ANÁLISE DOS LOCAIS DE INSERÇÃO DO PICC EM RECÉM-NASCIDO
Edna Maria Camelo Chaves
Sônia Maria Campos Câmara
Antonia Soares do Carmo Campos
Rosemary Pires Vieira
Maria de Fátima Cruz Foeppel5
A necessidade de um acesso venoso em recém-nascidos criticamente graves em unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN) faz-se necessário para administração de soluções hidroeletróliticas, medicamentos e nutrição parenteral. O cateter de inserção periférica central (PICC) vem atender tal necessidade. Este dispositivo apresenta um tempo de permanência prolongada, pode ser inseridas a beira leito com proteção de barreira máxima e está associado a um menor risco de complicações mecânicas e infecciosas em relação aos outros cateteres centrais. Em virtude do acesso venoso limitado dos recém-nascidos, utilizou-se outras veias para inserção do cateter. O objetivo do estudo foi Analisar a inserção do PICC em diferentes veias em recém-nascidos internados na UTIN. Metodologia; trata-se um estudo descritivo, realizado na UTIN de um hospital Público, em Fortaleza-Ce. A mostra foi composta por 103 recém-nascidos que receberam um PICC para realização da terapia intravenosa. Os dados foram colhidos dos prontuários através de um formulário no período de janeiro a dezembro de 2004. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, conforme Resolução 196/96, do Conselho Nacional de Saúde/ Ministério da saúde, sobre pesquisa em seres vivos. RESULTADOS: Os locais mais utilizados para inserção foram a veias basílica com 40 (38,8%), seguida da axilar 32 (31,1%), cefálica 20(19,4%) e dorso da mão com 11 (10,7%). Os cateteres ficaram situados no terço inferior da veia cava, após confirmação radiológica. Conclui-se, que apesar das veias basílica e cefálica serem indicadas como a primeira escolha, a opção por outros locais tem sido uma alternativa viável eficaz, quando o recém-nascido apresenta as veias da região braquial comprometidas por outras punções.
Correspondência para: Rosemary Pires Vieira, e-mail: rosepires49@hotmail.com |