ALEITAMENTO MATERNO


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BUENO, Lais Graci dos Santos; TERUYA, Keiko Miyasaki. Aconselhamento em amamentação e sua prática. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, v. 80, n. 5, supl, p. s126-s130, nov. 2004. Disponível em Scielo

Foram selecionadas, analisadas e utilizadas informações relevantes ao tema provindos dos sistemas MEDLINE, Bireme, Lilacs e sites relevantes da Internet, além de revistas científicas, livros técnicos, dissertações e teses e publicações de organismos nacionais e internacionais. As principais fontes foram: publicações da Organização Mundial da Saúde (1993) e experiências e vivências clínicas na assistência a mãe/filho/família das autoras. O pediatra treinado em “aconselhamento em amamentação” pode desempenhar papel relevante no aumento das taxas e duração do aleitamento materno. A principal fonte de treinamento é o curso de 40 horas elaborado pela Organização Mundial da Saúde, em 1993, que emprega uma importante estratégia didática de comunicação entre profissionais de saúde e a mãe para a proteção, promoção e apoio ao aleitamento materno. Aconselhamento em amamentação implica o profissional escutar, compreender e oferecer ajuda às mães que estão amamentando, fortalecendo-as para lidar com pressões, promovendo sua autoconfiança e auto-estima e preparando-as para a tomada de decisões. Evidências científicas comprovam a efetividade do aconselhamento em amamentação. Seu conhecimento e prática pelos profissionais de saúde constitui um importante instrumento para o aumento das taxas e duração da amamentação.

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REA, Marina F. Os benefícios da amamentação para a saúde da mulher. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, v. 80, n. 5, supl, p. s142-s146, nov. 2004. Disponível em Scielo

Foram selecionados artigos publicados entre 1990 e 2004 nas bases de dados Lilacs, MEDLINE, SciELO, BIREME, Cochrane Library e Google. Utilizaram-se as palavras-chave amamentação e câncer de mama, câncer de ovário, osteoporose, artrite reumatóide, amenorréia lactacional, puerpério e saúde da mulher (e suas versões em inglês). Foram também consultados artigos de destaque publicados antes desse período. São relativamente escassos os artigos publicados sobre este tema. Tem sido descrita uma relação positiva entre amamentação e menor incidência de doenças como câncer de mama, certos cânceres do epitélio ovariano e certas fraturas ósseas por osteoporose, especialmente de quadril. Alguns estudos apontam o efeito da amamentação sobre o risco de artrite reumatóide, e outros abordam o retorno ao peso pré-gestacional mais precoce. Muitos estudos mostram como a amamentação se relaciona à amenorréia pós-parto e ao conseqüente maior espaçamento intergestacional. Há indícios de que os benefícios da amamentação à saúde da mulher sejam muito importantes, confirmando-se o menor risco de câncer de mama e ovário, menor índice de fraturas de quadril por osteoporose e contribuição para o maior espaçamento entre gestações.