A ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DO CÂNCER CÉRVICO-UTERINO
Graziele Cristina Rosa
Dr. Paticia Maluf Cury
O câncer cérvico-uterino é o segundo mais comum entre mulheres no mundo. Quase 80% dos casos ocorrem em países em desenvolvimento onde, em algumas regiões, é o câncer que mais atinge a população feminina. No Brasil, ele é a segunda localização anatômica mais freqüente de câncer em mulheres. Neste contexto, o objetivo desta revisão de literatura é ressaltar aspectos que contribuem para a prevenção e tratamento do câncer cérvico-uterino, com um olhar voltado para a atuação da enfermagem. Foi realizada uma revisão bibliográfica em diversas fontes de dados e posteriormente feita uma narração descritiva. Constatamos que o câncer cervical é passível de prevenção e detecção precoce, e, ao afastarmos os fatores de risco (principalmente o HPV) e ampliar a participação das mulheres em programas de rastreamento, estaremos contribuindo para a diminuição dessa incidência. Isso se dá por meio da educação à população feminina e o incentivo da realização da citologia cérvico-vaginal (ou teste de Papanicolaou). O tratamento da lesão cervical dependerá da sua classificação e assim também a atuação da enfermagem, cabendo-lhe além da assistência, a educação das paciente e familiares, esclarecendo o tratamento de escolha e a prevenção ou diminuição dos efeitos colaterais. O enfermeiro deve ser altamente qualificado e especializado desde a supervisão ou a coleta do material cervical até o tratamento do câncer em seu estádio mais avançado, dando não somente apoio técnico, mas também psicológicos para as mulheres nesta fase temerosa da sua vida.
Correspondência para: Graziele Cristina Rosa, e-mail: grazielerosa@yahoo.com.br
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