A SEXUALIDADE DO PACIENTE SUBMETIDO AO TRATAMENTO QUIMIOTERÁPICO
Lucy Aparecida de Almeida
Regina Célia Popim
INTRODUÇÃO: A sexualidade faz parte da vida saudável do ser humano. Para o paciente em quimioterapia manter sua sexualidade ao longo do tratamento, é um requisito quando pensamos no contexto da qualidade de vida. OBJETIVO: Esta pesquisa teve como objetivo identificar e descrever as alterações da sexualidade dos pacientes submetidos ao tratamento quimioterápico. Caracterizou-se como exploratória, descritiva, de campo, transversal com abordagem quantitativa. LOCAL E AMOSTRA: Foi realizada no Instituto Arnaldo Vieira de Carvalho na Cidade de São Paulo, especializada em oncologia. A amostra constituiu-se de trinta paciente de ambos os sexos na faixa etária de 20 a 50 anos com diferentes diagnósticos e recebendo diversos protocolos quimioterápicos. Estes responderam a um questionário com dez perguntas de múltipla escolha. Foram excluídos os pacientes submetidos à cirurgia mutiladoras, com deteriorização cognitiva, incapacidade de compreender o questionário e metástase cerebral. RESULTADOS: A análise dos dados mostrou que 7% dos pacientes não possuía vida sexual ativa e 93% possuía vida sexual ativa antes do tratamento. Esses referiram sofrer modificações em relação à vida sexual, a freqüência das relações sexuais, desempenho, prazer, aceitação do corpo, aceitação pelo parceiro ou parceira e desejo de mudança na vida sexual. O estudo mostrou também que existe muitas dúvidas dos pacientes em relação ao tratamento versus sexualidade e que a enfermeira deve estar preparada para esclarecer estas dúvidas uma vez que a sexualidade faz parte das necessidades humanas básicas e consequentemente da qualidade de vida, e, é um assunto que deve ser mais explorado pela enfermeira.
Correspondência para: Lucy Aparecida de Almeida, e-mail: luaph@uol.com.br
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