1 - Por que ter um cão/gato?
É antiga a relação dos homens com pequenos animais domésticos, principalmente cães e gatos. Os motivos são os mais variados: companhia; segurança de propriedades; reprodução (comercial); colaboração nos serviços de campo; caça; rastreamento... Atualmente, as pessoas vêem o animal doméstico como verdadeiro “membro da família”, um amigo de fato, o que somente reforça que deva existir dignidade, respeito e responsabilidade no trato para com os animais. .
Para que se efetive uma posse responsável há que se observar atentamente determinadas condições. Assim, antes de adotar ou comprar um animal doméstico, o futuro dono (ou dona) deve observar, entre outros fatores:
- tempo de vida do animal;
- as despesas com alimentação e
tratamentos de saúde;
- a adequação do espaço físico
disponível para a criação;
- pessoa(s) com tempo para passear e/ou interagir
com o animal;
- pessoa(s) para alimentá-lo durante eventuais
ausências prolongadas do(a) dono(a).
2 - Necessidades básicas:
Antes de se adquirir um animal doméstico (cão ou gato), é importante saber que apenas água e comida não dão conta das suas necessidades básicas.
A posse responsável implica em suprir uma série de condições:
- fornecer boas condições
ambientais: espaço adequado; higiene; cuidados
para evitar a superpopulação;
- vacinar regularmente o animal (contra a raiva e outras moléstias);
- proporcionar ao animal atividades físicas e momentos de interação com as pessoas, lembrando-se que o animal só deve passear em vias públicas devidamente contido, utilizando coleira e guia;
- responsabilizar-se pela limpeza dos dejetos de seu animal;
- evitar
a procriação inconseqüente,
isolando o animal nas fases de cio ou utilizando
métodos anticoncepcionais. A procriação
deve ser planejada, de forma a garantir um futuro
saudável aos filhotes, no mínimo
com os mesmos cuidados dispensados aos pais;
- freqüentar regularmente o médico
veterinário.
Atender a todas essas demandas exige não só dedicação como também tempo.
3 - Por que não deixar o animal solto nas ruas?
A posse responsável
implica em manter o animal dentro do espaço
doméstico, a fim de evitar transtornos
relacionados com animais errantes. Deixar um gato
ou um cão solto nas ruas pode acarretar
muitos problemas:
- transmissão de doenças como raiva,
leptospirose, leishmaniose, toxoplasmose, entre
outras;
- possibilidade não só de o animal
sofrer um acidente automobilístico (com
danos muitas vezes irreparáveis) como também
de atacar outros animais ou pessoas (no caso de
crianças, as conseqüências costumam
apresentar extrema gravidade);
- sujeira nas vias públicas, devido ao
aumento da quantidade dos dejetos fecais;
- deterioração do meio ambiente,
com a destruição de sacos de lixo
(onde os animais errantes procuram sua fonte de
alimento nas ruas);
- procriação sem controle, contribuindo
para agravar ainda mais o problema da superpopulação
de animais errantes.
A sociedade deve se aliar aos órgãos públicos no sentido de diminuir a quantidade de animais errantes em nossas cidades. Só assim se aumentará a qualidade de vida dos animais e da própria população.
- Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As
- informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.
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Fonte:
- Centro de Controle de Zoonoses – Secretaria Municipal de Saúde de Campinas-SP
- Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo
- Sugira um tema: grupofocal@saude.gov.br
- Créditos: Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde