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 link para a Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde Data de elaboração: Agosto 2003
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Espinhas e Acne

A acne acontece quando as glândulas sebáceas que produzem um sebo ou uma secreção oleosa, responsável pela lubrificação da pele, estão tampadas. Mais de 90% dos adolescentes sofrem de um certo grau de acne.

A acne deixa espinhas ou granulações avermelhadas no rosto, pescoço e ombros.

1) O tratamento básico para todos os tipos de acne é lavar a pele com sabonete suave, duas vezes ao dia, e, sempre após fazer exercícios. Sempre que possível faça uma massagem relaxante na pele. Converse com o dermatologista para que ele possa receitar um sabonete adequado. A lavagem serve para tirar o excesso de gordura da pele, abrir os poros da pele e evitar que se acumulem micróbios.

2) Quem tem pele oleosa também tem cabelos do mesmo tipo. Lave os cabelos com xampu, adequado, diariamente.

3) Não procure espremer as espinhas ou cravos com as unhas, pois com isso você infecta as mesmas. Quando já tiver espinhas infectadas, peça para o médico dermatologista um sabonete germicida.

4) Peça para seu médico explicar como pode retirar uma espinha madura, com pus, com uma agulha esterilizada. Se não tem coragem de fazê-lo peça ajuda de alguém.

5) Se surgirem espinhas maiores e a pele fica avermelhada em volta significam que a infecção está se espalhando além da glândula sebácea e, provavelmente, vai precisar de um antibiótico. Não use o antibiótico indicado para o caso de um amigo, procure o médico, pois existem exames adequados para indicar o medicamento certo para o seu caso, que só o dermatologista poderá indicar. Se não usar o medicamento adequado perde a oportunidade de sarar dessa infecção.

Acne e resistência a antibióticos

Realizou-se em Londres, um Congresso sobre Acne, e os pesquisadores da Universidade de Leeds, Inglaterra, constataram que as pessoas que usam antibióticos para tratar a acne passam a desenvolver uma maior resistência. Em 3201 pacientes que apresentavam a bactéria Propionibacterium acnes, a mais frequente da acne, 65% dos pacientes tinham resistência aos antimicrobianos comuns. Pelo toque das mãos dos jovens essa bactéria pode estar contaminando outras pessoas da casa, que ficam com a bactéria, com as mesmas resistências adquiridas. Esse problema pode surgir mesmo em pessoas que trataram a acne com antibióticos, há 2 anos antes.

Para o tratamento da acne os pesquisadores recomendam:

- não usar antibióticos, a não ser em casos de absoluta necessidade e quando isso acontecer, usá-lo por pouco tempo.
- usar um desinfetante, ao invés do antibiótico, a solução de peróxido benzóico.
- em hipótese nenhuma usar um antibiótico local na pele e outro por via oral.

 IMPORTANTE