EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA UNIDADE DE CENTRO CIRÚRGICO
Laryssa Luiza de Amorim Brandão
Elaine Aparecida Mye Takamatu Watanabe
Fabiana Perez Rodrigues
Clariana Dalponti
Luiz Oliveira da Silva
Nicele Matos da Silva
Cleonice Aparecida Simonetto
A importância da educação no campo da saúde é vista sob a concepção de que todas as medidas que visem o cuidado devam estar voltadas a uma atenção e implementação dos serviços, sendo baseadas e comprovadas cientificamente. A partir destas ações de educação é possível instrumentalizar profissionais interessados em aperfeiçoar-se em seu campo de atuação. Na assistência trans-operatória, compete à enfermagem proteger o paciente dos riscos inerentes às diferentes posições. Objetivo: Levantar o conhecimento dos funcionários da unidade de Centro Cirúrgico sobre as posições cirúrgicas e freqüência em atividades de educação continuada. Metodologia: Coube à amostra de 12 profissionais de enfermagem entre técnicos e auxiliares de um total de 26, de um hospital filantrópico de Dourados/MS, responder um questionário com 14 questões, abordando 9 posições cirúrgicas e o tempo da última atividade educacional freqüentada. Resultados: Quanto as atividades de educação continuada, 33,3% dos profissionais nunca participaram dessas atividades, 8,4% participaram a mais de 5 anos, 8,4% entre 2 e3 anos, outros 8,4% entre 1 e 2 anos e 41,7% participaram de um curso de atualização à menos de 1 ano. A Posição de Jacknife foi apontada por 91,6% dos profissionais como desconhecida Seguida pela Posição Semi-Rose desconhecida por 58,3% da amostra. As questões que tiveram o maior percentual de acertos foram aquelas que abordavam o Decúbito Dorsal (83,3% de acertos), Posição Litotômica (73,3%) e Decúbito Trendelemburg (66,6%). Sobre Decúbito Lateral, 100% da amostra não apresentou conhecimento da necessidade de acolchoar a lateral do joelho de baixo para evitar pressão no nervo peroneal. A Posição de Sims foi reconhecida como Decúbito Lateral por 33,3%, a Posição de Proclive reconhecida como Trendelemburg Reversa por 50% e 58,3% da amostra soube identificar corretamente sua descrição. Considerações Finais: Percebeu-se a necessidade de intensificar as ações de educacionais, já que grande 33,3% dos profissionais nunca participou de um curso de atualização. O profissional que tem o interesse e a oportunidade de se aperfeiçoar e atualizar-se, deixa de ser um reprodutor de tarefas e passa a ser senhor da técnica e conhecedor de suas potencialidades, desenvolvendo uma competência criativa e sendo um trabalhador competente. Assim fica claro que a capacitação de profissionais além de melhorar a assistência prestada ao cliente, também beneficia o próprio profissional.
Correspondência para: Laryssa Luiza de Amorim Brandão, e-mail: laryssabrandao@hotmail.com
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