DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS


DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS EMERGENTES

066
RIDEL, Guillermo Mesa; LUIS, Iraida Rodríguez; TEJA, Julio. Emerging and reemerging diseases: a health problem in the Americas. Revista Panamericana de Salud Pública, Washington,  v. 15, n.4, p. 285-287, abr. 2004. Disponível em Scielo

In the Region of the Americas the emerging and reemerging infectious diseases that had the greatest impact on health, in terms of their incidence and the number of deaths that they caused during the five-year period of 1999­2003, were: malaria, yellow fever, dengue hemorrhagic fever, AIDS, anthrax, and SARS, as well as infection by hantavirus and by West Nile virus. The appearance of epidemics of emerging and reemerging diseases is related to biological, social, and economic factors. Growth in international trade, the movement of large numbers of people across national borders, the variability and genetic adaptability of the causative microorganisms, and inefficiencies in public health systems help to spread infections and epidemics. To avoid or reduce the serious effects of these epidemics, countries should give priority in their national agendas to surveillance of emerging and reemerging diseases and should implement a set of measures to combat the diseases. The most important of these measures is to develop a strategy that is based on early warning and rapid response mechanisms, with personnel and laboratories as well as communications networks that link laboratories with health service providers. This strategy should be backed by priority funding and adequate policies.

IDOSOS; MORTALIDADE

067
PAES, Neir Antunes. A mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias na população idosa brasileiraRevista Panamericana de Salud Pública, Washington, v. 15, n. 4, p. 233-241, abr. 2004. Disponível em Scielo

Foram utilizados os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade. Foram calculadas taxas de mortalidade padronizadas para tuberculose, tripanossomíase e septicemia, assim como a participação relativa dessas causas na mortalidade geral. Analisou-se a relação entre as taxas de mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias e sexo e as seguintes variáveis socioeconômicas: produto interno bruto per capita; número de leitos hospitalares por habitante; relação entre a população urbana e a total; número de benefícios em manutenção pela previdência social por habitante; coeficiente de letalidade; e esperança de vida ao nascer. Para esta análise foi utilizado o modelo normal de regressão linear múltipla. Não houve alteração significativa no percentual de óbitos por doenças infecciosas e parasitárias na população idosa brasileira no período para ambos os sexos. Por outro lado, verificou-se uma importante transição no período, caracterizada pela diminuição da participação da tuberculose pulmonar e da tripanossomíase e pela tendência de aumento na participação da septicemia para ambos os sexos. A análise ecológica mostrou que os indicadores socioeconômicos analisados tiveram baixo poder explicativo para os diferentes padrões de mortalidade nas diferentes regiões do país. Os presentes resultados sugerem uma estagnação das políticas de prevenção e combate às doenças infecciosas e parasitárias como um todo. Essa observação, juntamente com a progressiva pressão populacional dos idosos, indica que os níveis de mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias não deverão diminuir nessa faixa etária, pelo menos em um futuro próximo.