019
RIOS, Ediara Rabello Girão; FRANCHI,
Kristiane Mesquita Barros; SILVA, Raimunda
Magalhães da et al. Senso comum,
ciência e filosofia: elo dos saberes
necessários à promoção
da saúde. Ciência &
Saúde Coletiva, Rio de Janeiro,
v. 12, n. 2, p. 501-509, mar./abr. 2007. Disponível
em: Scielo
No processo de evolução, a humanidade
acumulou saberes que foram sistematizados como
conhecimentos. A Filosofia nos auxilia nas
funções teóricas e práticas
a chegar a uma concepção do universo
por meio da auto-reflexão.O senso comum
contribui para que a ciência progrida.
A partir de problemas do cotidiano das pessoas,
surge a necessidade de pesquisar, de aprofundar
interpretações dos achados e
propor soluções para superar
as dificuldades enfrentadas pela população.
A ciência existe para esclarecer aspectos
problemáticos do senso comum, fornecer
respaldo aos questionamentos e fundamentar
cada conhecimento produzido em resposta às
demandas. Assim, os conhecimentos envolvidos
nesta reflexão pretendem beneficiar
uma articulação entre as formas
básicas de conhecimento e desenvolver
uma compreensão satisfatória
da promoção da saúde,
numa visão compartilhada e conscientizadora
da mudança de paradigmas no sistema
de saúde. Compreendemos que a promoção
da saúde constitui um componente indispensável
neste processo, tendo como foco central de
suas intervenções o indivíduo
pertencente a uma comunidade nas suas múltiplas
relações, especialmente entre
o contexto comunitário e a dimensão
subjetiva, propiciando-lhe um resgate da cidadania.
PROMOÇÃO DA SAÚDE
ATIVIDADE FÍSICA
020
AZEVEDO, Mario Renato; ARAUJO, Cora Luiza;
SILVA, Marcelo Cozzensa da et al. Continuidade
na prática de atividade física
da adolescência para a idade adulta:
estudo de base populacional. Revista
de Saúde Pública, São
Paulo, v. 41, n. 1, p. 69-75, fev. 2007. Disponível
em: Scielo
OBJECTIVE: To assess the association between
regular physical activity in adolescence and
leisure-time physical activity in adulthood,
with emphasis on gender differences. METHODS:
A population-based cross-sectional study was
carried out in Pelotas, Southern Brazil, in
2003. A representative sample of households
was selected in multiple stages and subjects
aged 20-59 years were interviewed. Leisure-time
physical activity was evaluated using the International
Physical Activity Questionnaire. Data on adolescent
physical activity were based on subjects' recall.
RESULTS: Of 2,577 subjects interviewed, 27.5%
were classified as adequately active, and 54.9%
reported regular physical activity in adolescence.
Subjects who engaged in regular physical activity
during adolescence were more likely to be adequately
active in adulthood (adjusted prevalence ratio
1.42; 95% CI: 1.23; 1.65). This effect was
stronger in women (adjusted prevalence ratio:
1.51; 95% CI: 1.22; 1.86) than men (adjusted
prevalence ratio: 1.35; 95% CI: 1.10; 1.67).
CONCLUSIONS: Promoting physical activity in
school age may be a successful intervention
against the epidemic of adult inactivity. Although
women were less likely to report regular physical
activity in adolescence, the effect of this
experience on adult behavior was stronger than
in men.
021
MENA-BEJARANO, Beatriz. Experiences in promoting
physical activity. Revista de Salud
Pública, Colombia, v. 8, supl. 2,
p. 42-56, nov. 2006. Disponível em:
Scielo
Objetivo: Este artículo presenta las fortalezas
y debilidades de algunas experiencias de Bogotá,
de promoción de la salud, con énfasis
en actividad física. Métodos:
Como proceso inicial se realizó una
revisión documental de los modelos teóricos
de intervención y de los lineamientos
propuestos en declaraciones Internacionales
y Nacionales relacionadas con la actividad
física. El análisis se desarrolló
en tres fases: 1) Fase exploratoria. Se recolectó
información general de los programas
de actividad física existentes, encaminados
a la prevención de enfermedades crónicas
no transmisibles (ECNT) y a la promoción
de la salud y se realizó la revisión
bibliográfica 2) Fase Descriptiva. Se
caracterizaron los programas de promoción
de la actividad física según
sus objetivos, alcances, estrategias utilizadas
y las metodologías inmersas en los procesos
y 3) Fase Analítica. Se realizó
el análisis crítico de los programas
existentes a la luz de las categorías
establecidas por la autora para hacer una aproximación
a las fortalezas y debilidades de los mismos.
Resultados: El análisis permitió
destacar aspectos favorables (efectivos) y
desfavorables de los programas de actividad
física para ser tenidos en cuenta en
futuras propuestas de intervención basadas
en actividad física. Los programas analizados
promueven la autogestión y autonomía
mediante la generación de redes de apoyo
y la capacitación a líderes para
garantizar su sostenibilidad. Conclusiones:
En general, estos programas intervienen a la
persona y a la comunidad a través de
la realización de talleres tanto prácticos
como teóricos pero no cubren todo el
proceso vital humano, sino que se concentran
en grupos poblacionales específicos.
Tienen deficiencia de divulgación en
medios masivos de comunicación pues
aún no han implementado estrategias
comunicativas masivas y no responden a políticas
claras dentro de cada institución.
PROMOÇÃO DA SAÚDE
HABITAÇÃO SAUDÁVEL
022
COHEN, Simone Cynamon; BODSTEIN, Regina; KLIGERMAN,
Débora Cynamon et al. Habitação
saudável e ambientes favoráveis
à saúde como estratégia
de promoção da saúde.
Ciência & Saúde Coletiva,
Rio de Janeiro, v. 12, n. 1, p. 191-198, jan./mar.
2007. Disponível em: Scielo
Neste artigo, discute-se a Habitação
Saudável enquanto campo potencial de
conhecimento e de práticas a serem aplicadas
na estratégia de Promoção
da Saúde, como instrumento de abordagem
ampliada de discussão dos problemas
relativos à saúde e à
qualidade de vida. Apresenta-se o desenvolvimento
e a consolidação da Promoção
da Saúde, centrando a discussão
em dois campos de ação: políticas
públicas saudáveis e criação
de ambientes favoráveis à saúde.
Como caminho de reflexão e aproximação
dos campos da Promoção da Saúde
e da Habitação Saudável,
são utilizados os conceitos de habitabilidade
e de ambiência.