Goiânia, 07 de novembro de 2005.

ATENDENDO AS NECESSIDADES MATERNAS NO PERÍODO GESTACIONAL.

Mariana de Oliveira Waucher

Viviane Marten Milbrath

Queli Lisiane Castro Pereira

Alexandra Camrgo de Moraes

Maria Beatriz de Oliveira Dias

Este trabalho tem por objetivo relatar a experiência de acadêmicas de Enfermagem ao realizarem estágio extracurricular, onde realizavam promoção da saúde com um grupo de gestantes de risco. Tendo em vista que desde o período da concepção até o parto e amamentação pode ser vivenciada, de forma tranqüila ou não dependendo do preparo da gestante durante o transcorrer da gravidez e de sua adaptação aos períodos evolutivos que circundam a gestação, parto, puerpério e lactação. Pela gestação ser delicada os encontros davam-se semanalmente, com duração média de cinqüenta minutos, no grupo estavam presentes também um médico obstetra, uma enfermeira, uma nutricionista, uma assistente social, uma psicóloga e uma auxiliar de enfermagem, os profissionais revezavam-se durante a semana para que as gestantes tivessem sempre orientações pertinentes a cada profissional. Durante os encontros são abordados todos os assuntos que permeiam a gestação, parto e cuidados gerais com o bebê, como também a saúde da mulher; pré e pós parto, planejamento familiar, alimentação, diabete gestacional, pré-eclâmpsia, eclâmpsia, amamentação, cuidados com a mama, cuidados com o corpo da gestante entre outros temas. Nos primeiros contatos com o grupo nos sentimos ansiosas, por estarmos tratando de um assunto tão complexo, o qual circunda um momento muito especial no ciclo vital da mulher, mas logo nos interamos com o grupo e tudo ficou mais fácil. Através dos conhecimentos adquiridos e a experiência vivida na graduação com a gestante, puérpera e recém nascido, e a agora através do estágio voluntário percebemos o quanto fascinante tratar desses assuntos e a principalmente ensinar a gestantes sobre os cuidados com ela e o recém nascido, a educação em saúde proporciona às pessoas, independente da situação, estarem mais preparadas para lidar com o processo a saúde-doença, resultando assim numa melhor qualidade de vida. Reiteramos a importância desse acompanhamento, tendo em vista que todas após os nascimento de seus filhos voltavam para relatar ao grupo que devido ao processo do pré natal sentiram �se mais seguras na hora do parto. Contamos a necessidade de orientar as gestantes no tange essa problemática.

Correspondência para: Mariana de Oliveira Waucher, e-mail: marcia.bergmann@ig.com.br