VIOLÊNCIA INFANTIL: UM FATO DE NOSSA REALIDADE
Daniel Buramnn de Mendonça
Luciana Negrini
Janine Matana Serafini
Jones da Rocha Rossi
Carla Kowalski Marzari
No decorrer de experiências vivenciadas durante a prática, tivemos por objetivo realizar um estudo analisando a violência infantil, junto de suas alterações físicas e emocionais. Frente a isso cabe ao profissional de saúde prestar assistência conforme as necessidades do cliente. É considerado mal trato infanto-juvenil doméstico aquele que acontece dentro de casa, tendo como vítimas crianças e adolescentes e é geralmente cometido pelo responsável que deveria cuidar. A violência infanto-juvenil inclui basicamente as seguintes situações: dano físico, emocional, abandono e o abuso sexual. Até alguns anos atrás pensava-se que o mal trato infantil era conseqüência de transtornos psicológicos individuais como: alcoolismo, toxomania, ou de carências financeiras ou educativas. Segundo pesquisas atuais, demonstram que é produto de uma conjunção de fatores relacionados ao modelo familiar e social que valida a violência como procedimento para a solução de conflitos. Dentre os objetivos desta pesquisa, tivemos por analisar: conceitos, classificação, diagnóstico e tratamento com ligação a prática do cuidado. Para o desenvolvimento desta pesquisa, buscamos bibliografias atualizadas, artigos científicos e conversamos com agentes de saúde junto com professora orientadora. Juntamente com os profissionais da unidade básica de saúde acompanhamos durante o período de prática um cliente de 12 anos vítima de maus tratos devido ao pai ser dependente químico. Ao desenvolver este trabalho, constatamos que a violência infanto-juvenil requer uma grande atenção da equipe, como cuidado dos aspectos da integridade física e psicológica, intervenções que promovam o seu bem estar. O profissional de saúde deve perceber a complexidade da diversidade na simplicidade das queixas do cliente, para então aplicar atos de cuidado que representem a mediação no processo de melhora dentro das necessidades do ser humano ter uma vida saudável. Ao final dessa pesquisa analisamos como a violência infantil reflete na evolução do ser e do universo ao qual se encontra. Dentro das relações humanísticas, um dos papéis da enfermagem é o de prestar ajuda de forma educativa através da comunicação verbal, amenizando o sofrimento e colaborando para uma vida melhor ao cliente.
Correspondência para: Daniel Buramnn de Mendonça, e-mail: luciananegrini@hotmail.com
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