Os papilomavírus humanos (HPV) são vírus capazes de induzir lesões de pele ou mucosa. Existem mais de 200 subtipos diferentes de HPV, entretanto, somente os subtipos de alto risco (tipos 16, 18, 31, 33, 45, 58 e outros) estão relacionados a tumores malignos.
Transmissão:
A transmissão do Papiloma Vírus Humano (HPV) é por contato direto com a pele infectada. Os HPV genitais são transmitidos por meio das relações sexuais, podendo causar lesões na vagina, colo do útero, pênis e ânus.
As infecções clínicas mais comuns na região genital são as verrugas genitais ou condilomas acuminados, popularmente conhecidas como "crista de galo". Já as lesões sub-clínicas (encontradas no colo do útero) não apresentam qualquer sintomatologia, podendo progredir para o câncer do colo do útero caso não sejam tratadas precocemente.
Diagnóstico:
As verrugas genitais encontradas no ânus, no pênis, na vulva, ou em qualquer área de pele podem ser diagnosticadas pelos exames urológico (pênis), ginecológico (vulva) e dermatológico (pele), enquanto o diagnóstico sub-clínico das lesões precursoras do câncer do colo do útero, produzidas pelos papilomavírus, pode ser realizado pelo exame citopatológico (exame preventivo de Papanicolaou).
Prevenção:
O uso da camisinha diminui a possibilidade de transmissão na relação sexual (apesar de não evitar totalmente) e por isso é recomendado o seu uso em qualquer tipo de relação sexual, mesmo naquela entre casais estáveis. Há outros fatores que aumentam o potencial de desenvolvimento do câncer genital em mulheres infectadas pelo papilomavírus: número elevado de gestações, uso de contraceptivos orais, tabagismo, infecção pelo HIV e outras doenças sexualmente transmitidas (como herpes e clamídia).
Tratamento:
Diversas modalidades de tratamento podem ser oferecidas, entretanto, cada caso deve ser avaliado pelo médico responsável, que adotará a conduta mais adequada.
A vacina atua estimulando a produção de anticorpos
específicos para cada subtipo de HPV.
Foi liberada para comercialização a vacina quadrivalente,
ou seja, previne contra quatro tipos de HPV: 6 e 11, presentes
em 90% dos casos de verrugas genitais, e contra os tipos 16
e 18, de alto risco de câncer do colo do útero
e presentes em 70% dos casos. Em agosto de 2006 a Agência
Nacional de Vigilância Sanitária liberou a vacina
contra o câncer do colo do útero, que deverá
estar disponível inicialmente na rede privada até
o final do ano (2006).
- Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As
- informações
disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas
caráter educativo.
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Fontes:
- Instituto Nacional do Câncer
- Sugira um tema: grupofocal@saude.gov.br
- Créditos: Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde