SIMPATECTOMIA TORÁCICA EM PACIENTES COM HIPERIDROSE
Letícia Lovatto Blattes
Arion Saraiva Reisdorfer
Cristiano Rossa da Rocha
Magliane Garcia Machado
Mara Rodrigues Marinho
O suor é fundamental para o controle da temperatura interna do organismo. A hipertermia, faz com que o centro cerebral termo-regulador detecte o aumento da temperatura, fazendo com que o indivíduo transpire. Algumas pessoas, no entanto, manifestam uma sudorese excessiva ou hiperidrose, caracterizada pela hiperativadade das glândulas sudoríparas. A incidência é relatada entre 0,6 a 1 % da população. Para tal apresenta-se esta pesquisa bibliográfica a qual propõe discussões à cerca desta temática. A principal queixa das pessoas que procuram o médico é o suor excessivo nas mãos e nos pés. Já a sudorese exagerada na região axilar que se manifesta principalmente na fase ativa da vida de homens e mulheres e, em terceiro lugar, destaca-se a sudorese excessiva no rosto, sintoma que se desenvolve, na maior parte das vezes, na idade adulta, entre os 30, 40 ou 50 anos. Não se trata de uma doença grave, trata-se de situação extremamente desconfortável, causando embaraço social e transtornos de relacionamento no portador, que frequentemente se isola socialmente e adquire hábitos procurando esconder seu problema. A hiperidrose pode ser resolvida através de cirurgia, a simpatectomia torácica, que está contra-indicado nos pacientes portadores de hiperidrose secundária, nos pacientes portadores de insuficiência respiratória ou cardiovascular grave e nos pacientes com seqüelas de doenças pleural. Os pacientes portadores de hiperidrose primária já tentaram por inúmeras vezes vários outros tratamentos, tornando-se este a última alternativa, no qual a agressão é mínima (videotoracoscopia), a segurança é grande e o resultado é ótimo.
Correspondência para: Letícia Lovatto Blattes, e-mail: leblattes@bol.com.br
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