Goiânia, 07 de novembro de 2005.

CRIAÇÃO DE UM GRUPO DE TRBALHO SOBRE REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR

Maria Auxiliadora Ribeiro de Jesus

Andreia Fontes da Paz

Elaine Diana Kreischer

Adriano Teixeira Monteiro Junior

Cassiana Silva Rossi

Cilene Bisagni

Márcia Fernandes Mendes Araújo

Márcia Fontes Peixoto Azeredo

Trata-se de um relato de experiência sobre a criação do grupo de trabalho formado por enfermeiros de um Hospital Universitário (HU) no Estado do Rio de Janeiro, que discute a sistematização da assistência de enfermagem sobre Reanimação Cardiopulmonar (RCP), tendo como objetivo elaborar e/ou aprovar condutas normativas e técnico-científicas referentes ao planejamento e assistência de enfermagem ao cliente em parada cardiopulmonar (PCP), avaliar as condutas implementadas e realizar ensino e pesquisa nesta área. O grupo surgiu em dezembro/2004, a partir das dificuldades percebidas pelo grupo de supervisores de enfermagem, pois durante as suas atividades participam da assistência aos clientes em estado crítico, sempre que existe ausência do enfermeiro do setor. Diversas vezes, esses pacientes pioram e evoluem para uma PCP, e os supervisores se depararam com condições e condutas inapropriadas em função dos recursos materiais insuficientes, armazenamento dos equipamentos de forma descentralizada e falta de coordenação e habilidade técnica de alguns membros da equipe multiprofissional. Após discussão do assunto com a Coordenação de Enfermagem, foram convidados enfermeiros de diferentes serviços para constituição do grupo. Os enfermeiros convidados inicialmente realizaram um treinamento sobre Suporte Básico de Vida e Suporte Avançado de Vida, ministrado pelo Corpo de Bombeiros com a intenção de atualizar e consolidar as informações sobre RCP. Posteriormente foi realizado pelo grupo um diagnóstico da situação, através do levantamento do material existente nas unidades para o atendimento às RCP e identificação das dificuldades vivenciadas pelos enfermeiros do hospital quanto à assistência durante a RCP, onde ressaltou-se as deficiências de material, a falta de organização do atendimento e de habilidade técnico-científico dos profissionais de saúde. Foi realizado pelo grupo dimensionamento do material mínimo necessário para o atendimento às RCP, redistribuição de alguns materiais disponíveis e uma oficina para discutir o problema com os enfermeiros do hospital, buscando sensibilizar o grupo e buscar possíveis soluções para o problema. A seguir iniciou um treinamento dos profissionais de enfermagem para a RCP. Sabemos que a PCR é uma situação de emergência, onde o tempo e as ações dos profissionais interferem diretamente no sucesso do procedimento, por isso consideramos importante a elaboração de protocolos, a atualização e o treinamento da equipe.

Correspondência para: Maria Auxiliadora Ribeiro de Jesus, e-mail:

guerreirodora@predialnet.com.br