Goiânia, 07 de novembro de 2005.

O SOFRIMENTO E A DOR DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM UM HOSPITAL

Luci Looze de Souza

Mitzy Tannia Reichembach

Marina Marques Fogaça

INTRODUÇÃO: Trata-se de um trabalho de conclusão de curso de especialização. O presente procura conhecer como a equipe de enfermagem pode se preparar para lidar, tendo em vista o autocuidado desta equipe, frente a dor dos pacientes em tratamento em um hospital particular de Curitiba, capital do Paraná. OBJETIVO: Identificar os fatores geradores de conflitos internos de dor e sofrimento no trabalho de enfermagem em ambiente hospitalar, oferecendo oportunidade para o profissional de enfermagem reconhecer a importância de administrar conflitos no ambiente de trabalho e minimizar o sofrimento e a dor no exercício da profissão em um hospital. METODOLOGIA: Trata-se de um projeto assistencial, apresentado de forma descritiva, através de um questionário de perguntas abertas, realizado com membros da equipe de enfermagem, que exercem suas atividades no período noturno de um hospital privado em Curitiba � Paraná. RESULTADOS: Após a análise dos dados, viu-se que o objetivo foi alcançado no decorrer da pesquisa. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Este trabalho remete a reflexão de que o crescimento e desenvolvimento das pessoas que trabalham em uma instituição estão intimamente ligados ao desenvolvimento da própria instituição. A maioria dos enfermeiros e enfermeiras preocupa-se o gerenciamento de atividades administrativas, assistenciais, educativas e de pesquisa, com vistas ao aprimoramento da prática profissional, mas é com o cuidado dos pacientes que devem priorizar suas atividades. Desta forma, é importante que os enfermeiros definam bem seus objetivos, mas não de modo autoritário. Assim, enfermeiros, enfermeiras, direção hospitalar e pacientes se sentirão participantes e construirão um ambiente propício à diminuição da dor. Nem autoritarismo, nem burocracia, nem paternalismo. A saída é outra: a constante pesquisa, leitura e o cuidado de si. Os enfermeiros e enfermeiras que não cuidam de si não conseguem dar bom atendimento aos pacientes. Então, possibilitar ao doente que participe de seu tratamento pela manifestação do que sente, seria dar um bom atendimento?

Correspondência para: Mitzy Tannia Reichembach, e-mail: profa.mitzy@ufpr.br