Goiânia, 07 de novembro de 2005.

PSEUDOARTROSE DA TÍBIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Elenice Maia Pinheiro

Aritânia Gonçalves da Silva

INTRODUÇÃO: A pseudoartrose da tíbia é uma patologia que ocorre geralmente após um trauma ou fratura, onde não há consolidação da mesma após 6 meses de tratamento. Ocorrem alterações características que indicam que a consolidação não se processará: as extremidades ósseas no local da fratura tornam-se densas e arredondadas, enquanto que o traço de fratura torna-se mais evidente; o espaço entre os ossos é preenchido por tecido fibroso e em alguns casos, forma-se uma cavidade na ponte fibrosa sugerindo uma tentativa de se formar uma falsa articulação. Vários fatores favorecem a pseudoartrose como: infecção óssea, circulação insuficiente em um ou ambos os fragmentos, destruição do osso por um tumor, dissolução do hematoma pelo líquido sinovial. Já o tratamento dependerá do tipo de pseudoartrose, se atrófica, sem formação de calo ósseo, ou hipertrófica, com esboço de formação de calo ósseo; do nível de pseudoartrose; das condições das partes moles, para então escolher o método, cirúrgico ou não. OBJETIVO: Fornecer uma assistência de enfermagem qualificada a um paciente submetido à cirurgia de Pseudoartrose da Tíbia, tendo como base o referencial teórico de Wanda Horta. METODOLOGIA: É um trabalho descritivo realizado no período de 19/05 a 25/05 de 2005 na clínica de Neurortopedia do Hospital Universitário Presidente Dutra, mediante observações e acompanhamento do paciente durante seu período de internação. Os passos utilizados para alcançar o objetivo pré-estabelecido foram: histórico, diagnóstico, plano assistencial, plano de cuidados, evolução e prognóstico de enfermagem. RESULTADOS: Com a aplicação do processo de enfermagem proposto por Horta percebeu-se que o paciente obteve uma boa evolução, com diminuição das queixas álgicas no MIE, aumento da expansibilidade torácica, recebendo alta com dependência parcial da enfermagem. CONCLUSÃO: O trabalho realizado foi de grande valia, pois possibilitou o estabelecimento de metas a ser cumpridas e a formulação de um plano assistencial e um plano de cuidados que suprisse as necessidades básicas do paciente.

Correspondência para: Elenice Maia Pinheiro, e-mail: maia_lena@yahoo.com.br