DOENÇA DE CHAGAS AGUDA - A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE UM SURTO
Laila Pamplona Adam
Liliana Müller Larocca
Maria Marta Nolasco Chaves
Sandra Mara Alessi Müntsch
Paulo de Oliveira Perna
Alexandra Lunardon
Kriscie Kriscianne Venturi
Josiane Aparecida Luquetta
As primeiras intervenções estatais no campo da prevenção e controle dos agravos, desenvolvidas sob paradigmas científicos datam do início do século XX. A expressão Vigilância Epidemiológica passou a ser aplicada ao controle de agravos transmissíveis na década de 1950, designada originalmente como sendo a observação sistemática e ativa de casos suspeitos ou confirmados de doenças transmissíveis. Em 1990, com a promulgação da Lei 8. 080 (Lei Orgânica da Saúde) a Vigilância Epidemiológica passa a ser estratégia imprescindível para o processo de reorganização do sistema de saúde brasileiro, sendo definida como: �conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de quaisquer mudanças nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual e coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos�. Este trabalho tem por objetivo reconhecer as ações de Vigilância Epidemiológica na detecção, prevenção e controle do agravo Doença de Chagas Aguda ocorrido no primeiro semestre de 2005 na região do litoral norte de Santa Catarina, com reflexos na população de vários estados brasileiros. A partir de fevereiro de 2005 vários casos foram notificados, mudando a rotina de várias instituições e usuários do SUS na Região Sul, resgatando a necessidade de compreender o processo saúde-doença relacionado a este agravo. Procuramos por meio de uma intensa revisão de literatura e de acompanhamento na mídia (falada e escrita) traçar a trajetória do agravo e seu impacto nas ações de vigilância epidemiológica e no processo de trabalho do Enfermeiro em Saúde Coletiva.
Correspondência para: Laila Pamplona Adam, e-mail: lailaadam@pop.com.br
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