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CADORE, Eduardo Lusa; BRENTANO, Michel Arias; KRUEL, Luiz Fernando
Martins. Efeitos da atividade física na densidade mineral
óssea e na remodelação do tecido ósseo.
Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Niterói,
v. 11, n. 6, p. 373-379, nov./dez. 2005. Disponível em: Scielo.
Este artigo revisa os efeitos de diferentes modalidades esportivas
e do treinamento de força na remodelação óssea
e discutir as possíveis relações da densidade
mineral óssea (DMO) com a força muscular e a composição
corporal. Numerosos estudos indicam que a atividade física
de alto impacto, ou que exija alta produção de força,
pode ter um efeito benéfico na DMO, devido à deformação
desse tecido, ocorrida durante a atividade. Alguns autores têm
avaliado os efeitos do treinamento físico em alguns marcadores
bioquímicos da remodelação óssea, já
que a variação das concentrações desses
marcadores pode indicar um estado de formação ou reabsorção
óssea. Entretanto, a inconsistência dos resultados
encontrados sugere que a análise dos efeitos da atividade
física na remodelação óssea, através
desses marcadores, deve ser mais investigada. Existem muitas discrepâncias
a respeito da relação entre a DMO com a força
muscular e a composição corporal, principalmente na
determinação de qual desses fatores está mais
associado com a DMO. A determinação de qual o tipo
de atividade física seja ideal para aumentar o pico de massa
óssea na adolescência, ou mesmo mantê-la após
a idade adulta, é muito importante para a prevenção
e o possível tratamento da osteoporose.