ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE


PESSOAL DE SAÚDE; ABUSO DE DROGAS

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LAPORT, Tamires Jordão; COSTA, Pedro Henrique Antunes da; MOTA, Daniela Cristina Belchior; RONZANI, Telmo Mota. Percepções e Práticas dos Profissionais da Atenção Primária à Saúde na Abordagem sobre Drogas. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, v. 32, n. 1, p.143-150, jan./mar. 2016. Disponível em Scielo

Este estudo teve como objetivo analisar as percepções dos profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) em relação às práticas de prevenção e à abordagem ao usuário de álcool e outras drogas, levantando desafios e possibilidades da APS. Através de grupos focais, participaram 18 profissionais da APS de um município de pequeno/médio porte do estado de Minas Gerais, Brasil. Os resultados sugerem que há um discurso a favor das práticas preventivas, mas enfoque no curativismo; limitada participação dos usuários nas atividades preventivas; dificuldade na abordagem aos usuários de drogas; sobrecarga de trabalho; ausência de engajamento dos médicos; cobertura assistencial insuficiente; falta de suporte da gestão, entre outros fatores que obstaculizam o desenvolvimento das ações preventivas e interferem na abordagem aos usuários de drogas.


POLÍTICAS PÚBLICAS; IDOSOS; INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA
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PIUVEZAM, Grasiela et al. Atenção primária à saúde e os idosos institucionalizados: a perspectiva da gestão municipal no Brasil. Revista Portuguesa de Saúde Pública, Lisboa, v. 34, n. 1, p. 92-100, mar. 2016. Disponível em Scielo

Ações de saúde na atenção primária são essenciais para garantir a qualidade na assistência. O objetivo foi identificar as ações desenvolvidas na atenção primária, direcionadas aos idosos institucionalizados no Brasil, a partir da óptica dos gestores municipais. Estudo qualitativo, observacional e analítico. Foram realizadas entrevistas semi estruturadas com 28 gestores de 11 municípios pertencentes às 5 regiões geográficas brasileiras. Os dados recolhidos foram processados pelo software ALCESTE (4.9). Os resultados demonstram que as ações direcionadas aos idosos institucionalizados foram escassas. Em relação aos idosos em geral as ações simbolizam atenção fragmentada e distante do preconizado nas Políticas de Saúde Pública aos Idosos.