Goiânia, 07 de novembro de 2005.

CONTRIBUIÇÃO: NOVOS MATERIAIS NA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO TRATO URINÁRIO

Fabiola Vieira Cunha

Lisandra Constantino Marques Diniz

; Débora Cavalheiro Barbosa4; Vanessa de Brito Poveda5; Débora Cavalheiro Barbosa

Vanessa de Brito Poveda

As infecções do trato urinário (ITU) destacam-se dentre as infecções hospitalares, tanto pela sua alta freqüência como também, pelas possíveis complicações e repercussões econômicas advindas do aumento do tempo de internação e terapêutica apropriada, envolvendo ambos os sexos, em diferentes faixas etárias. A presente investigação pretendeu apresentar os novos tipos de materiais para cateterização vesical, disponíveis no mercado e demonstrar ainda, quais as vantagens e desvantagens destas novas tecnologias. Para tanto, realizou-se uma revisão bibliográfica nas bases de dados indexados Lilacs e Scielo, incluindo periódicos, teses e dissertações que abordavam o tema, publicado de janeiro de 1995 a maio de 2005. Os artigos localizados foram lidos na íntegra e estabelecidas categorias conforme o tema investigado e as principais recomendações. Verificamos que o cateter mais utilizado é o de látex, em virtude de seu baixo custo, porém, apresenta um maior risco de obstrução, devido à degradação física do próprio material em contato com o pH da urina. Em contrapartida o cateter de silicone demonstra um menor risco de obstrução inflamatória, quando comparado ao látex e teflon, como desvantagem permanece o seu alto custo. Já os cateteres impregnados com nitrofurozona, prata e hidrogel demonstraram em estudos preliminares grandes benefícios aos pacientes, reduzindo significativamente a incidência de infecção do trato urinário e bacteremia em pacientes submetidos à sondagem vesical de curta duração, estabelecendo, assim, uma relação custo-efetiva.

Correspondência para: Fabiola Vieira Cunha, e-mail: fabiolavcunha@bol.com.br