,5

7,0

7,5

8,0

8,5

9,0

6,0

6,5

7,0

7,5

8,0

8,5

9,0

6,0

6,5

7,0

7,5

8,0

8,5

9,0

0,1

124

154

188

226

269

317

369

88

109

133

160

190

224

261

62

77

94

113

134

158

185

0,2

69

85

104

125

149

176

205

49

60

74

89

106

124

145

34

43

52

63

75

88

102

0,3

49

60

74

89

106

124

145

34

43

52

63

75

88

103

24

30

37

44

53

62

73

0,4

38

47

58

70

83

97

114

27

33

41

49

59

69

80

19

24

29

35

41

49

57

0,5

32

39

48

58

68

81

94

22

28

34

41

48

57

66

16

20

24

29

34

40

47

0,6

27

34

41

49

59

69

81

19

24

29

35

41

49

57

14

17

20

25

29

35

40

0,7

24

29

36

43

51

61

71

17

21

25

31

36

43

50

12

15

18

22

26

30

35

0,8

21

26

32

39

46

54

63

15

19

23

27

32

38

45

11

13

16

19

23

27

32

0,9

19

24

29

35

42

49

57

14

17

21

25

29

35

40

10

12

15

17

21

24

29

1,0

18

22

27

32

38

45

52

12

15

19

23

27

32

37

9

11

13

16

19

22

26

1,1

16

20

24

29

35

41

48

11

14

17

21

25

29

34

8

10

12

15

18

21

24

1,2

15

19

23

27

33

38

45

11

13

16

19

23

27

32

8

9

11

14

16

19

22

1,3

14

17

21

26

30

36

42

10

12

15

18

21

25

30

7

9

11

13

15

18

21

1,4

13

16

20

24

29

34

39

9

12

14

17

20

24

28

7

8

10

12

14

17

20

1,5

12

15

19

23

27

32

37

9

11

13

16

19

22

26

6

8

9

11

13

16

18

1,6

12

15

18

21

25

30

35

8

10

13

15

18

21

25

6

7

9

11

13

15

17

1,7

11

14

17

20

24

28

33

8

10

12

14

17

20

23

6

7

8

10

12

14

17

1,8

11

13

16

19

23

27

32

8

9

11

14

16

19

22

5

7

8

10

12

14

16

1,9

10

13

15

19

22

26

30

7

9

11

13

16

18

21

5

6

8

9

11

13

15

2,0

10

12

15

18

21

25

29

7

9

10

13

15

18

20

5

6

7

9

11

12

14

2,1

9

12

14

17

20

24

28

7

8

10

12

14

17

20

5

6

7

8

10

12

14

2,2

9

11

14

16

19

23

27

6

8

10

12

14

16

19

4

6

7

8

10

11

13

2,3

9

11

13

16

19

22

26

6

8

9

11

13

16

18

4

5

7

8

9

11

13

2,4

8

10

13

15

18

21

25

6

7

9

11

13

15

18

4

5

6

8

9

11

12

2,5

8

10

12

15

17

21

24

6

7

9

10

12

15

17

4

5

6

7

9

10

12

2,6

8

10

12

14

17

20

23

5

7

8

10

12

14

16

4

5

6

7

8

10

12

2,7

8

9

11

14

16

19

22

5

7

8

10

12

14

16

4

5

6

7

8

10

11

2,8

7

9

11

13

16

19

22

5

6

8

9

11

13

15

4

5

6

7

8

9

11

2,9

7

9

11

13

15

18

21

5

6

8

9

11

13

15

4

4

5

6

8

9

11

3,0

7

9

10

13

15

18

21

5

6

7

9

11

12

14

3

4

5

6

7

9

10

C (1)

Temperatura (20ºC )

Temperatura (25ºC )

Temperatura (30ºC )

Valores de pH

Valores de pH

Valores de pH

6,0

6,5

7,0

7,5

8,0

8,5

9,0

6,0

6,5

7,0

7,5

8,0

8,5

9,0

6,0

6,5

7,0

7,5

8,0

8,5

9,0

0,1

44

54

66

80

95

112

130

31

38

47

56

67

79

92

22

27

33

40

48

56

65

0,2

24

30

37

44

53

62

72

17

21

26

31

37

44

51

12

15

18

22

26

31

36

0,3

17

21

26

31

37

44

51

12

15

18

22

26

31

36

9

11

13

16

19

22

26

0,4

13

17

20

25

29

34

40

10

12

14

17

21

24

28

7

8

10

12

15

17

20

0,5

11

14

17

20

24

28

33

8

10

12

14

17

20

23

6

7

8

10

12

14

17

0,6

10

12

14

17

21

24

28

7

8

10

12

15

17

20

5

6

7

9

10

12

14

0,7

8

10

13

15

18

21

25

6

7

9

11

13

15

18

4

5

6

8

9

11

12

0,8

7

9

11

14

16

19

22

5

7

8

10

11

14

16

4

5

6

7

8

10

11

0,9

7

8

10

12

15

17

20

5

6

7

9

10

12

14

3

4

5

6

7

9

10

1,0

6

8

9

11

13

16

18

4

5

7

8

9

11

13

3

4

5

6

7

8

9

1,1

6

7

9

10

12

15

17

4

5

6

7

9

10

12

3

4

4

5

6

7

8

1,2

5

7

8

10

11

14

16

4

5

6

7

8

10

11

3

3

4

5

6

7

8

1,3

5

6

8

9

11

13

15

4

4

5

6

8

9

10

2

3

4

5

5

6

7

1,4

5

6

7

8

10

12

14

3

4

5

6

7

8

10

2

3

4

4

5

6

7

1,5

4

5

7

8

10

11

13

3

4

5

6

7

8

9

2

3

3

4

5

6

7

1,6

4

5

6

8

9

11

12

3

4

4

5

6

7

9

2

3

3

4

5

5

6

1,7

4

5

6

7

9

10

12

3

3

4

5

6

7

8

2

2

3

4

4

5

6

1,8

4

5

6

7

8

10

11

3

3

4

5

6

7

8

2

2

3

3

4

5

6

1,9

4

4

5

7

8

9

11

3

3

4

5

6

6

8

2

2

3

3

4

5

5

2,0

3

4

5

6

7

9

10

2

3

4

4

5

6

7

2

2

3

3

4

4

5

2,1 3 4 5 6 7 8 10 2 3 4 4 5 6 7 2 2 2 3 4 4 5
2,2 3 4 5 6 7 8 9 2 3 3 4 5 6 7 2 2 2 3 3 4 5
2,3 3 4 5 6 7 8 9 2 3 3 4 5 6 6 2 2 2 3 3 4 5
2,4 3 4 4 5 6 8 9 2 3 3 4 5 5 6 1 2 2 3 3 4 4
2,5 3 4 4 5 6 7 8 2 2 3 4 4 5 6 1 2 2 3 3 4 4
2,6 3 3 4 5 6 7 8 2 2 3 4 4 5 6 1 2 2 3 3 4 4
2,7 3 3 4 5 6 7 8 2 2 3 3 4 5 6 1 2 2 2 3 3 4
2,8 3 3 4 5 6 7 8 2 2 3 3 4 5 5 1 2 2 2 3 3 4
2,9 3 3 4 5 5 6 7 2 2 3 3 4 5 5 1 2 2 2 3 3 4
3,0 2 3 4 4 5 6 7 2 2 3 3 4 4 5 1 2 2 2 3 3 4

NOTAS:

1. C: residual de cloro livre na saída do tanque de contato (mg/L).

ANEXO 7

TABELA DE TEMPO DE CONTATO MÍNIMO (MINUTOS) A SER OBSERVADO PARA A DESINFECÇÃO EM SISTEMAS E SOLUÇÕES ALTERNATIVAS COLETIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA COM CAPTAÇÃO EM MANANCIAIS SUBTERRÂNEOS, DE ACORDO COM CONCENTRAÇÃO DE CLORO RESIDUAL COMBINADO (CLORAMINAS) E COM A TEMPERATURA.

C (1)

Temperatura (5ºC )

Temperatura (10ºC )

Temperatura (15ºC )

Temperatura (20ºC )

Temperatura (25ºC )

Temperatura (30ºC )

Temperatura (35ºC )

0,1

3693

3093

2493

1893

1293

693

93

0,2

1846

1546

1246

946

646

346

46

0,3

1231

1031

831

631

431

231

31

0,4

923

773

623

473

323

173

23

0,5

739

619

499

379

259

139

19

0,6

615

515

415

315

215

115

15

0,7

528

442

356

270

185

99

13

0,8

462

387

312

237

162

87

12

0,9

410

344

277

210

144

77

10

1,0

369

309

249

189

129

69

9

1,1

336

281

227

172

118

63

8

1,2

308

258

208

158

108

58

8

1,3

284

238

192

146

99

53

7

1,4

264

221

178

135

92

49

7

1,5

246

206

166

126

86

46

6

1,6

231

193

156

118

81

43

6

1,7

217

182

147

111

76

41

5

1,8

205

172

138

105

72

38

5

1,9

194

163

131

100

68

36

5

2,0

185

155

125

95

65

35

5

2,1

176

147

119

90

62

33

4

2,2

168

141

113

86

59

31

4

2,3

161

134

108

82

56

30

4

2,4

154

129

104

79

54

29

4

2,5

148

124

100

76

52

28

4

2,6

142

119

96

73

50

27

4

2,7

137

115

92

70

48

26

3

2,8

132

110

89

68

46

25

3

2,9

127

107

86

65

45

24

3

3,0

123

103

83

63

43

23

3

NOTAS:

1. C: residual de cloro combinado na saída do tanque de contato (mg/L).

ANEXO 8

TABELA DE TEMPO DE CONTATO MÍNIMO (MINUTOS) A SER OBSERVADO PARA A DESINFECÇÃO EM SISTEMAS E SOLUÇÕES ALTERNATIVAS COLETIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA COM CAPTAÇÃO EM MANANCIAIS SUBTERRÂNEOS, DE ACORDO COM CONCENTRAÇÃO DE DIÓXIDO DE CLORO E COM A TEMPERATURA DA ÁGUA.

C(1)

Temperatura (5ºC)

Temperatura (10ºC)

Temperatura (15ºC)

Temperatura (20ºC)

Temperatura (25ºC)

Temperatura (30ºC)

Temperatura (35ºC)

0,1

53

38

31

27

24

22

21

0,2

27

19

16

14

12

11

10

0,3

18

13

10

9

8

7

7

0,4

13

10

8

7

6

6

5

0,5

11

8

6

5

5

4

4

0,6

9

6

5

5

4

4

3

0,7

8

5

4

4

3

3

3

0,8

7

5

4

3

3

3

3

0,9

6

4

3

3

3

2

2

1,0

5

4

3

3

2

2

2

1,1

5

3

3

2

2

2

2

1,2

4

3

3

2

2

2

2

1,3

4

3

2

2

2

2

2

1,4

4

3

2

2

2

2

1

1,5

4

3

2

2

2

1

1

1,6

3

2

2

2

2

1

1

1,7

3

2

2

2

1

1

1

1,8

3

2

2

2

1

1

1

1,9

3

2

2

1

1

1

1

2,0

3

2

2

1

1

1

1

2,1

3

2

1

1

1

1

1

2,2

2

2

1

1

1

1

1

2,3

2

2

1

1

1

1

1

2,4

2

2

1

1

1

1

1

2,5

2

2

1

1

1

1

1

2,6

2

1

1

1

1

1

1

2,7

2

1

1

1

1

1

1

2,8

2

1

1

1

1

1

1

2,9

2

1

1

1

1

1

1

3,0

2

1

1

1

1

1

1

NOTAS:

1. C: residual de dióxido de cloro na saída do tanque de contato (mg/L).

ANEXO 9

TABELA DE PADRÃO DE POTABILIDADE PARA SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS QUE REPRESENTAM RISCO À SAÚDE.

TABELA DE PADRÃO DE POTABILIDADE PARA SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS INORGÂNICAS QUE REPRESENTAM RISCO À SAÚDE

Parâmetro

CAS(1)

Unidade

VMP(2)

Antimônio

7440-36-0

mg/L

0,006

Arsênio

7440-38-2

mg/L

0,01

Bário

7440-39-3

mg/L

0,7

Cádmio

7440-43-9

mg/L

0,003

Chumbo

7439-92-1

mg/L

0,01

Cobre

7440-50-8

mg/L

2

Cromo

7440-47-3

mg/L

0,05

Fluoreto

7782-41-4

mg/L

1,5

Mercúrio Total

7439-97-6

mg/L

0,001

Níquel

7440-02-0

mg/L

0,07

Nitrato (como N)(3)

14797-55-8

mg/L

10

Nitrito (como N)(3)

14797-65-0

mg/L

1

Selênio

7782-49-2

mg/L

0,04

Urânio

7440-61-1

mg/L

0,03

TABELA DE PADRÃO DE POTABILIDADE PARA SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS QUE REPRESENTAM RISCO À SAÚDE

Parâmetro

CAS(1)

Unidade

VMP(2)

1,2 Dicloroetano

107-06-2

μg/L

5

Acrilamida

79-06-1

μg/L

0,5

Benzeno

71-43-2

μg/L

5

Benzo[a]pireno

50-32-8

μg/L

0,4

Cloreto de Vinila

75-01-4

μg/L

0,5

Di(2-etilhexil) ftalato

117-81-7

μg/L

8

Diclorometano

75-09-2

μg/L

20

Dioxano

123-91-1

μg/L

48

Epicloridrina

106-89-8

μg/L

0,4

Etilbenzeno

100-41-4

μg/L

300

Pentaclorofenol

87-86-5

μg/L

9

Tetracloreto de Carbono

56-23-5

μg/L

4

Tetracloroeteno

127-18-4

μg/L

40

Tolueno

108-88-3

μg/L

30

Tricloroeteno

79-01-6

μg/L

4

Xilenos

1330-20-7

μg/L

500

TABELA DE PADRÃO DE POTABILIDADE PARA AGROTÓXICOS E METABÓLITOS QUE REPRESENTAM RISCO À SAÚDE

Parâmetro

CAS(1)

Unidade

VMP(2)

2,4 D

94-75-7

μg/L

30

Alacloro

15972-60-8

μg/L

20

Aldicarbe + Aldicarbesulfona +Aldicarbesulfóxido

116-06-3 (aldicarbe)

1646-88-4(aldicarbesulfona)

1646-87-3 (aldicarbe sulfóxido)

μg/L

10

Aldrin + Dieldrin

309-00-2 (aldrin)

60-57-1 (dieldrin)

μg/L

0,03

Ametrina

834-12-8

μg/L

60

Atrazina +

S-Clorotriazinas (Deetil-Atrazina - Dea,

Deisopropil-Atrazina - Dia e

Diaminoclorotriazina -Dact)

1912-24-9 (Atrazina)

6190-65-4 (Deetil-Atrazina - Dea)

1007-28-9 (Deisopropil-Atrazina - Dia)

3397-62-4 (Diaminoclorotriazina -Dact)

μg/L

2,0

Carbendazim

10605-21-7

μg/L

120

Carbofurano

1563-66-2

μg/L

7

Ciproconazol

94361-06-5

μg/L

30

Clordano

5103-74-2

μg/L

0,2

Clorotalonil

1897-45-6

μg/L

45

Clorpirifós + clorpirifós-oxon

2921-88-2 (clorpirifós)

5598-15-2 (clorpirifósoxon)

μg/L

30,0

DDT+DDD+DDE

50-29-3 (p,p'-DDT)

72-54-8 (p,p'-DDD)

72-55-9 (p,p'-DDE)

μg/L

1

Difenoconazol

119446-68-3

μg/L

30

Dimetoato +

ometoato

60-51-5 (Dimetoato)

1113-02-6 (Ometoato)

μg/L

1,2

Diuron

330-54-1

μg/L

20

Epoxiconazol

135319-73-2

μg/L

60

Fipronil

120068-37-3

μg/L

1,2

Flutriafol

76674-21-0

μg/L

30

Glifosato + AMPA

1071-83-6 (glifosato)

1066-51-9 (AMPA)

μg/L

500

Hidroxi-Atrazina

2163-68-0

μg/L

120,0

Lindano (gama HCH)

58-89-9

μg/L

2

Malationa

121-75-5

μg/L

60

Mancozebe +

ETU

8018-01-7 (Mancozebe)

96-45-7 (Ampa)

μg/L

8

Metamidofós +

Acefato

10265-92-6 (Metamidofós)

30560-19-1 (Acefato)

μg/L

7

Metolacloro

51218-45-2

μg/L

10

Metribuzim

21087-64-9

μg/L

25

Molinato

2212-67-1

μg/L

6

Paraquate

4685-14-7

μg/L

13

Picloram

1918-02-1

μg/L

60

Profenofós

41198-08-7

μg/L

0,3

Propargito

2312-35-8

μg/L

30

Protioconazol +

ProticonazolDestio

178928-70-6 (Protioconazol)

120983-64-4 (ProticonazolDestio)

μg/L

3

Simazina

122-34-9

μg/L

2

Tebuconazol

107534-96-3

μg/L

180

Terbufós

13071-79-9

μg/L

1,2

Tiametoxam

153719-23-4

μg/L

36

Tiodicarbe

59669-26-0

μg/L

90

Tiram

137-26-8

μg/L

6

Trifluralina

1582-09-8

μg/L

20

TABELA DE PADRÃO DE POTABILIDADE PARA SUBPRODUTOS DA DESINFECÇÃO QUE REPRESENTAM RISCO À SAÚDE(4)

Parâmetro

CAS(1)

Unidade

VMP(2)

2,4,6 Triclorofenol

88-06-2

mg/L

0,2

2,4-diclorofenol

 120-83-2 

mg/L

0,2

Ácidos haloacéticos total(5)

-

mg/L

0,08

Bromato

15541-45-4

mg/L

0,01

Cloraminas Total

-

mg/L

4

Clorato

7775-09-9

mg/L

0,7

Clorito

7758-19-2

mg/L

0,7

Cloro residual livre

7782-50-5

mg/L

5

N-nitrosodimetilamina(6)

62-75-9

mg/L

0,0001

TrihalometanosTotal(7)

-

mg/L

0,1

NOTAS:

1. CAS é o número de referência de compostos e substâncias químicas adotado pelo Chemical Abstract Service.

2. Valor Máximo Permitido.

3. A soma das razões das concentrações de nitrito e nitrato e seus respectivos VMPs, deve atender ao disposto no art. 39.

4. Análise exigida de acordo com o desinfetante utilizado e oxidante utilizado para pré-oxidação.

5. Ácidos haloacéticos: ácido monocloroacético - CAS = 79-11-8, ácido dicloroacético - CAS = 79-43-6, ácido tricloroacético - CAS = 76-03-9, ácido monobromoacético - CAS = 79-08-3, ácido dibromoacético - CAS = 631-64-1, ácido bromocloroacético - CAS = 5589-96-8, ácido bromodicloroacético - CAS = 71133-14-7, ácido dibromocloroacético - CAS = 5278-95-5, ácido tribromoacético - CAS = 75-96-7.

6. O monitoramento será obrigatório apenas onde se pratique a desinfecção por cloraminação.

7. Trihalometanos: Triclorometano ou Clorofórmio (TCM) - CAS = 67-66-3, Bromodiclorometano (BDCM) - CAS = 75-27-4, Dibromoclorometano (DBCM) - CAS = 124-48-1, Tribromometano ou Bromofórmio (TBM) - CAS = 75-25-2.

ANEXO 10

TABELA DE PADRÃO DE CIANOTOXINAS DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO.

Parâmetro(1)

Unidade

VMP(²)

Cilindrospermopsinas

μg/L

1,0

Microcistinas

μg/L (equivalente de MCYST-LR)(3)

1,0

Saxitoxinas

μg/L (equivalente STX)

3,0

NOTAS:

1. A frequência para o controle de cianotoxinas está prevista na tabela do Anexo 13.

2. Valor Máximo Permitido.

3. O valor representa o somatório das concentrações de todas as variantes de microcistinas.

ANEXO 11

TABELA DE PADRÃO ORGANOLÉPTICO DE POTABILIDADE.

Parâmetro

CAS

Unidade

VMP(¹)

Alumínio

7429-90-5

mg/L

0,2

Amônia (como N)

7664-41-7

mg/L

1,2

Cloreto

16887-00-6

mg/L

250

Cor Aparente (2)

uH

15

1,2 diclorobenzeno

95-50-1

mg/L

0,001

1,4 diclorobenzeno

106-46-7

mg/L

0,0003

Dureza total

mg/L

300

Ferro

7439-89-6

mg/L

0,3

Gosto e odor

Intensidade

6

Manganês

7439-96-5

mg/L

0,1

Monoclorobenzeno

108-90-7

mg/L

0,02

Sódio

7440-23-5

mg/L

200

Sólidos dissolvidos totais

mg/L

500

Sulfato

14808-79-8

mg/L

250

Sulfeto de hidrogênio

7783-06-4

mg/L

0,05

Turbidez (3)

uT

5

Zinco

7440-66-6

mg/L

5

NOTAS:

1. Valor máximo permitido.

2. Unidade Hazen (mgPt-Co/L).

3. Unidade de turbidez.

ANEXO 12

TABELA DE FREQUÊNCIA DE MONITORAMENTO DE CIANOBACTÉRIAS EM MANANCIAIS SUPERFICIAIS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA.

Quando a contagem de células de cianobactérias (células/mL) for:

Frequência

£ 10.000

Trimestral

> 10.000

Semanal

ANEXO 13

TABELA DE NÚMERO MÍNIMO DE AMOSTRAS E FREQUÊNCIA PARA O CONTROLE DA QUALIDADE DA ÁGUA DE SISTEMA DE ABASTECIMENTO, PARA FINS DE ANÁLISES FÍSICAS E QUÍMICAS, EM FUNÇÃO DO PONTO DE AMOSTRAGEM, DA POPULAÇÃO ABASTECIDA E DO TIPO DE MANANCIAL.

Parâmetro

Tipo de Manancial

Saída do Tratamento

Sistema de distribuição (reservatórios e redes)

Nº Amostras

Frequência

População abastecida

<50.000 hab.

50.000 a

250.000 hab.

>250.000 hab.

<50.000 hab.

50.000 a

250.000 hab.

>250.000 hab.

Número de amostras

Frequência

Turbidez, Residual de desinfetante(1), Cor aparente, pH

Superficial

1

A cada 2 horas

Conforme § 3º do art. 44

Subterrâneo

1

semanal

Fluoreto(2)

Superficial ou

Subterrâneo

1

A cada 2 horas

Dispensada a análise

Gosto e odor

Superficial

1

Trimestral

Dispensada a análise

Subterrâneo

1

Semestral

Dispensada a análise

Cianotoxinas

Superficial

1

Semanal quando contagem de cianobactérias³ 20.000 células/mL

Dispensada a análise

Produtos secundários da desinfecção(3)

Superficial

Dispensada a análise

1(4)

4(4)

8(4)

Bimestral

Subterrâneo

1(4)

2(4)

3(4)

Anual

Semestral

Semestral

Acrilamida(5)

Superficial ou

Subterrâneo

1

Mensal

1(6)

1(6)

1(6)

Mensal

Epicloridrina(5)

Superficial ou

Subterrâneo

1

Mensal

1(6)

1(6)

1(6)

Mensal

Cloreto de Vinila(7)

Superficial ou

Subterrâneo

1

Semestral

1

1

1

Semestral

Demais parâmetros (8)(9)

Superficial ou

Subterrâneo

1

Semestral

1(6)

1(6)

1(6)

Trimestral

NOTAS:

1. Análise exigida de acordo com o desinfetante utilizado.

2. Para sistemas que realizam a fluoretação ou desfluoretação da água. Os demais sistemas devem realizar o monitoramento de fluoreto conforme a frequência definida para demais parâmetros.

3. Quando houver pré-oxidação com agente diferente do desinfetante incluir o monitoramento de subproduto em função do oxidante utilizado.

4. As amostras devem ser coletadas, preferencialmente, em pontos de maior tempo de detenção da água no sistema de distribuição.

5. Deve ser monitorado apenas pelos SAA e SAC que fazem o uso de polímero que apresenta essa substância em sua constituição. A coleta de amostra deve ser realizada durante o período em que esse polímero for utilizado no tratamento de água.

6. Quando o parâmetro não for detectado na saída do tratamento (resultado da análise menor que o limite de detecção) fica dispensado o monitoramento na água distribuída, à exceção de substâncias que potencialmente possam ser introduzidas no sistema.

7. Cloreto de Vinila deve ser monitorado na rede de distribuição, mesmo que não seja encontrado na saída do tratamento, tendo em vista a possibilidade de serem liberados de materiais a base de plástico PVC.

8. Para agrotóxicos, observar o disposto no parágrafo 4º do artigo 44.

9. Quando o parâmetro for detectado na saída do tratamento, deve-se monitorar com frequência trimestral na saída do tratamento e no sistema de distribuição.

ANEXO 13

TABELA DE NÚMERO MÍNIMO DE AMOSTRAS E FREQUÊNCIA PARA O CONTROLE DA QUALIDADE DA ÁGUA DE SISTEMA DE ABASTECIMENTO, PARA FINS DE ANÁLISES FÍSICAS E QUÍMICAS, EM FUNÇÃO DO PONTO DE AMOSTRAGEM, DA POPULAÇÃO ABASTECIDA E DO TIPO DE MANANCIAL. (Retificado pelo D.O.U seção 1 pág. 60 do dia 14.06.2021)

Parâmetro

Tipo de Manancial

Saída do Tratamento

Sistema de distribuição (reservatórios e redes)

Nº Amostras

Frequência

População abastecida

<50.000 hab.

50.000 a

250.000 hab.

>250.000 hab.

<50.000 hab.

50.000 a

250.000 hab.

>250.000 hab.

Número de amostras

Frequência

Turbidez, Residual de

Superficial

1

A cada 2 horas

Conforme § 3º do art. 44

desinfetante(1), Cor aparente, pH

Subterrâneo

1

semanal

Fluoreto(2)

Superficial ou

Subterrâneo

1

A cada 2 horas

Dispensada a análise

Gosto e odor

Superficial

1

Trimestral

Dispensada a análise

Subterrâneo

1

Semestral

Dispensada a análise

Cianotoxinas

Superficial

1

Semanal quando contagem de cianobactérias³ 20.000 células/mL

Dispensada a análise

Produtos secundários

Superficial

Dispensada a análise

1(4)

4(4)

8(4)

Bimestral

da desinfecção(3)

Subterrâneo

1(4)

2(4)

3(4)

Anual

Semestral

Semestral

Acrilamida(5)

Superficial ou

Subterrâneo

1

Mensal

1(6)

1(6)

1(6)

Mensal

Epicloridrina(5)

Superficial ou

Subterrâneo

1

Mensal

1(6)

1(6)

1(6)

Mensal

Cloreto de Vinila(7)

Superficial ou

Subterrâneo

1

Semestral

1

1

1

Semestral

Demais parâmetros (8)(9)

Superficial ou

Subterrâneo

1

Semestral

1(6)

1(6)

1(6)

Trimestral

(Retificado pelo D.O.U seção 1 pág. 60 do dia 14.06.2021)

NOTAS: (Retificado pelo D.O.U seção 1 pág. 60 do dia 14.06.2021)

1. Análise exigida de acordo com o desinfetante utilizado. (Retificado pelo D.O.U seção 1 pág. 60 do dia 14.06.2021)

2. Para sistemas que realizam a fluoretação ou desfluoretação da água. Os demais sistemas devem realizar o monitoramento de fluoreto conforme a frequência definida para demais parâmetros. (Retificado pelo D.O.U seção 1 pág. 60 do dia 14.06.2021)

3. Quando houver pré-oxidação com agente diferente do desinfetante incluir o monitoramento de subproduto em função do oxidante utilizado. (Retificado pelo D.O.U seção 1 pág. 60 do dia 14.06.2021)

4. As amostras devem ser coletadas, preferencialmente, em pontos de maior tempo de detenção da água no sistema de distribuição. (Retificado pelo D.O.U seção 1 pág. 60 do dia 14.06.2021)

5. Deve ser monitorado apenas pelos SAA e SAC que fazem o uso de polímero que apresenta essa substância em sua constituição. A coleta de amostra deve ser realizada durante o período em que esse polímero for utilizado no tratamento de água. (Retificado pelo D.O.U seção 1 pág. 60 do dia 14.06.2021)

6. Quando o parâmetro não for detectado na saída do tratamento (resultado da análise menor que o limite de detecção) fica dispensado o monitoramento na água distribuída, à exceção de substâncias que potencialmente possam ser introduzidas no sistema. (Retificado pelo D.O.U seção 1 pág. 60 do dia 14.06.2021)

7. Cloreto de Vinila deve ser monitorado na rede de distribuição, mesmo que não seja encontrado na saída do tratamento, tendo em vista a possibilidade de serem liberados de materiais a base de plástico PVC. (Retificado pelo D.O.U seção 1 pág. 60 do dia 14.06.2021)

8. Para agrotóxicos, observar o disposto no parágrafo 4º do artigo 44. (Retificado pelo D.O.U seção 1 pág. 60 do dia 14.06.2021)

9. Quando o parâmetro for detectado na saída do tratamento, deve-se monitorar com frequência trimestral na saída do tratamento e no sistema de distribuição. (Retificado pelo D.O.U seção 1 pág. 60 do dia 14.06.2021)

ANEXO 14

TABELA DE NÚMERO MÍNIMO DE AMOSTRAS MENSAIS PARA O CONTROLE DA QUALIDADE DA ÁGUA DE SISTEMA DE ABASTECIMENTO, PARA FINS DE ANÁLISES BACTERIOLÓGICAS, EM FUNÇÃO DA POPULAÇÃO ABASTECIDA.

Parâmetro

Tipo de Manancial

Saída do

Tratamento

(Número de amostras por unidade de tratamento)

Sistema de distribuição (reservatórios e rede)

População abastecida

<5.000

5.000a10.000

10.000 a 50.000

50.000 a 80.000

80.000 a 130.000

130.000 a 250.000

250.000 a 340.000

340.000 a 400.000

400.000 a 600.000

600.000 a 1.140.000

1.140.000

Coliformes totais

Superficial

Duas amostras semanais

5

10

1 para cada 1.000 habitantes

25 + 1 para cada 2.000 habitantes

1 + 1 para cada 1.250 habitantes

40 + 1 para cada 2.000 habitantes

115 + 1 para cada 5.000 habitantes

47 + 1 para cada 2.500 habitantes

127 + 1 para cada 5.000 habitantes

187 + 1 para cada 10.000 habitantes

244 + 1 para cada 20.000 habitantes

(Máximo de 400)

Subterrâneo

Semanal

Escherichia coli

-

ANEXO 14

TABELA DE NÚMERO MÍNIMO DE AMOSTRAS MENSAIS PARA O CONTROLE DA QUALIDADE DA ÁGUA DE SISTEMA DE ABASTECIMENTO, PARA FINS DE ANÁLISES BACTERIOLÓGICAS, EM FUNÇÃO DA POPULAÇÃO ABASTECIDA. (Retificado pelo D.O.U seção 1 pág. 60 do dia 14.06.2021)

Saída do Tratamento

Sistema de distribuição (reservatórios e rede) (Retificado pelo D.O.U seção 1 pág. 60 do dia 14.06.2021) 

Parâmetro

    

Tipo de Manancial

(Número de amostras por unidade de tratamento)

População abastecida

<5.000

5.000 a

10.000

10.000 a

50.000

50.000 a 80.000

80.000 a 130.000

130.000 a 250.000

250.000 a 340.000

340.000 a 400.000

400.000 a 600.000

600.000 a 1.140.000

>1.140.000

Coliformes totais

Superficial

Duas amostras semanais

5

10

1 para cada 1.000 habitantes

25 + 1 para cada 2.000 habitantes

1 + 1 para cada 1.250 habitantes

40 + 1 para cada 2.000 habitantes

115 + 1 para cada 5.000 habitantes

47 + 1 para cada 2.500 habitantes

127 + 1 para cada 5.000 habitantes

187 + 1 para cada 10.000 habitantes

244 + 1 para cada 20.000 habitantes

(Máximo de 400)

Subterrâneo

Semanal

Escherichia coli

-


(Retificado pelo D.O.U seção 1 pág. 60 do dia 14.06.2021)

ANEXO 15

TABELA DE NÚMERO MÍNIMO DE AMOSTRAS E FREQUÊNCIA MÍNIMA DE AMOSTRAGEM PARA O CONTROLE DA QUALIDADE DA ÁGUA DE SOLUÇÃO ALTERNATIVA COLETIVA, PARA FINS DE ANÁLISES FÍSICAS, QUÍMICAS E MICROBIOLÓGICAS, EM FUNÇÃO DO TIPO DE MANANCIAL E DO PONTO DE AMOSTRAGEM.

Parâmetro

Tipo de manancial

Saída do tratamento

Número de amostras retiradas no ponto de consumo (para cada 1000 hab.)

Frequência de amostragem

Cor aparente, pH, coliformes totais eEscherichia coli

Superficial

1

1

Semanal

Subterrâneo

1

1

Mensal

Turbidez

Superficial

1

1

Semanal

Subterrâneo

1

1

Semanal na saída do tratamento

Mensal no ponto de consumo

Residual de desinfetante(1)

Superficial ou Subterrâneo

1

1

Diário

Demais parâmetros

Superficial ou Subterrâneo

1

-

Semestral

NOTAS:

1. Análise exigida de acordo com o desinfetante utilizado.

Republicada por ter saído no DOU nº 85, de 7-5-2021, Seção 1, páginas 126 a 136, com incorreção no original.

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