TEORIA DE ROGERS E SUA APLICABILIDADE EM UM GRUPO DE HIPERTENSO

Cladir Aparecida de Alves

Clair Fátima Silveira de Alves Domingues

Rosane Bernardi

Volnéia Camatti

Marizete Cerutti

Franciele Baggio

Lygia Pedroso

Liane Schroeder

INTRODUÇÃO: Avida dos seres humanos é um fenômeno de totalidade, de continuidade e de mudança criativa e dinâmica. O indivíduo não pode nunca voltar a ser algo que previamente fora. As mudanças incorporam o passado e levam a novos padrões. Para melhor assistir, a enfermeira utiliza o processo de enfermagem. Neste estudo usamos a teoria de Marta E. Rogers que trata a enfermagem como uma ciência humanista dedicada a manutenção e promoção da saúde, a prevenção da doença, o cuidado e reabilitação. OBJETIVO: Conhecer e estudar a teoria de Rogers percebendo sua possível aplicação em determinado grupo com mesma patologia e necessidades diferentes. METODOLOGIA: O estudo desenvolveu-se entre março e maio de 2005, num centro de atendimento ao público, em Chapecó-SC. O foco do estudo foi um grupo de hipertensos. O grupo formado em fevereiro de 2005 por acadêmicas do 9º período do curso de enfermagem da Unochapecó (projeto TCC), acompanha aproximadamente 30 pessoas. Para melhor entender a teoria de Rogers e observar sua aplicabilidade ao grupo entrevistamos a enfermeira da unidade e as acadêmicas responsáveis pela formação do grupo. Por sugestão destas e consenso do grupo, pensando no ser humano unitário, escolhemos dois usuários para visita domiciliar, participamos do grupo e com autorização acessamos os prontuários. RESULTADOS: Nas visitas domiciliares: conversamos com os usuários e familiares, obtivemos informções de suas origens étnicas, da patologia, tratamento, acesso a medicação, hábitos alimentares, convívio social e familiar e como o ambiente está relacionado à evolução e/ou causa da patologia. Pudemos perceber que a hipertensão tem muitas origens e que a relação que o indivíduo estabelece com o meio, é fundamental para melhora ou não do quadro. CONCLUSÃO: Após estudos, discussão em grupo e trabalho com os hipertensos concluímos que é possível a aplicação do processo de enfermagem proposto por Rogers com grupos de hipertensos, pois trabalha a indivisibilidade do indivíduo e do ambiente. Nesse processo de observar a relação dos grupos e dos indivíduos que são únicos e interagem entre si, percebemos que é impossível melhorar um quadro de hipertensão sem que haja um comprometimento efetivo da família na mudança e repadronização do estilo de vida. Para a enfermagem é importante a utilização de uma teoria na sistematização da assistência: isto qualifica o olhar a respeito do ser humano na promoção da saúde, prevenção da doença e reabilitação na busca do bem estar.

Correspondência para: Cladir Aparecida de Alves, e-mail: cladalves@unochapeco.edu.br