Goiânia, 07 de novembro de 2005.

EFICÁCIA NO TRATAMENTO DA DOR ONCOLÓGICA

Renata América Lima Torres

Maria do Socorro Nantua Evangelista

Patrícia Medeiros Souza

Roseni Abadia Oliveira

Gizele Pereira Mota

Hellen Rodrigues Gonçalves

Allinne Aoyama Regino

INTRODUÇÃO: A dor é uma dos sintomas mais freqüentes no câncer e aproximadamente 80% dos pacientes oncológicos morrem com dor não controlada. O enfermeiro tem um papel fundamental no alívio da dor podendo determinar o tipo de dor que o cliente está sentindo se é aguda ou crônica, observar as atitudes do paciente e identificar fatores que influenciam a dor e a resposta do paciente a ela. O profissional de enfermagem também pode aplicar medidas de alívio da dor como massagens superficiais, compressivas ou vibratórias, bem como proporcionar conforto físico através de camas e protetores do colchão. Os opióides são universalmente utilizados no tratamento da dor oncológica e da dor aguda. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), são três etapas para a eficácia no tratamento da dor oncológica: analgésicos não-opióides utilizados na dor branda, os analgésicos opióides fracos na dor moderada e os opióides fortes usados na dor grave, em especial a morfina. A morfina é o principal elemento ativo do ópio e seus efeitos duram de 4 a 6 horas, podendo provocar alívio da dor e da ansiedade, euforia, sedação, depressão, entre outros. No nível físico, a morfina, pode ocorrer depressão do ciclo respiratório - overdose, edema pulmonar, bradicardia, entre outros. A tolerância cruzada entre agonistas opiáceos pode causar dependência, tanto física como psicológica. A morfina normalmente é administrada por via oral para dores de câncer e parenteral para alívio rápido e completo da dor. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é verificar como um enfermeiro pode aliviar a dor do paciente e a importância dos opióides, em especial a morfina, no tratamento da dor oncológica. METODOLOGIA: Foi realizada ampla revisão bibliográfica de trabalhos publicados. RESULTADOS: A OMS estima que dos 5 milhões de pessoas que morrem de câncer a cada ano, 4 milhões morrem com dor não controlada. O enfermeiro pode aliviar a dor do paciente avaliando o tipo de dor, observando a sua intensidade na administração de analgésicos prescritos e aplicando medidas de alívio. Os opióides são fundamentais no controle da dor oncológica. A morfina é efetiva e segura quando usada corretamente, mesmo em pacientes debilitados e sua administração endovenosa é requerida freqüentemente em câncer avançado. CONCLUSÃO: O enfermeiro pode ajudar o paciente e sua família a desempenhar uma função ativa no controle da dor. Os opióides são fundamentais para o controle da dor e assim aumenta a qualidade de vida do cliente.

Correspondência para: Renata América Lima Torres, e-mail: renata_enfermagem@yahoo.com.br